o franco atirador: João Pedro George contra as toupeiras.

30-06-2011
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Ontem li um protesto irado do João Pedro George, no Esplanar, contra a crítica literária jornalística de fachada e os textos que se escrevem em função dos favores, críticas que se cozinham como benesses e mesuras a amigos e colegas de trabalho. Toda aquela indignação, confesso, abananou-me. E como tal, decidi tirar a limpo que vexame horrendo teriam infligido ao ânimo puro do João Pedro George.Aparentemente o culpado do incêndio era o José Mário Silva, jornalista no DN, que resolvera compor um panegírico ao livro de um tal Nuno Costa Santos, amigo pessoal, colaborador no mesmo jornal, e seu comparsa na equipa que organiza o É a Cultura, Estúpido, a decorrer no S. Luiz. O post do João Pedro George, aliás, teve a graça de dar azo a um diálogo picante entre celebridades. Pedro Mexia, Eduardo Pitta e Pacheco Pereira brandiram argumentos sobre o acesso aos media dos formadores de opinião. Quem não reagiu foi o visado, o próprio José Mário Silva, que devia estar em casa a dedicar mais um poema a outro colega portentoso lá do jornal.Enquanto me ria, decidi assistir ao Livro Aberto, do Francisco José Viegas - na RTPN. O entrevistado da noite chamava-se José Rodrigues dos Santos, escritor de renome e ex-Director de Informação - da RTP. Apesar desta curiosa proximidade entre siglas, as palavras “favor”, “mesura” ou “benesse” não costumam ocorrer-me à mesma velocidade com que explodem no cérebro activo do João Pedro George. Por isso limitei-me a encolher os ombros e a visitar o site do programa, para tentar saber quem iriam convidar no próximo dia 11. E olha, que engraçado: não é que vai ser o João Pedro George? O mesmo que lá esteve no dia 19 deste mês, a falar dos melhores livros de 2005. João Pedro: eu começo a achar que você tem toda a razão. Isto, de facto, é muito pequeno.

Ontem li um protesto irado do João Pedro George, no Esplanar, contra a crítica literária jornalística de fachada e os textos que se escrevem em função dos favores, críticas que se cozinham como benesses e mesuras a amigos e colegas de trabalho. Toda aquela indignação, confesso, abananou-me. E como tal, decidi tirar a limpo que vexame horrendo teriam infligido ao ânimo puro do João Pedro George.Aparentemente o culpado do incêndio era o José Mário Silva, jornalista no DN, que resolvera compor um panegírico ao livro de um tal Nuno Costa Santos, amigo pessoal, colaborador no mesmo jornal, e seu comparsa na equipa que organiza o É a Cultura, Estúpido, a decorrer no S. Luiz. O post do João Pedro George, aliás, teve a graça de dar azo a um diálogo picante entre celebridades. Pedro Mexia, Eduardo Pitta e Pacheco Pereira brandiram argumentos sobre o acesso aos media dos formadores de opinião. Quem não reagiu foi o visado, o próprio José Mário Silva, que devia estar em casa a dedicar mais um poema a outro colega portentoso lá do jornal.Enquanto me ria, decidi assistir ao Livro Aberto, do Francisco José Viegas - na RTPN. O entrevistado da noite chamava-se José Rodrigues dos Santos, escritor de renome e ex-Director de Informação - da RTP. Apesar desta curiosa proximidade entre siglas, as palavras “favor”, “mesura” ou “benesse” não costumam ocorrer-me à mesma velocidade com que explodem no cérebro activo do João Pedro George. Por isso limitei-me a encolher os ombros e a visitar o site do programa, para tentar saber quem iriam convidar no próximo dia 11. E olha, que engraçado: não é que vai ser o João Pedro George? O mesmo que lá esteve no dia 19 deste mês, a falar dos melhores livros de 2005. João Pedro: eu começo a achar que você tem toda a razão. Isto, de facto, é muito pequeno.

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