A voz da Raquel Freire nunca será amordaçada

01-06-2020
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Um dos jornalistas do regime, José Manuel Fernandes, já tinha dado sinais de que a voz da Raquel Freire na Antena 1 era incómoda. E só quem não estivesse atento aos sinais que vão saindo do actual Governo é que poderia pensar que a sua crónica iria ser tolerada durante muito mais tempo.

Não foi. Em directo, hoje, a Raquel Freire anunciou que esta tinha sido a sua última crónica. Nesta sociedade de pensamento único em que, na Comunicação Social, não é permitida uma voz diferente da do Governo, o desfecho é aquele que se esperava. Continuando o seu trabalho de purga de todos aqueles que se atrevem a pôr em causa o esforço patriótico de Passos Coelho e seus apaniguados, o comissário político do PSD no Governo, Miguel Relvas, silenciou mais uma voz. Chegou a vez da Raquel Freire, como já tinha chegado a de Pedro Rosa Mendes, com o destino traçado desde que se atreveu a criticar a fantochada que foi a presença do Ministro dos Assuntos Parlamentares em Angola, acompanhado do Prós e Contras e da inefável Matos Ferreira, sempre pronta a servir todos os Governos.

Felizmente para todos nós, nesta pseudo-democracia em que vivemos nada se esgota na Antena 1. Continuaremos a ter o privilégio de ouvir e de ler a Raquel Freire por aqui e por onde ela quiser. Porque a voz de quem preza a liberdade nunca será amordaçada.

Um dos jornalistas do regime, José Manuel Fernandes, já tinha dado sinais de que a voz da Raquel Freire na Antena 1 era incómoda. E só quem não estivesse atento aos sinais que vão saindo do actual Governo é que poderia pensar que a sua crónica iria ser tolerada durante muito mais tempo.

Não foi. Em directo, hoje, a Raquel Freire anunciou que esta tinha sido a sua última crónica. Nesta sociedade de pensamento único em que, na Comunicação Social, não é permitida uma voz diferente da do Governo, o desfecho é aquele que se esperava. Continuando o seu trabalho de purga de todos aqueles que se atrevem a pôr em causa o esforço patriótico de Passos Coelho e seus apaniguados, o comissário político do PSD no Governo, Miguel Relvas, silenciou mais uma voz. Chegou a vez da Raquel Freire, como já tinha chegado a de Pedro Rosa Mendes, com o destino traçado desde que se atreveu a criticar a fantochada que foi a presença do Ministro dos Assuntos Parlamentares em Angola, acompanhado do Prós e Contras e da inefável Matos Ferreira, sempre pronta a servir todos os Governos.

Felizmente para todos nós, nesta pseudo-democracia em que vivemos nada se esgota na Antena 1. Continuaremos a ter o privilégio de ouvir e de ler a Raquel Freire por aqui e por onde ela quiser. Porque a voz de quem preza a liberdade nunca será amordaçada.

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