A deputada que criticou a norma interna do PSD que obriga os futuros parlamentares do partido a renunciarem ao mandato em caso de "persistente divergência com as orientações do grupo parlamentar" anunciou ontem que não voltará a ser candidata no próximo mandato.
Francisca Almeida, eleita pelo círculo de Braga nas duas últimas legislaturas (2009-2011 e 2011-2015), ressalvou no entanto ao DN que não há nenhuma razão política que justifique este seu afastamento da atividade parlamentar - apenas uma vontade pessoal de retomar a atividade profissional como advogada (no escritório do Porto da sociedade Quatrecasas-Gonçalves Pereira, uma das mais influentes em Portugal).
Na nota crítica que escreveu no Facebook sobre a norma interna aprovada no último Conselho Nacional do PSD, Francisca Almeida disse que "alguém deveria ter recordado" aos membros daquele órgão do partido que, "nos termos da nossa Constituição, "os deputados exercem livremente o seu mandato"". Disse também que uma norma como a aprovada "além de não honrar este princípio não estimula o pluralismo no contexto do GPPSD e do próprio partido".
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Justificando, ainda naquela rede social, a decisão de não voltar a ser deputada, Francisca Almeida recorda sempre ter defendido "a natureza "transitória" do exercício das funções de deputado". Hoje participará no último jantar desta legislatura entre os deputados do PSD e Passos Coelho.
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A deputada que criticou a norma interna do PSD que obriga os futuros parlamentares do partido a renunciarem ao mandato em caso de "persistente divergência com as orientações do grupo parlamentar" anunciou ontem que não voltará a ser candidata no próximo mandato.
Francisca Almeida, eleita pelo círculo de Braga nas duas últimas legislaturas (2009-2011 e 2011-2015), ressalvou no entanto ao DN que não há nenhuma razão política que justifique este seu afastamento da atividade parlamentar - apenas uma vontade pessoal de retomar a atividade profissional como advogada (no escritório do Porto da sociedade Quatrecasas-Gonçalves Pereira, uma das mais influentes em Portugal).
Na nota crítica que escreveu no Facebook sobre a norma interna aprovada no último Conselho Nacional do PSD, Francisca Almeida disse que "alguém deveria ter recordado" aos membros daquele órgão do partido que, "nos termos da nossa Constituição, "os deputados exercem livremente o seu mandato"". Disse também que uma norma como a aprovada "além de não honrar este princípio não estimula o pluralismo no contexto do GPPSD e do próprio partido".
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Justificando, ainda naquela rede social, a decisão de não voltar a ser deputada, Francisca Almeida recorda sempre ter defendido "a natureza "transitória" do exercício das funções de deputado". Hoje participará no último jantar desta legislatura entre os deputados do PSD e Passos Coelho.