S&P sobe rating do BCP
Económico
29 Jul 2014
Melhoria da notação de risco em um nível, de B para B+, ocorre depois de concluído o aumento de capital de 2,2 mil milhões de euros.
A agência norte-americana Standard & Poor's subiu hoje em um nível a classificação de risco da dívida de longo prazo do BCP, de B para B+, na sequência do sucesso do aumento de capital do banco no montante de 2,2 mil milhões de euros.
"O BCP reforçou a sua posição de capital depois de concluir com sucesso um aumento de capital de 2,2 mil milhões de euros. Acreditamos que o banco será capaz de manter um nível de capital confortável", precisou a agência num comunicado divulgado hoje.
Acrescentou que "embora seja expectável que o banco continue a apresentar prejuízos este ano, e regressar aos lucros apenas em 2015, o banco será capaz de manter um rácio de capital ajustado do risco entre os 3,5% e os 4% nos próximos 12 a 18 meses".
Apesar da crise no Grupo Espírito Santo, os analistas da S&P acreditam que os riscos para o BCP estão "contidos".
"As nossas previsões para os resultados assumem que qualquer potencial aumento das imparidades face à exposição ao GES, que na nossa opinião estão contidas, não serão materiais e, por isso, não afectam substancialmente as nossas avaliações para o capital e resultados do banco", sublinha a agência de rating.
O BCP registou prejuízos de 62,24 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, valor que compara com perdas de 488,2 milhões de euros no primeiro semestre do ano passado. Este valor, apresentado ontem, foi inferior ao estimado pelos analistas sondados pela Reuters, que apontavam para prejuízos de 76 milhões.
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S&P sobe rating do BCP
Económico
29 Jul 2014
Melhoria da notação de risco em um nível, de B para B+, ocorre depois de concluído o aumento de capital de 2,2 mil milhões de euros.
A agência norte-americana Standard & Poor's subiu hoje em um nível a classificação de risco da dívida de longo prazo do BCP, de B para B+, na sequência do sucesso do aumento de capital do banco no montante de 2,2 mil milhões de euros.
"O BCP reforçou a sua posição de capital depois de concluir com sucesso um aumento de capital de 2,2 mil milhões de euros. Acreditamos que o banco será capaz de manter um nível de capital confortável", precisou a agência num comunicado divulgado hoje.
Acrescentou que "embora seja expectável que o banco continue a apresentar prejuízos este ano, e regressar aos lucros apenas em 2015, o banco será capaz de manter um rácio de capital ajustado do risco entre os 3,5% e os 4% nos próximos 12 a 18 meses".
Apesar da crise no Grupo Espírito Santo, os analistas da S&P acreditam que os riscos para o BCP estão "contidos".
"As nossas previsões para os resultados assumem que qualquer potencial aumento das imparidades face à exposição ao GES, que na nossa opinião estão contidas, não serão materiais e, por isso, não afectam substancialmente as nossas avaliações para o capital e resultados do banco", sublinha a agência de rating.
O BCP registou prejuízos de 62,24 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, valor que compara com perdas de 488,2 milhões de euros no primeiro semestre do ano passado. Este valor, apresentado ontem, foi inferior ao estimado pelos analistas sondados pela Reuters, que apontavam para prejuízos de 76 milhões.