Abencerragem: Antologia Improvável #406

03-07-2011
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Lá no horizonteo fogoe as silhuetas escuras dos imbondeirosde braços erguidosNo ar o cheiro verde das palmeiras queimadasPoesia africanaNa estradaa fila de carregadores bailundosgemendo sob o peso da crueiraNo quartoa mulatinha dos olhos meigosretocando o rosto com rouge e pó de arrozA mulher debaixo dos panos fartos remexe as ancasNa cama o homem insone pensandoem comprar garfos e facas para comer à mesaNo céu o reflexodo fogoe as silhuetas dos negros batucandode braços erguidosNo ar a melodia quente das marimbasPoesia africanaE na estrada os carregadoresno quarto a mulatinhana cama o homem insoneOs braseiros consumindoconsumindoa terra quente dos horizontes em fogo.Poemas / No Reino de Caliban II(edição de Manuel Ferreira)


Lá no horizonteo fogoe as silhuetas escuras dos imbondeirosde braços erguidosNo ar o cheiro verde das palmeiras queimadasPoesia africanaNa estradaa fila de carregadores bailundosgemendo sob o peso da crueiraNo quartoa mulatinha dos olhos meigosretocando o rosto com rouge e pó de arrozA mulher debaixo dos panos fartos remexe as ancasNa cama o homem insone pensandoem comprar garfos e facas para comer à mesaNo céu o reflexodo fogoe as silhuetas dos negros batucandode braços erguidosNo ar a melodia quente das marimbasPoesia africanaE na estrada os carregadoresno quarto a mulatinhana cama o homem insoneOs braseiros consumindoconsumindoa terra quente dos horizontes em fogo.Poemas / No Reino de Caliban II(edição de Manuel Ferreira)

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