Banco de Portugal confia numa "solução privada" para o BES

31-07-2014
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Banco de Portugal confia numa "solução privada" para o BES

Paulo Zacarias Gomes

paulo.gomes@economico.pt

28 Jul 2014

Banco de Portugal reitera solidez do BES e diz que há investidores privados interessados em entrar no capital do banco, se for necessário um reforço de capital. No limite, existe ainda a linha de recapitalização do Estado.

O Banco de Portugal garantiu hoje, em comunicado, que o BES tem condições para superar os impactos negativos da exposição ao Grupo Espírito Santo. Apesar de confiar numa solução privada, Carlos Costa salvaguarda que em última instância há a possibilidade de o banco recorrer a ajudas públicas.

Num comunicado enviado ao final da noite desta segunda-feira, referindo-se a "notícias divulgadas (...) sobre um eventual resultado negativo" do BES no primeiro semestre, o Banco de Portugal refere que além da actual almofada de capital (no valor de 2,1 mil milhões de euros), há ainda o interesse de várias entidades em "assumirem uma posição de referência", que indicia que é possível uma solução apenas com o envolvimento de investidores privados no reforço de capital do banco.

"No limite, se necessário, está disponível a linha de recapitalização pública criada no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira, que poderá ser utilizada para suportar qualquer necessidade de capital de um banco português, no enquadramento legal relevante e em aplicação das regras de ajuda estatal", refere o mesmo comunicado, que conclui reiterando que "a solvência do BES e a segurança dos fundos confiados ao banco estão asseguradas".

O BES apresenta contas semestrais na próxima quarta-feira, dia 30. A edição desta segunda-feira do Expresso Diário avançava que o prejuízo semestral do BES poderia chegar próximo dos 3 mil milhões de euros.

Banco de Portugal confia numa "solução privada" para o BES

Paulo Zacarias Gomes

paulo.gomes@economico.pt

28 Jul 2014

Banco de Portugal reitera solidez do BES e diz que há investidores privados interessados em entrar no capital do banco, se for necessário um reforço de capital. No limite, existe ainda a linha de recapitalização do Estado.

O Banco de Portugal garantiu hoje, em comunicado, que o BES tem condições para superar os impactos negativos da exposição ao Grupo Espírito Santo. Apesar de confiar numa solução privada, Carlos Costa salvaguarda que em última instância há a possibilidade de o banco recorrer a ajudas públicas.

Num comunicado enviado ao final da noite desta segunda-feira, referindo-se a "notícias divulgadas (...) sobre um eventual resultado negativo" do BES no primeiro semestre, o Banco de Portugal refere que além da actual almofada de capital (no valor de 2,1 mil milhões de euros), há ainda o interesse de várias entidades em "assumirem uma posição de referência", que indicia que é possível uma solução apenas com o envolvimento de investidores privados no reforço de capital do banco.

"No limite, se necessário, está disponível a linha de recapitalização pública criada no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira, que poderá ser utilizada para suportar qualquer necessidade de capital de um banco português, no enquadramento legal relevante e em aplicação das regras de ajuda estatal", refere o mesmo comunicado, que conclui reiterando que "a solvência do BES e a segurança dos fundos confiados ao banco estão asseguradas".

O BES apresenta contas semestrais na próxima quarta-feira, dia 30. A edição desta segunda-feira do Expresso Diário avançava que o prejuízo semestral do BES poderia chegar próximo dos 3 mil milhões de euros.

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