A B S O R T O: SUPREMA IRONIA!

24-01-2012
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Paira por toda a Europa um ambiente de crise – na economia e nos valores – que pronuncia um futuro pouco radioso para a democracia, para a paz e a liberdade. Os sinais são muito fortes e não se circunscrevem às questões do regime democrático e da crise dos partidos que são a sua razão de ser. Voltaram as perseguições a minorias étnicas – como a cigana – eclodem fenómenos de racismo que já ultrapassam o pitoresco da anedota para se erguerem ao nível do discurso político oficial. Os próximos tempos são decisivos para saber até que ponto esta é uma situação reversível ou se vai crescer em espiral com o avanço da direita e extrema-direita. Uma boa notícia poderá ser a vitória de Obama nas presidenciais americanas. Tornaria, além do mais, embaraçosa a situação de muitos líderes políticos europeus nas recepções ao Presidente americano. O líder da maior potência mundial, pela primeira vez na história, seria um negro e aquela parte da Europa xenófoba e racista, que alcançou o poder, ter-lhe-ia que prestar honras de estado. A ver se não o matam antes que essa lição possa ser ministrada! Suprema ironia!.


Paira por toda a Europa um ambiente de crise – na economia e nos valores – que pronuncia um futuro pouco radioso para a democracia, para a paz e a liberdade. Os sinais são muito fortes e não se circunscrevem às questões do regime democrático e da crise dos partidos que são a sua razão de ser. Voltaram as perseguições a minorias étnicas – como a cigana – eclodem fenómenos de racismo que já ultrapassam o pitoresco da anedota para se erguerem ao nível do discurso político oficial. Os próximos tempos são decisivos para saber até que ponto esta é uma situação reversível ou se vai crescer em espiral com o avanço da direita e extrema-direita. Uma boa notícia poderá ser a vitória de Obama nas presidenciais americanas. Tornaria, além do mais, embaraçosa a situação de muitos líderes políticos europeus nas recepções ao Presidente americano. O líder da maior potência mundial, pela primeira vez na história, seria um negro e aquela parte da Europa xenófoba e racista, que alcançou o poder, ter-lhe-ia que prestar honras de estado. A ver se não o matam antes que essa lição possa ser ministrada! Suprema ironia!.

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