O Executivo Municipal convidou os fornecedores do concelho para lhes dar conta da recente aprovação do Plano de Saneamento Financeiro pelo Tribunal de Contas e proceder, de imediato, ao pagamento das dívidas do Município.
O pagamento de cerca de 5 milhões de euros aos fornecedores de bens e serviços (centenas de credores), para além da justiça que encerra, é uma das mais importantes medidas dos últimos anos de dinamização das empresas e da economia local.
Dirigindo-se aos representantes das empresas credoras que marcaram presença numa breve reunião no Auditório da Câmara Municipal, o Presidente da Câmara justificou o convite que lhes foi endereçado por ser este um momento muito importante para o Município, um momento de grande significado, por permitir agora honrar compromissos para com empresas e pessoas que têm acompanhado e compreendido as dificuldades financeiras da autarquia, mantendo a sua colaboração, contribuindo assim para a viabilização da actividade municipal.
O Presidente referiu ainda que, com a aprovação deste Plano de Saneamento Financeiro, com o empréstimo de 6.135.546 euros para pagar dívida de curto-prazo que lhe está associado, irá permitir:
- o reequilíbrio financeiro da autarquia e uma consequente definição do investimento no futuro do concelho em bases de maior estabilidade;
- a poupança de milhares de euros em juros, nomeadamente em juros de mora a pagar por incumprimento de prazos de pagamento a credores, assim como evitará eventuais processos de penhora de bens municipais;
- pagar na totalidade a dívida a curto-prazo, referente a centenas de credores, contribuindo objectivamente para resolver problemas de empresas que forneceram materiais, equipamentos e serviços ao longo de anos e não tinham ainda recebido a devida contrapartida, entre as quais muitas pequenas empresas de Alpiarça e da região;
- saldar as dívidas a várias entidades intermunicipais (CIMLT; Assembleia Distrital; Resiurb; Ecolezíria…), nas quais o Município participa e aufere das vantagens dessa participação, mas cujo esforço de manutenção do funcionamento e dos respectivos serviços é assegurado pelos outros municípios associados, criando uma situação de injustiça e desvantagem aos que pagam e desvirtuando o elementar princípio de solidariedade entre municípios.
Pelas razões apresentadas, o Município de Alpiarça poderá recuperar a credibilidade entretanto perdida junto das entidades com as quais se relaciona, recuperando também a sua confiança.
«CMA»
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O Executivo Municipal convidou os fornecedores do concelho para lhes dar conta da recente aprovação do Plano de Saneamento Financeiro pelo Tribunal de Contas e proceder, de imediato, ao pagamento das dívidas do Município.
O pagamento de cerca de 5 milhões de euros aos fornecedores de bens e serviços (centenas de credores), para além da justiça que encerra, é uma das mais importantes medidas dos últimos anos de dinamização das empresas e da economia local.
Dirigindo-se aos representantes das empresas credoras que marcaram presença numa breve reunião no Auditório da Câmara Municipal, o Presidente da Câmara justificou o convite que lhes foi endereçado por ser este um momento muito importante para o Município, um momento de grande significado, por permitir agora honrar compromissos para com empresas e pessoas que têm acompanhado e compreendido as dificuldades financeiras da autarquia, mantendo a sua colaboração, contribuindo assim para a viabilização da actividade municipal.
O Presidente referiu ainda que, com a aprovação deste Plano de Saneamento Financeiro, com o empréstimo de 6.135.546 euros para pagar dívida de curto-prazo que lhe está associado, irá permitir:
- o reequilíbrio financeiro da autarquia e uma consequente definição do investimento no futuro do concelho em bases de maior estabilidade;
- a poupança de milhares de euros em juros, nomeadamente em juros de mora a pagar por incumprimento de prazos de pagamento a credores, assim como evitará eventuais processos de penhora de bens municipais;
- pagar na totalidade a dívida a curto-prazo, referente a centenas de credores, contribuindo objectivamente para resolver problemas de empresas que forneceram materiais, equipamentos e serviços ao longo de anos e não tinham ainda recebido a devida contrapartida, entre as quais muitas pequenas empresas de Alpiarça e da região;
- saldar as dívidas a várias entidades intermunicipais (CIMLT; Assembleia Distrital; Resiurb; Ecolezíria…), nas quais o Município participa e aufere das vantagens dessa participação, mas cujo esforço de manutenção do funcionamento e dos respectivos serviços é assegurado pelos outros municípios associados, criando uma situação de injustiça e desvantagem aos que pagam e desvirtuando o elementar princípio de solidariedade entre municípios.
Pelas razões apresentadas, o Município de Alpiarça poderá recuperar a credibilidade entretanto perdida junto das entidades com as quais se relaciona, recuperando também a sua confiança.
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