Sindicato pede reapreciação do caso Relvas

28-07-2012
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PS queria ouvir ministro no Parlamento, mas o PSD vai vetar.

O Sindicato de Jornalistas quer que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social reaprecie o caso que opôs uma jornalista do Público e o ministro Miguel Relvas. A deliberação do regulador, conhecida ontem, deu como não provadas as alegadas pressões e ameaças do ministro que tutela a comunicação social.

Em comunicado, enviado à ERC e aos partidos, a direcção do Sindicato considera que "não foram esgotadas todas as possibilidades de averiguação e de esclarecimento" em relação ao caso. Para o órgão, tais "imputações, a confirmarem-se, tornariam política e moralmente insustentável a manutenção de Miguel Relvas no Governo, e muito menos no de ministro com a responsabilidade da área da Comunicação Social".

No mesmo documento, o Sindicato dos Jornalistas considera que "não é necessário "verificar-se" a ameaça de boicote de um ministro. Basta que a ameaça tenha existido, como comprovadamente existiu, para que o Regulador, em ordem a cumprir o seu dever de velar pela independência dos meios de informação face ao poder político, da liberdade da actividade dos jornalistas e dos meios de informação, da garantia de não discriminação - seja por quem for! - e também da preservação da independência da própria ERC, se pronuncie claramente e condene inequivocamente tal conduta".

O pedido formal já seguiu para a entidade liderada por Carlos Magno.

O PS anunciou também, hoje, que iria apresentar um requerimento para ouvir Miguel Relvas no Parlamento. Na voz da deputada Francisca Almeida, o PSD já disse que irá votar contra a ida do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares por considerar que a deliberação da ERC é clara.

PS queria ouvir ministro no Parlamento, mas o PSD vai vetar.

O Sindicato de Jornalistas quer que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social reaprecie o caso que opôs uma jornalista do Público e o ministro Miguel Relvas. A deliberação do regulador, conhecida ontem, deu como não provadas as alegadas pressões e ameaças do ministro que tutela a comunicação social.

Em comunicado, enviado à ERC e aos partidos, a direcção do Sindicato considera que "não foram esgotadas todas as possibilidades de averiguação e de esclarecimento" em relação ao caso. Para o órgão, tais "imputações, a confirmarem-se, tornariam política e moralmente insustentável a manutenção de Miguel Relvas no Governo, e muito menos no de ministro com a responsabilidade da área da Comunicação Social".

No mesmo documento, o Sindicato dos Jornalistas considera que "não é necessário "verificar-se" a ameaça de boicote de um ministro. Basta que a ameaça tenha existido, como comprovadamente existiu, para que o Regulador, em ordem a cumprir o seu dever de velar pela independência dos meios de informação face ao poder político, da liberdade da actividade dos jornalistas e dos meios de informação, da garantia de não discriminação - seja por quem for! - e também da preservação da independência da própria ERC, se pronuncie claramente e condene inequivocamente tal conduta".

O pedido formal já seguiu para a entidade liderada por Carlos Magno.

O PS anunciou também, hoje, que iria apresentar um requerimento para ouvir Miguel Relvas no Parlamento. Na voz da deputada Francisca Almeida, o PSD já disse que irá votar contra a ida do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares por considerar que a deliberação da ERC é clara.

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