BPI dispara 5% com 'upgrade' da Fitch

31-07-2014
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BPI dispara 5% com 'upgrade' da Fitch

Eudora Ribeiro

18 Jul 2012

Acções do BPI deram nas vistas em Lisboa, após a Fitch ter melhorado o 'rating' de viabilidade, mas foi a Sonae que liderou os ganhos.

Os títulos do banco liderado por Fernando Ulrich aceleraram hoje 4,81% até aos 0,545 euros, a melhor sessão em duas semanas e meia, depois de terem disparado 7,5% durante a sessão, a beneficiar de uma revisão em alta do seu 'rating' de viabilidade atribuído pela Fitch, de acordo com 'traders'.

"O BPI está a beneficiar da subida do 'rating' de viabilidade pela Fitch, que foi mais positiva para o BPI [do que para o BCP e CGD]. Embora este 'upgrade' signifique apenas que a situação, no entender da Fitch, passou de muito má para má", afirmou Emanuel Vieira, da Golden Broker, à Reuters.

No total foram negociados mais de dois milhões de papéis do BPI, quase o dobro da liquidez média diária do último ano.

A Fitch melhorou ontem os 'ratings' de viabilidade do BPI de 'cc' para 'bb-', na sequência da aprovação do processo de recapitalização do banco, no valor de 1.500 milhões de euros. A agência de notação financeira também reviu em alta a nota da Caixa Geral de Depósitos (CGD), de 'b' para 'bb-', e do BCP, de 'cc' para 'b'. A Fitch justificou estes 'upgrades' argumentando que as novas avaliações reflectem a melhoria dos 'core capital' das três instituições e a sua perspectiva de que os bancos estão agora melhor posicionados para enfrentar a futura deterioração da qualidade dos activos de crédito.

Já Gualter Pacheco, da Go Bulling, comentou que "as acções do BPI estão a beneficiar da percepção que existe no mercado sobre o aumento de capital, que deverá ser assegurado pelos principais accionistas, sem necessidade de o Estado garantir o sucesso da operação".

Recorde-se que no final de Junho, os accionistas do BPI aprovaram o plano de recapitalização do BPI, que incluiu uma injecção de capital estatal no valor de 1.300 milhões de euros, além de um aumento de capital de 200 milhões de euros, que arranca amanhã e termina a 3 de Agosto.

Já o BCP encerrou inalterado nos 0,098 euros, enquanto o BES, que não recorreu ao capital público no seu processo de recapitalização, cedeu 1,67% para 0,53 euros.

E foi neste cenário que o PSI 20, principal índice português, somou 0,21% para 4.860,81 pontos, a acompanhar os avanços do resto das praças europeias, que foram impulsionadas por resultados empresariais acima do esperado, dados económicos melhores que o antecipado nos EUA e pelos avanços também em Wall Street.

Os investidores ficaram a saber que houve um aumento de quase 7% no número de casas que começaram a ser construídas na maior economia do mundo em Maio, o que corresponde à maior subida em quase quatro anos.

Por Lisboa foi contudo a Sonae que liderou os ganhos, com um avanço de 5,18% até aos 0,447 euros, com uma liquidez em linha com a média diária dos últimos 12 meses.

BPI dispara 5% com 'upgrade' da Fitch

Eudora Ribeiro

18 Jul 2012

Acções do BPI deram nas vistas em Lisboa, após a Fitch ter melhorado o 'rating' de viabilidade, mas foi a Sonae que liderou os ganhos.

Os títulos do banco liderado por Fernando Ulrich aceleraram hoje 4,81% até aos 0,545 euros, a melhor sessão em duas semanas e meia, depois de terem disparado 7,5% durante a sessão, a beneficiar de uma revisão em alta do seu 'rating' de viabilidade atribuído pela Fitch, de acordo com 'traders'.

"O BPI está a beneficiar da subida do 'rating' de viabilidade pela Fitch, que foi mais positiva para o BPI [do que para o BCP e CGD]. Embora este 'upgrade' signifique apenas que a situação, no entender da Fitch, passou de muito má para má", afirmou Emanuel Vieira, da Golden Broker, à Reuters.

No total foram negociados mais de dois milhões de papéis do BPI, quase o dobro da liquidez média diária do último ano.

A Fitch melhorou ontem os 'ratings' de viabilidade do BPI de 'cc' para 'bb-', na sequência da aprovação do processo de recapitalização do banco, no valor de 1.500 milhões de euros. A agência de notação financeira também reviu em alta a nota da Caixa Geral de Depósitos (CGD), de 'b' para 'bb-', e do BCP, de 'cc' para 'b'. A Fitch justificou estes 'upgrades' argumentando que as novas avaliações reflectem a melhoria dos 'core capital' das três instituições e a sua perspectiva de que os bancos estão agora melhor posicionados para enfrentar a futura deterioração da qualidade dos activos de crédito.

Já Gualter Pacheco, da Go Bulling, comentou que "as acções do BPI estão a beneficiar da percepção que existe no mercado sobre o aumento de capital, que deverá ser assegurado pelos principais accionistas, sem necessidade de o Estado garantir o sucesso da operação".

Recorde-se que no final de Junho, os accionistas do BPI aprovaram o plano de recapitalização do BPI, que incluiu uma injecção de capital estatal no valor de 1.300 milhões de euros, além de um aumento de capital de 200 milhões de euros, que arranca amanhã e termina a 3 de Agosto.

Já o BCP encerrou inalterado nos 0,098 euros, enquanto o BES, que não recorreu ao capital público no seu processo de recapitalização, cedeu 1,67% para 0,53 euros.

E foi neste cenário que o PSI 20, principal índice português, somou 0,21% para 4.860,81 pontos, a acompanhar os avanços do resto das praças europeias, que foram impulsionadas por resultados empresariais acima do esperado, dados económicos melhores que o antecipado nos EUA e pelos avanços também em Wall Street.

Os investidores ficaram a saber que houve um aumento de quase 7% no número de casas que começaram a ser construídas na maior economia do mundo em Maio, o que corresponde à maior subida em quase quatro anos.

Por Lisboa foi contudo a Sonae que liderou os ganhos, com um avanço de 5,18% até aos 0,447 euros, com uma liquidez em linha com a média diária dos últimos 12 meses.

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