Abrangente

21-01-2012
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Augusto Santos Silva, incapaz de ver o deserto em que o PS mergulhou,vem, mais uma vez, apontar José Pacheco Pereira por inventar a implosãodo PS e António Barreto por sonhar com a remodelação da direcção destemesmo partido. Não adianta, com dirigentes destes, e porque outros nãose manifestam, torna-se impossivel ao PS transformar-se no motor daOposição à Cologação de centro-direita. Lá porque Ferro Rodrigues segurouo PS com 38 por cento, pensam que na próxima votação vai ser melhor,pois Ferro foi um ministro que fez coisas boas... Disparate! Ferro, foi apenaso ministro que abria o cofre para dar, quando Guterres dava ordens paratal. Nada mais. Qual é a substância politica da estratégia -- se é que a tem --de Ferro Rodrigues, para se afirmar como líder da Oposição? Nada, não sedescortina nele nenhuma ideia mobilizadora.Entretanto continuam a acontecer coisas, neste país, e não há ninguém queseja capaz de marcar pontos, afirmando-se como líder com carisma paratrazer ao país um sinal de esperança em tempos melhores. Tudo está mudo.Veja-se o caso de Lamego, onde o helicóptero assignado à luta contra osincêndios foi abusivamente utilizado para viagens turísticas. Temos o casodas incompatibilidades de Maria Elisa que, em vez de ser tratado com aseriedade que se impunha, foi dado por "igual a tantos outros", tendoJorge Lacão referido que "há outros casos ainda piores". Agora, temos asnomeações de nove adjuntos para o gabinete do padre António Vaz Pinto,que é o Alto-Comissário para a Imigração e Minorias Éticas; parece que setrata de fazer nomeações numa instituição como seja a Fundação Gulbenkianou do Oriente, onde há dinheiro com fartura. Que diz o PS de tudo isto?Nada. O PS está a vegetar, a envelhecer, como as árvores. Falta-lhe umaárvore sólida, capaz de dar acolhimento a boa gente, de proteger a quemjunto dela se abriga. Na falta de choupos, carvalhos, castanheiros, figueirasou oliveiras, apontem para um Sócrates...Fim de semana e fim de mês, mas tambem fim de verão e começo de Outono.Está toda a gente à espera que o tempo mude, para ver se assim acontecealgo de bom, de diferente já que, até agora -- pese a boa vontade de algunsfuturólogos -- as coisas não estão a acontecer como era de esperar e comonos prometeram as "pitonisas" da economia. Isto vai péssimo; as familias,vieram de férias e tiveram logo que fazer despesa com os filhos, para lhesdarem livros, sebentas, compêndios, lápis, mochilas, etc., etc.. Chegaramde férias com pouco dinheiro, e tiveram que recorrer ao crédito, pois só assimconseguiram equilibrar a vida. Estávamos à espera da retoma este ano, masos sinais indicam que batemos no fundo -- estamos em recessão. Falta apenasmais um trimestre, e temos de reconhecer que, as nossas esperanças paraeste ano, goraram-se. Agora, vamos esperar pelo primeiro ou segundotrimestre de 2004, para vermos se as coisas começam a melhorar. Deus queira.Fim de semana, que não deve ficar na História, embora Paulo Portas gostasseque, pelo seu dirscurso de amanhã no encerramento do Congresso do PartidoPopular, alguma coisa ficasse nos ouvidos dos comentadores políticos, paraque nisso se falasse durante o resto do ano. Mas não é de esperar, mais umavez, que a montanha deixe de parir um rato, só um rato, um ratinho... PauloPortas não terá o "espectáculo" dramático de 1975, embora tenha sonhadocom tal cenário. Talvez até tenha pensado, como ministro da Defesa, colocaras Forças Armadas em estado de alerta "vermelho", mas isso não passa desonho para ele. Nós tambem não esperamos nada do seu conclave, só palmas,abraços e "vamos correr com eles" -- os imigrantes. O resto, vai ser encenadopelas televisões, para substituir "Big Broters" e "Hermapias", a fim de manteremos "shares" de audiências, umas mais acima que outras.

Augusto Santos Silva, incapaz de ver o deserto em que o PS mergulhou,vem, mais uma vez, apontar José Pacheco Pereira por inventar a implosãodo PS e António Barreto por sonhar com a remodelação da direcção destemesmo partido. Não adianta, com dirigentes destes, e porque outros nãose manifestam, torna-se impossivel ao PS transformar-se no motor daOposição à Cologação de centro-direita. Lá porque Ferro Rodrigues segurouo PS com 38 por cento, pensam que na próxima votação vai ser melhor,pois Ferro foi um ministro que fez coisas boas... Disparate! Ferro, foi apenaso ministro que abria o cofre para dar, quando Guterres dava ordens paratal. Nada mais. Qual é a substância politica da estratégia -- se é que a tem --de Ferro Rodrigues, para se afirmar como líder da Oposição? Nada, não sedescortina nele nenhuma ideia mobilizadora.Entretanto continuam a acontecer coisas, neste país, e não há ninguém queseja capaz de marcar pontos, afirmando-se como líder com carisma paratrazer ao país um sinal de esperança em tempos melhores. Tudo está mudo.Veja-se o caso de Lamego, onde o helicóptero assignado à luta contra osincêndios foi abusivamente utilizado para viagens turísticas. Temos o casodas incompatibilidades de Maria Elisa que, em vez de ser tratado com aseriedade que se impunha, foi dado por "igual a tantos outros", tendoJorge Lacão referido que "há outros casos ainda piores". Agora, temos asnomeações de nove adjuntos para o gabinete do padre António Vaz Pinto,que é o Alto-Comissário para a Imigração e Minorias Éticas; parece que setrata de fazer nomeações numa instituição como seja a Fundação Gulbenkianou do Oriente, onde há dinheiro com fartura. Que diz o PS de tudo isto?Nada. O PS está a vegetar, a envelhecer, como as árvores. Falta-lhe umaárvore sólida, capaz de dar acolhimento a boa gente, de proteger a quemjunto dela se abriga. Na falta de choupos, carvalhos, castanheiros, figueirasou oliveiras, apontem para um Sócrates...Fim de semana e fim de mês, mas tambem fim de verão e começo de Outono.Está toda a gente à espera que o tempo mude, para ver se assim acontecealgo de bom, de diferente já que, até agora -- pese a boa vontade de algunsfuturólogos -- as coisas não estão a acontecer como era de esperar e comonos prometeram as "pitonisas" da economia. Isto vai péssimo; as familias,vieram de férias e tiveram logo que fazer despesa com os filhos, para lhesdarem livros, sebentas, compêndios, lápis, mochilas, etc., etc.. Chegaramde férias com pouco dinheiro, e tiveram que recorrer ao crédito, pois só assimconseguiram equilibrar a vida. Estávamos à espera da retoma este ano, masos sinais indicam que batemos no fundo -- estamos em recessão. Falta apenasmais um trimestre, e temos de reconhecer que, as nossas esperanças paraeste ano, goraram-se. Agora, vamos esperar pelo primeiro ou segundotrimestre de 2004, para vermos se as coisas começam a melhorar. Deus queira.Fim de semana, que não deve ficar na História, embora Paulo Portas gostasseque, pelo seu dirscurso de amanhã no encerramento do Congresso do PartidoPopular, alguma coisa ficasse nos ouvidos dos comentadores políticos, paraque nisso se falasse durante o resto do ano. Mas não é de esperar, mais umavez, que a montanha deixe de parir um rato, só um rato, um ratinho... PauloPortas não terá o "espectáculo" dramático de 1975, embora tenha sonhadocom tal cenário. Talvez até tenha pensado, como ministro da Defesa, colocaras Forças Armadas em estado de alerta "vermelho", mas isso não passa desonho para ele. Nós tambem não esperamos nada do seu conclave, só palmas,abraços e "vamos correr com eles" -- os imigrantes. O resto, vai ser encenadopelas televisões, para substituir "Big Broters" e "Hermapias", a fim de manteremos "shares" de audiências, umas mais acima que outras.

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