Marta Aragão Pinto e Filipe Terruta felizes com a família que construíram

10-10-2013
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Marta Aragão Pinto e Filipe Terruta, ambos de 36 anos, não gostam de fazer planos. Contudo, há algo que a empresária faz questão de marcar com um ano de antecedência: férias em família em São Martinho do Porto. Ao lado de Mónica, de 11 anos, de Vera, de nove, filhas de Marta, e de Joana, de cinco, que já nasceu deste casamento, a empresária e o marido partilharam como vivem estes dias de descanso.

– Marta, São Martinho do Porto é um sítio muito especial para si...

Marta Aragão Pinto – Sim, sem dúvida. São Martinho é a minha terra. Não nasci cá, mas é um local que está ligado à minha história familiar. As famílias dos meus pais vinham para cá e eles conheceram-se aqui. E é em São Martinho que consigo desligar completamente, porque não há confusão. É um sítio de encontros felizes, seja com a família ou com os amigos. Aqui, cresci a sentir-me livre e quero passar isso às minhas filhas.

Filipe Terruta – Sei que a Marta ama vir para São Martinho e, por isso, também venho. Desde que a Marta esteja bem, eu também estou.

– E as suas filhas já sentem essa mesma ligação a esta terra?

Marta – Completamente. O ano passado fomos com elas ao México e, apesar de terem adorado, dizem que preferem São Martinho. Elas contam os dias para virem para cá! Aqui sentem-se realmente felizes.

– E o Filipe consegue desligar por completo do trabalho nas férias?

Filipe – Ultimamente tem sido complicado desligar completamente, mesmo nas férias. Profissionalmente, tenho novas responsabilidades, o que me obrigou a aprender a trabalhar em novas áreas. Tem sido um ano de muito trabalho e felizmente que a minha mulher e a minha família compreendem esta exigência.

– Com três crianças e vidas profissionais tão preenchidas, preocupam-se ainda em arranjar tempo para os dois? Ou, neste momento, isso não é uma prioridade?

Marta – Acho que é muito importante termos tempo para estarmos só os dois. Adoramos estar com elas e divertimo-nos imenso os cinco. Elas já entram em todos os nossos programas e são uma excelente companhia. E esse tempo de qualidade que temos nas férias com elas é muito importante para nós, porque andamos todo o ano a correr. Mas mesmo que me custe ir para algum lado sem elas, depois acabo por valorizar muito a viagem que fazemos só os dois. Nas nossas viagens, o Filipe e eu divertimo-nos muito, estamos horas à conversa e isso, no dia-a-dia, quando se tem três crianças, não é fácil.

Filipe – As mulheres são muito egocêntricas na relação que têm com os filhos e eu, por ter horários mais complicados, não intervenho tanto nos programas de família. E custa não poder estar sempre presente nas coisas que são importantes para elas.

– A Marta acaba, então, por estar mais presente na rotina familiar do que o Filipe. Para si tem sido fácil equilibrar o papel de empresária com o de mãe e o de mulher?

Marta – Até agora, desenvolvi o meu percurso profissional dentro da minha zona de conforto, porque quis estar sempre disponível para as minhas filhas. Ter tempo para elas acabou sempre por pesar mais do que arriscar e ir atrás de novos projetos profissionais. Decidi ser mãe nova e soube assumir essa responsabilidade. Decidi que as minhas filhas iam estar sempre em primeiro lugar e vai ser assim até ao fim da minha vida, mas agora que elas estão mais independentes, sinto que posso começar a arriscar novos caminhos. Continuo com o meu blogue, o Mapshow, que me permite fazer outras coisas, como escrever e ter um contacto diferente com as marcas. Por exemplo, a Pampa Mia pediu-me para assinar uma coleção de acessórios que se identificasse comigo. E adorei! Gosto muito de explorar o meu lado criativo. E vou aos poucos agarrando coisas que também gosto de fazer.

– Acredito que educar as meninas seja o maior desafio das vossas vidas, sobretudo agora, com uma pré-adolescente em casa...

– É muito complicado. Eu também já fui adolescente e sei que nessa altura pensamos que só nós é que temos razão e a Mónica está a entrar nessa fase. Ela nunca abdica daquilo que pensa ou quer e só espero que se agarre sempre aos valores que lhe transmitimos. Quero que ela saiba que nós vamos ser sempre os seus melhores amigos. E todos os dias digo às minhas filhas: “Por favor, quando chegar a idade de começarem a sair à noite, escolham sempre a companhia da mãe e do pai. Não me larguem!” Custa-me pensar que um dia elas vão preferir outras companhias.

Filipe – Não é a questão de ser o maior desafio das nossas vidas e sim a maior responsabi­lidade que temos. Não vamos pelo facilitismo de deixá-las fazer tudo o que querem e às vezes entramos em choque com os egos delas. E o problema é que nunca temos uma discussão de dois para um! É sempre de dois para três, porque elas são um ‘mini-clã’! Mas nós somos ainda mais teimosos do que elas. E no meio de tudo isto, sou o único homem. Mas já me habituei. É esta a minha vida. [risos]

Marta Aragão Pinto e Filipe Terruta, ambos de 36 anos, não gostam de fazer planos. Contudo, há algo que a empresária faz questão de marcar com um ano de antecedência: férias em família em São Martinho do Porto. Ao lado de Mónica, de 11 anos, de Vera, de nove, filhas de Marta, e de Joana, de cinco, que já nasceu deste casamento, a empresária e o marido partilharam como vivem estes dias de descanso.

– Marta, São Martinho do Porto é um sítio muito especial para si...

Marta Aragão Pinto – Sim, sem dúvida. São Martinho é a minha terra. Não nasci cá, mas é um local que está ligado à minha história familiar. As famílias dos meus pais vinham para cá e eles conheceram-se aqui. E é em São Martinho que consigo desligar completamente, porque não há confusão. É um sítio de encontros felizes, seja com a família ou com os amigos. Aqui, cresci a sentir-me livre e quero passar isso às minhas filhas.

Filipe Terruta – Sei que a Marta ama vir para São Martinho e, por isso, também venho. Desde que a Marta esteja bem, eu também estou.

– E as suas filhas já sentem essa mesma ligação a esta terra?

Marta – Completamente. O ano passado fomos com elas ao México e, apesar de terem adorado, dizem que preferem São Martinho. Elas contam os dias para virem para cá! Aqui sentem-se realmente felizes.

– E o Filipe consegue desligar por completo do trabalho nas férias?

Filipe – Ultimamente tem sido complicado desligar completamente, mesmo nas férias. Profissionalmente, tenho novas responsabilidades, o que me obrigou a aprender a trabalhar em novas áreas. Tem sido um ano de muito trabalho e felizmente que a minha mulher e a minha família compreendem esta exigência.

– Com três crianças e vidas profissionais tão preenchidas, preocupam-se ainda em arranjar tempo para os dois? Ou, neste momento, isso não é uma prioridade?

Marta – Acho que é muito importante termos tempo para estarmos só os dois. Adoramos estar com elas e divertimo-nos imenso os cinco. Elas já entram em todos os nossos programas e são uma excelente companhia. E esse tempo de qualidade que temos nas férias com elas é muito importante para nós, porque andamos todo o ano a correr. Mas mesmo que me custe ir para algum lado sem elas, depois acabo por valorizar muito a viagem que fazemos só os dois. Nas nossas viagens, o Filipe e eu divertimo-nos muito, estamos horas à conversa e isso, no dia-a-dia, quando se tem três crianças, não é fácil.

Filipe – As mulheres são muito egocêntricas na relação que têm com os filhos e eu, por ter horários mais complicados, não intervenho tanto nos programas de família. E custa não poder estar sempre presente nas coisas que são importantes para elas.

– A Marta acaba, então, por estar mais presente na rotina familiar do que o Filipe. Para si tem sido fácil equilibrar o papel de empresária com o de mãe e o de mulher?

Marta – Até agora, desenvolvi o meu percurso profissional dentro da minha zona de conforto, porque quis estar sempre disponível para as minhas filhas. Ter tempo para elas acabou sempre por pesar mais do que arriscar e ir atrás de novos projetos profissionais. Decidi ser mãe nova e soube assumir essa responsabilidade. Decidi que as minhas filhas iam estar sempre em primeiro lugar e vai ser assim até ao fim da minha vida, mas agora que elas estão mais independentes, sinto que posso começar a arriscar novos caminhos. Continuo com o meu blogue, o Mapshow, que me permite fazer outras coisas, como escrever e ter um contacto diferente com as marcas. Por exemplo, a Pampa Mia pediu-me para assinar uma coleção de acessórios que se identificasse comigo. E adorei! Gosto muito de explorar o meu lado criativo. E vou aos poucos agarrando coisas que também gosto de fazer.

– Acredito que educar as meninas seja o maior desafio das vossas vidas, sobretudo agora, com uma pré-adolescente em casa...

– É muito complicado. Eu também já fui adolescente e sei que nessa altura pensamos que só nós é que temos razão e a Mónica está a entrar nessa fase. Ela nunca abdica daquilo que pensa ou quer e só espero que se agarre sempre aos valores que lhe transmitimos. Quero que ela saiba que nós vamos ser sempre os seus melhores amigos. E todos os dias digo às minhas filhas: “Por favor, quando chegar a idade de começarem a sair à noite, escolham sempre a companhia da mãe e do pai. Não me larguem!” Custa-me pensar que um dia elas vão preferir outras companhias.

Filipe – Não é a questão de ser o maior desafio das nossas vidas e sim a maior responsabi­lidade que temos. Não vamos pelo facilitismo de deixá-las fazer tudo o que querem e às vezes entramos em choque com os egos delas. E o problema é que nunca temos uma discussão de dois para um! É sempre de dois para três, porque elas são um ‘mini-clã’! Mas nós somos ainda mais teimosos do que elas. E no meio de tudo isto, sou o único homem. Mas já me habituei. É esta a minha vida. [risos]

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