Aos bocados, mas muito mais veloz do que alguém esperaria, a luta dos povos continua a generalizar-se ou a globalizar-se como o mundo dos nossos dias. É evidente que o nosso tempo chegará, assim como chegará a altura dos EUA e restantes nações. Pensar que o que está em causa são as chamadas ditaduras, as religiões, a fé, os radicalismos ou outros motivos similares é um erro. Não há democracias que escapem porque as desigualdades, a causa maior, são idênticas em todo o mundo. A luta vai continuar até que a fórmula distributiva dos recursos seja mais justa.O enervante é que EUA e Europa tentam pôr o rabinho de fora como se nada tivessem a ver com o assunto. Mas quem é que apoiava Mubarak? Quem fabricou as armas que estão hoje a matar o povo na Líbia?A nós resta-nos esperar, na rua com as nossas reivindicações ou no sofá a ver o que é que dá.
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Aos bocados, mas muito mais veloz do que alguém esperaria, a luta dos povos continua a generalizar-se ou a globalizar-se como o mundo dos nossos dias. É evidente que o nosso tempo chegará, assim como chegará a altura dos EUA e restantes nações. Pensar que o que está em causa são as chamadas ditaduras, as religiões, a fé, os radicalismos ou outros motivos similares é um erro. Não há democracias que escapem porque as desigualdades, a causa maior, são idênticas em todo o mundo. A luta vai continuar até que a fórmula distributiva dos recursos seja mais justa.O enervante é que EUA e Europa tentam pôr o rabinho de fora como se nada tivessem a ver com o assunto. Mas quem é que apoiava Mubarak? Quem fabricou as armas que estão hoje a matar o povo na Líbia?A nós resta-nos esperar, na rua com as nossas reivindicações ou no sofá a ver o que é que dá.