PSD acusa PS de ensaiar pedido de demissão de Relvas

11-07-2012
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A deputada do PSD Carla Rodrigues acusou, nesta terça-feira, o socialista Filipe Neto Brandão de «ensaiar timidamente um pedido de demissão» do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, como consequência do caso das pressões ao jornal Público.

«O senhor deputado ensaiou aqui timidamente um pedido de demissão do senhor ministro Miguel Relvas, era isso que queria fazer?», questionou a social-democrata, citada pela Lusa, dirigindo-se a Neto Brandão durante a audição de Miguel Relvas na comissão parlamentar de Ética.

Na sua intervenção, o deputado do PS considerou que o comportamento do ministro no caso com o jornal Público não é «eticamente irrepreensível» e citou o relatório feito pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

«Juízo negativo no plano ético e institucional, diz o relatório, ilibar em toda a linha não será, só se estiver a falar de uma linha de pesca, porque isso não é o que diz o relatório que tenho à minha frente», disse, ironizando sobre a expressão utilizada constantemente pelo ministro durante a audição.

Depois, Neto Brandão perguntou a Miguel Relvas se «numa democracia sadia, para que um membro do Governo reconheça que não tem condições para continuar no cargo» é necessário que seja uma autoridade independente ou judicial a fazer um juízo negativo do governante.

O ministro dos Assuntos Parlamentares respondeu que «essa avaliação compete a cada um fazer» e «saber como se está na vida pública».

«Eu sei como estou na vida pública, respondo pelos meus atos e pelos meus comportamentos e se há coisa de que prescindo e prescindimos todos é de falsos moralismos», acrescentou.

Miguel Relvas reafirmou ter sido «ilibado em toda a linha» no processo com o Público e assinalou que «ninguém deixou de ser ouvido».

«Não se pode ir a penalties após os 90 minutos», observou o ministro durante a audição.

A deputada do PSD Carla Rodrigues acusou, nesta terça-feira, o socialista Filipe Neto Brandão de «ensaiar timidamente um pedido de demissão» do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, como consequência do caso das pressões ao jornal Público.

«O senhor deputado ensaiou aqui timidamente um pedido de demissão do senhor ministro Miguel Relvas, era isso que queria fazer?», questionou a social-democrata, citada pela Lusa, dirigindo-se a Neto Brandão durante a audição de Miguel Relvas na comissão parlamentar de Ética.

Na sua intervenção, o deputado do PS considerou que o comportamento do ministro no caso com o jornal Público não é «eticamente irrepreensível» e citou o relatório feito pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social.

«Juízo negativo no plano ético e institucional, diz o relatório, ilibar em toda a linha não será, só se estiver a falar de uma linha de pesca, porque isso não é o que diz o relatório que tenho à minha frente», disse, ironizando sobre a expressão utilizada constantemente pelo ministro durante a audição.

Depois, Neto Brandão perguntou a Miguel Relvas se «numa democracia sadia, para que um membro do Governo reconheça que não tem condições para continuar no cargo» é necessário que seja uma autoridade independente ou judicial a fazer um juízo negativo do governante.

O ministro dos Assuntos Parlamentares respondeu que «essa avaliação compete a cada um fazer» e «saber como se está na vida pública».

«Eu sei como estou na vida pública, respondo pelos meus atos e pelos meus comportamentos e se há coisa de que prescindo e prescindimos todos é de falsos moralismos», acrescentou.

Miguel Relvas reafirmou ter sido «ilibado em toda a linha» no processo com o Público e assinalou que «ninguém deixou de ser ouvido».

«Não se pode ir a penalties após os 90 minutos», observou o ministro durante a audição.

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