Francisca Almeida será a vice-presidente da comissão de inquérito parlamentar à aquisição de equipamentos militares pelo Estado, indicada pelo PSD. Ontem, na tomada de posse da comissão, conferida por Assunção Esteves, o PSD pediu mais algumas horas para que fosse revelado o nome da agora vice-presidente.
A presidência da comissão de inquérito à aquisição, entre outros, dos submarinos e dos blindados Pandur, comprados em 2006 quando Paulo Portas era ministro da Defesa no governo de Durão Barroso, foi atribuída a Telmo Correia, do CDS. Filipe Neto Brandão, deputado do PS, estará ao lado de Francisca Almeida como vice-presidente indicado pelos socialistas.
Segundo apurou o SOL, Paulo Mota Pinto, deputado do PSD, terá sido a primeira escolha da direcção parlamentar dos sociais-democratas para a vice-presidência da comissão parlamentar de inquérito que tem 120 dias para “averiguar a verdade dos factos”, segundo a presidente da AR. O ex-juíz do Tribunal Constitucional e deputado do PSD, porém, terá manifestado indisponibilidade para assumir o cargo, apesar de ter tomado posse ontem como membro efectivo na mesma comissão.
Contactado pelo SOL, Paulo Mota Pinto desmente e diz que “não passa de um boato”.
A comissão, que surge de uma iniciativa do PS, é composta por sete deputados do PSD, seis do PS, dois do CDS, dois do PCP e 1 do BE
ricardo.rego@sol.pt
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Francisca Almeida será a vice-presidente da comissão de inquérito parlamentar à aquisição de equipamentos militares pelo Estado, indicada pelo PSD. Ontem, na tomada de posse da comissão, conferida por Assunção Esteves, o PSD pediu mais algumas horas para que fosse revelado o nome da agora vice-presidente.
A presidência da comissão de inquérito à aquisição, entre outros, dos submarinos e dos blindados Pandur, comprados em 2006 quando Paulo Portas era ministro da Defesa no governo de Durão Barroso, foi atribuída a Telmo Correia, do CDS. Filipe Neto Brandão, deputado do PS, estará ao lado de Francisca Almeida como vice-presidente indicado pelos socialistas.
Segundo apurou o SOL, Paulo Mota Pinto, deputado do PSD, terá sido a primeira escolha da direcção parlamentar dos sociais-democratas para a vice-presidência da comissão parlamentar de inquérito que tem 120 dias para “averiguar a verdade dos factos”, segundo a presidente da AR. O ex-juíz do Tribunal Constitucional e deputado do PSD, porém, terá manifestado indisponibilidade para assumir o cargo, apesar de ter tomado posse ontem como membro efectivo na mesma comissão.
Contactado pelo SOL, Paulo Mota Pinto desmente e diz que “não passa de um boato”.
A comissão, que surge de uma iniciativa do PS, é composta por sete deputados do PSD, seis do PS, dois do CDS, dois do PCP e 1 do BE
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