Cinco Quartos de Laranja: De Assis ao Lago Trasimeno

26-01-2012
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Fazia calor e o céu brilhava de azul intenso. O estômago dizia-nos que já passava da hora de almoço. Quando chegámos a Assis, vindos de Perúgia, a nossa primeira preocupação foi encontrar um local para nos sentarmos e almoçar. O primeiro sítio que escolhemos foi uma simpática esplanada coberta pela sombra de uma grande árvore. O sítio parecia-nos fresco e acolhedor, com várias mesas redondas tapadas com toalhas de tecido. À pergunta se nos poderíamos sentar, fomos rapidamente recebidos com: "Já não servimos. Só até às duas", respondeu-nos educadamente o empregado. Ora bem, seguimos em peregrinação até outra porta que nos servisse almoço. Escolhemos um restaurante pequeno, com vários comensais sentados, junto a uma escadaria com missionários e alguns turistas sentados. Perante a pergunta, se ainda serviam almoço, a jovem que andava atarefada a servir às mesas disse-nos:"Não. Só até às duas!". Entre nós, trocámos olhares e pensámos que em Assis só servem refeições até às duas da tarde!? Estávamos tramados! É que o ponteiro do relógio já estava nas três.

Perante o desejo fracassado de um almoço farto e reconfortante, acabámos por nos sentar na esplanada de um café. O que pedir? Uma fatia de piza para cada um e uma salada caprese. A salada foi quase por favor, pois ao meu pedido informaram-me prontamente que a cozinha estava fechada, mas vá lá iam fazer. Esta não foi uma das refeições dignas de registo da nossa viagem, mas pelo menos ficou-nos o aviso. Em terra alheia, o melhor é almoçar cedo!

Assis é uma cidade limpa, cuidada e cheia de turistas (nomeadamente de cariz religioso). Ruas estreitas, com caminhos empedrados. Casas bonitas e cuidadas. Com varandas cheias de flores. No centro, encontrámos várias lojas de doces e gelados. Montras cheias de suspiros.

Para além de contemplarmos a bonita vista sobre o vale em volta da cidade, entrámos na Basílica de São Francisco de Assis. Foi aqui que nasceu e morreu São Francisco. Na Basílica pode-se visitar o seu túmulo.

Saímos de Assis ao final da tarde. Chegámos a Passignano Sul Trasimeno, uma localidade veraneante, junto ao Lago Trasimeno ao pôr-do-sol. Um passeio junto ao lago e depois de algumas fotos escolhemos jantar na esplanada do restaurante do Hotel Lido, com uma vista privilegiada sobre a Ilha Maggiore e com a Lua, lá no alto, a olhar para nós.

Decidimos começar a refeição com uma mistura de peixes do lago fritos. Em Itália as frituras de peixe ou marisco são muito comuns. Eu nesse dia, para prato principal, optei por um risotto de mascarpone com meloa cantalupe. Curiosa combinação de sabores. O ligeiro travo doce do arroz era cortado com o sabor fresco da meloa. Depois do jantar, assim que entrei no carro adormeci. Quando acordei, já tínhamos chegado ao nosso próximo destino, Florença.

Fazia calor e o céu brilhava de azul intenso. O estômago dizia-nos que já passava da hora de almoço. Quando chegámos a Assis, vindos de Perúgia, a nossa primeira preocupação foi encontrar um local para nos sentarmos e almoçar. O primeiro sítio que escolhemos foi uma simpática esplanada coberta pela sombra de uma grande árvore. O sítio parecia-nos fresco e acolhedor, com várias mesas redondas tapadas com toalhas de tecido. À pergunta se nos poderíamos sentar, fomos rapidamente recebidos com: "Já não servimos. Só até às duas", respondeu-nos educadamente o empregado. Ora bem, seguimos em peregrinação até outra porta que nos servisse almoço. Escolhemos um restaurante pequeno, com vários comensais sentados, junto a uma escadaria com missionários e alguns turistas sentados. Perante a pergunta, se ainda serviam almoço, a jovem que andava atarefada a servir às mesas disse-nos:"Não. Só até às duas!". Entre nós, trocámos olhares e pensámos que em Assis só servem refeições até às duas da tarde!? Estávamos tramados! É que o ponteiro do relógio já estava nas três.

Perante o desejo fracassado de um almoço farto e reconfortante, acabámos por nos sentar na esplanada de um café. O que pedir? Uma fatia de piza para cada um e uma salada caprese. A salada foi quase por favor, pois ao meu pedido informaram-me prontamente que a cozinha estava fechada, mas vá lá iam fazer. Esta não foi uma das refeições dignas de registo da nossa viagem, mas pelo menos ficou-nos o aviso. Em terra alheia, o melhor é almoçar cedo!

Assis é uma cidade limpa, cuidada e cheia de turistas (nomeadamente de cariz religioso). Ruas estreitas, com caminhos empedrados. Casas bonitas e cuidadas. Com varandas cheias de flores. No centro, encontrámos várias lojas de doces e gelados. Montras cheias de suspiros.

Para além de contemplarmos a bonita vista sobre o vale em volta da cidade, entrámos na Basílica de São Francisco de Assis. Foi aqui que nasceu e morreu São Francisco. Na Basílica pode-se visitar o seu túmulo.

Saímos de Assis ao final da tarde. Chegámos a Passignano Sul Trasimeno, uma localidade veraneante, junto ao Lago Trasimeno ao pôr-do-sol. Um passeio junto ao lago e depois de algumas fotos escolhemos jantar na esplanada do restaurante do Hotel Lido, com uma vista privilegiada sobre a Ilha Maggiore e com a Lua, lá no alto, a olhar para nós.

Decidimos começar a refeição com uma mistura de peixes do lago fritos. Em Itália as frituras de peixe ou marisco são muito comuns. Eu nesse dia, para prato principal, optei por um risotto de mascarpone com meloa cantalupe. Curiosa combinação de sabores. O ligeiro travo doce do arroz era cortado com o sabor fresco da meloa. Depois do jantar, assim que entrei no carro adormeci. Quando acordei, já tínhamos chegado ao nosso próximo destino, Florença.

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