Jornal Reconquista

04-07-2011
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Pág. 4 de 15 « ... | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág. Moinhos ainda povoam a beira rio em Castelo Branco Quando os moinhos eram um autêntico povo Reconquista- José Furtado 14:19 Sexta feira, 9 de abril de 2010 Emília Brás cresceu no moinho da família junto à ribeira do Tripeiro, que no próximo domingo abre as portas no âmbito do Dia Nacional dos Moinhos. O local tem muitas histórias para contar. Veja o vídeo no final da notícia. Emília Brás abriu as portas do moinho da família José Furtado/Reconquista O correr da água serve de som de fundo ao cenário natural em redor da ribeira do Tripeiro. No fundo dos socalcos conquistados à serra ergue-se um dos moinhos tradicionais que sobreviveram à passagem do tempo. Emília Brás nasceu na freguesia de Salgueiro do Campo, mas viveu no moinho até aos cinco anos, altura em que trocou as margens do rio pelos bancos da escola. Os pais e os avós recolhiam milho, trigo e centeio nos arredores, que moíam e distribuíam pelas aldeias vizinhas. Com a chegada da electricidade à freguesia do concelho de Castelo Branco reconstruíram uma casa no Salgueiro do Campo e montaram uma moagem a electricidade. O pai de Emília comprou uma carrinha que lhe permitiu chegar a mais clientes e começou a expandir o negócio, vendendo rações, gás e seguros. Mas o moinho não foi abandonado e nem podia ser de outra maneira, tal os sacrifícios passados Numa das noites o rodízio ficou preso num molho de silvas, transportado por uma enxurrada. Emília Brás conta que o pai não teve outra alternativa que não fosse entrar nas águas frias do Tripeiro. "Ele teve de se levantar durante a noite e despir-se todo para retirar as silvas",conta a herdeira do moinho. Tudo para que não faltasse farinha para o pão que era comido no Salgueiro do Campo, Palvarinho, Serrasqueira, Chão da Vã ou Juncal do Campo. Esta e outras histórias podem ser ouvidas no próximo domingo por quem quiser conhecer o moinho. Emília Brás decidiu associar-se ao Dia Nacional dos Moinhos, que no calendário é a 7 de Abril mas na prática é comemorado este fim-de-semana, com a iniciativa Dias dos Moinhos Abertos, promovida pela Rede Portuguesa de Moinhos. A acção, diz a organização, tem como objectivo "chamar a atenção dos portugueses para o inestimável valor patrimonial dos nossos moinhos tradicionais". Emília Brás começou a recuperar o moinho da família em 2005. A estrutura não estava abandonada, mas foi-se degradando e com o passar dos anos os rodízios apodreceram e deixou de funcionar. Com a ajuda dos filhos começou a recuperar as paredes, açude, comportas e colocou novos rodízios há apenas um mês. Falta a moega (caixa onde se deita o grão para ser moído) da pedra do centeio, mas há outras ideias em mente. "Neste momento tenho vontade de fazer a manutenção do lavadouro do trigo para colocar o dornalho, para poder fazer a demonstração da lavagem do trigo e como era feito o transporte do trigo para a eira", diz a proprietária. Mas há a incógnita da nova barragem. "Já nos foi dito que na cota mais baixa o moinho e o conjunto das casas vão ficar submersas", teme Emília Brás. O que não desaparece são as muitas memórias e histórias que tem para contar. E parece haver uma para cada canto do moinho, que era também um território de amizades. O telheiro, que ainda hoje se conserva, era abrigo dos pastores no calor do Verão, que deixavam as ovelhas à sombra das oliveiras e passavam as horas entre cartadas e copos de vinho. O que também deixou saudades foi a miga de peixe que o pai de Emília fazia. "Tínhamos pessoas a trabalhar connosco que iam a casa no fim-de-semana e há um senhor do Barbaído que trabalhou aqui com os meus pais até se casar", diz a proprietária. "Isto parecia mesmo um povo". Como chegar ao moinho

O moinho vai estar aberto ao público este domingo, dia 11, das 14 às 18 horas. Para lá chegar deve seguir-se o caminho de terra batida, depois do campo de futebol de Salgueiro do Campo. Apesar do piso irregular é fácil chegar ao local com um carro ligeiro e há um espaço relativamente amplo para estacionar. Quem tiver dúvidas pode sempre ligar o 96 907 60 51. O acesso ao moinho faz-se depois a pé, apreciando a paisagem que por esta altura convida a um olhar. A previsão do estado do tempo para domingo também não é desculpa, já que o Instituto de Meteorologia espera céu limpo e com a temperatura a rondar os 21 graus em Castelo Branco. Para saber mais

"Moinhos da Baságueda Comunidades Rurais: Saberes e Afectos" é uma leitura obrigatória para quem quiser conhecer melhor os moinhos tradicionais. A obra escrita por Lopes Marcelo dá a conhecer o funcionamento dos moinhos, mas também os usos, costumes, cancioneiro e sabedoria popular recolhida naquela zona do concelho de Penamacor.

Encontro no recinto da Feira Raiana Idanha-a-Nova recebe comemorações do Dia Internacional do Cigano Reconquista- Cristina Mota Saraiva 17:08 Quarta feira, 7 de abril de 2010 O Gabinete de Acção Social e Saúde (GASS) de Idanha-a-Nova, vai levar a cabo as Primeiras Comemorações do Dia Internacional do Cigano, que ocorrem a 8 de Abril. A iniciativa está agendada para o recinto da Feira Raiana e conta com diversos workshops sobre as temáticas do Emprego, sob a orientação de Daniel Seabra Lopes, antropólogo do Centro de Investigação da Universidade Técnica de Lisboa, a Habitação, da responsabilidade da antropóloga e investigadora Micol Brazzabeni e também da Educação, pela Mestre em Ciências da Educação, Mirna Montenegro. No final da sessão de trabalho, será inaugurada a exposição fotográfica "Ciganos da Raia de Idanha-a-Nova", da autoria de Carlos Pimentel. Com início marcado para as 9H00, a sessão de abertura que conta com a presença da Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural, Rosário Farmhouse, do presidente da Câmara, Álvaro Rocha, da vereadora da Acção Social, Luísa Serejo, do director do Centro Distrital de Segurança Social, Joaquim Antunes e da Chefe do Sector do Programa Rede Social, Jacqueline Barreto. Recorde-se que a autarquia de Idanha-a-Nova integra o projecto-piloto do Mediador Municipal Cigano do Município, através do seu Gabinete de Acção Social e Saúde. Esta iniciativa tem como objectivo "reunir os mais importantes e relevantes intervenientes do concelho e outros com afinidades de execução, num encontro dedicado à avaliação das vulnerabilidades, políticas e medidas sociais para a inclusão e integridade e questões relacionadas com a comunidade cigana deste concelho", como refere o GASS. Estas comemorações serão encerradas com a actuação do Grupo "Ciganos de Ouro". Detectadas situações irregulares nos dois clubes Estrangeiros de Sporting Covilhã e Benfica Castelo Branco na mira do SEF Reconquista- Artur Jorge, Cristina Mota Saraiva 10:24 Segunda feira, 5 de abril de 2010 Os casos ilegais descobertos na Covilhã implicam coimas de mais de dois mil euros por jogador. Em Castelo Branco foram detectados dois atletas "não legais". O SEF está atento aos estrangeiros nos clubes de futebol Fotomontagem Reconquista Sporting da Covilhã e Benfica e Castelo Branco são dois dos 78 clubes fiscalizados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) na mega operação realizada a meio da semana passada, com o "objectivo de detecção de situações de trabalho ilegal". E em ambos os clubes foram encontradas situações que levantam dúvidas. No caso albicastrense o resultado da avaliação feita é menos complicado e nem sequer motiva, para já, qualquer instauração de contra-ordenação. Os agentes do SEF encontraram quatro jogadores estrangeiros no Benfica e Castelo Branco, "dois legais e dois em situação não legal, mas com eventual possibilidade de regularização dos processos", como confirmou ao nosso jornal fonte do SEF. Francisco Matos, líder da comissão administrativa dos encarnados, certifica a visita do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a existência "de duas situações que têm de ser regularizadas. E vão ser". Os brasileiros Fabrício e Thiago Faria, o senegalês Tamsir Kane e o cabo-verdiano Admir Lopes são os atletas estrangeiros do plantel do emblema da capital beirã, mas o responsável do clube não adiantou quais são os que não estão legais. Já na Covilhã foram detectadas mais situações que levantam dúvidas e alguns casos mesmo ilegais. Neste caso encontram-se dois jogadores cedidos pela União de Leiria, como avança a mesma fonte. Não é difícil chegar aos nomes de Alberto e Hammes, que chegaram no mercado de Inverno ao emblema serrano emprestados pelos leirienses. "Foi instaurado procedimento contra-ordenacional ao Leiria, porque a relação laboral é com este clube". Foi ainda identificado um outro jogador em situação ilegal, cuja relação laboral é com o Vitória de Setúbal. O Sp. Covilhã tinha ainda um ilegal contratado directamente (Beré), mas que se transferiu há alguns meses para o Arouca. A situação de N'Kake, camaronês cedido pela Naval, também mereceu a atenção dos inspectores do SEF. Os casos ilegais descobertos na Covilhã implicam coimas de mais de 2 mil euros por jogador. Esta não é a primeira vez que clubes do distrito de Castelo Branco são visitados por agentes do SEF. Na época passada o Sertanense teve problemas com os seus brasileiros e foi mesmo alvo de coimas. Também o futsal da Desportiva do Fundão foi inspeccionado na época passada. E outros emblemas se poderão seguir. Na operação do dia 24 de Março, que envolveu mais de duas centenas de inspectores do SEF, foram fiscalizados 78 emblemas desportivos que empregavam no total 1648 atletas, 365 dos quais estrangeiros. No rescaldo nacional, informa o SEF, foi detido um jogador estrangeiro "por se encontrar indocumentado em Portugal" e foram notificados para abandono voluntário 21. Foram ainda notificados para comparecerem no SEF 44, "tendo em vista um esclarecimento completo das circunstâncias da sua permanência em território nacional". Pela relação laboral existente entre os atletas que não são portadores de título de residência e trabalho válido e os clubes, foram levantadas 51 contra-ordenações. Futebol não é excepção

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras vai permanecer atento à situação dos atletas estrangeiros que se encontram em Portugal. O tipo de fiscalização realizado na quarta-feira da última semana vai prosseguir: "tem de haver moralização e demonstrar que não há nenhuma excepção para os clubes de futebol. Também têm de cumprir as regras", assevera a fonte por nós contactada. O SEF destaca em comunicado "a colaboração e empenho da esmagadora maioria" dos dirigentes dos clubes e associações desportivas fiscalizadas, "os quais facultaram a documentação solicitada para avaliação da situação documental dos atletas estrangeiros a exercer a prática desportiva em Portugal". Restaurantes de Castelo Branco promovem sabores da terra Abril com sabor a tortulho e criadilha Reconquista- José Furtado 17:51 Sexta feira, 2 de abril de 2010 Ementas com cogumelos, um passeio micológico e um concurso gastronómico são as propostas das primeiras jornadas gastronómicas do tortulho e da criadilha ao longo do mês de Abril em Castelo Branco. O tortulho é muito apreciado na região Aflobei Se não sabe o que é uma amanita ponderosa ou uma terfezia arenaria esta noticia é para si. Mas se sabe também, já que os tortulhos e criadilhas (aqui está a resposta) estão ao alcance de todos durante este mês de Abril. Sete restaurantes do concelho de Castelo Branco levam à mesa receitas confeccionadas com tortulho e criadilha, no âmbito das primeiras jornadas gastronómicas organizadas pela Aflobei- Associação de Produtores Florestais da Beira Interior e a Câmara Municipal de Castelo Branco, com o apoio da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro. A iniciativa começa por ser local, mas o vice-presidente Aflobei, pensa já noutros voos. "Nós queremos que ela se torne numa iniciativa de âmbito nacional e que no futuro possa trazer gente de fora, que venha efectivamente provar e desfrutar dos cogumelos silvestres da Beira Interior", afirmou José Almeida Garrett na apresentação das jornadas. A associação tem dedicado parte do seu trabalho à descoberta e valorização dos cogumelos, editando um cartaz com as espécies comestíveis e venenosas ou promovendo um curso de formação na área da micologia dirigido aos restaurantes, que acabou por dar origem às jornadas. José Gravito Henriques, engenheiro agrónomo e especialista em micologia, diz que o tortulho e a criadilha têm um alto valor gastronómico, mas ainda não são valorizados do ponto de vista económico. "Esta área económica tem de facto muito peso, mas sobretudo ao nível da economia familiar", dizendo que o comércio se faz porta a porta ou em mercados. Há no entanto empresas que já fazem a comercialização, estando prevista uma nova legislação para regular o sector. Segundo esta, toda a pessoa que comercialize ou apanhe mais de cinco quilos de cogumelos tem de obter uma licença "e para ter uma licença vai ter formação na área da micologia", diz Gravito Henriques. Valdir Lubave, chef do restaurante da Pousada do Convento de Belmonte e um dos membros do júri do concurso gastronómico integrado nas jornadas, confecciona 25 espécies de cogumelos e já percebeu o potencial económico do produto. "Quase todos os anos nós vendemos perto de 4500 a 5000 quilos de cogumelos, todos silvestres e da região", conta Valdir Lubave. Outro ponto importante é a formação, para que se perceba o que é comestível ou não. As jornadas são aliás assumidas como um esforço para apagar a má fama com que os cogumelos ficaram depois das mortes por consumo de espécies venenosas. Gravito Henriques diz que conhece e já consumiu 90 espécies de cogumelos silvestres da região, mas nem todos existem em abundância ou têm qualidade gastronómica. "Com valor comercial teremos seguramente duas dezenas de espécies", diz o engenheiro, para quem o concelho de Castelo Branco está em vantagem, já que os cogumelos de Outono e Inverno e os de Primavera "que a norte não temos". A criadilha, que cresce no planalto albicastrense e em especial na zona de Alcains, é das que tem mais potencial, sendo mesmo comparável às trufas, que são pagas a peso de ouro. Joaquim Morão, o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, lembra-se que há 40 anos "as criadilhas só se comiam nas casas dos ricos". A espécie nasce espontaneamente, mas pode ser semeada em terrenos incultos. Para o autarca as jornadas gastronómicas vêm ao encontro do objectivo da autarquia em promover os produtos da terra. "Agora também depende dos restaurantes, não basta só ter a ideia (...) estes acontecimentos só têm interesse se tiverem associada a actividade económica e tenha algo de retorno para as pessoas", disse Joaquim Morão. Rui Moreira, o director regional de Agricultura e Pescas do Centro, também considera o concurso gastronómico uma boa ideia "porque o facto de haver uma certa concorrência pelo fazer bem é sempre bom". Mas bom bom é provar, o que pode ser feito a partir de 1 de Abril, com destaque para o passeio micológico de 10 de Abril, que termina com um almoço. De cogumelos, claro. Veja os restaurantes e outras informações no folheto para download no final desta notícia Mudança nas associação comercial albicastrense Adelino Minhós vence eleições na Associação Comercial de Castelo Branco Reconquista- José Furtado 11:53 Terça feira, 30 de março de 2010 Nas primeiras eleições com mais de uma lista nos últimos 16 anos o candidato da lista B foi eleito com uma diferença de três votos em relação ao candidato da lista A, António Carvalho. Alfredo da Silva (em primeiro plano) vai passar o testemunho a Adelino Minhós José Furtado- Reconquista Adelino Minhós é o novo presidente da Associação Comercial e Industrial de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão (ACICB), que foi a votos esta segunda-feira numa das eleições mais participadas dos últimos anos. No acto votaram 257 sócios, tendo a lista B de Adelino Minhós somado 126 votos contra os 123 da lista A, liderada por António Carvalho. Houve 5 votos nulos e 3 brancos. Alfredo da Silva Correia - actual presidente da direcção - transita para a presidência da assembleia-geral, tendo conquistado 126 votos contra os 122 do candidato da lista A, Manuel Seiça. Nesta votação houve 6 votos nulos e 3 votos brancos. Adriano Martins é o novo presidente do conselho fiscal, eleito com 126 votos contra os 122 do candidato da lista A, Manuel António Magro. Foram ainda contabilizados 8 votos nulos e 1 votos em branco. Adelino Minhós confessou a satisfação com a participação dos associados no acto eleitoral "pois tal indica que eles pretendem que a associação sofra uma forte renovação". "Vou fazer tudo para não defraudar as expectativas que na minha lista depositaram, para o que espero também contar com a disponibilidade de todos, até porque farei tudo para unir e não desunir", afirmou no inicio da assembleia-geral que reuniu após o escrutínio. António Carvalho, o candidato à direcção pela lista A, confessou-se feliz pela participação significativa dos sócios, dizendo que desta vez houve umas verdadeiras eleições por concorrer mais de uma lista. "Ainda bem que apareceram duas listas, porque veio demonstrar que a ACICB está viva e com força e isto é que tem interesse", afirmou o candidato e membro da actual direcção. Questionado sobre uma possível impugnação do acto, o candidato derrotado coloca a decisão nas mãos do presidente da assembleia-geral, afirmando que não se apercebeu de algo que leve a esta decisão. A assembleia-geral ficou marcada pela intervenção do actual presidente da direcção, que confrontou os adversários com as acusações de alegada utilização da associação em favor próprio, nomeadamente em relação a uma viagem a Cabo Verde e à aquisição de instalações para a Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense (ver cartas na secção leitores desta edição online). Ao ser desafiado pelo ainda presidente, César Amaro, secretário-geral da ACICB, confirmou as explicações dadas por Alfredo da Silva, que também desafiou qualquer pessoa presente na sala a desmentir as suas explicações, o que não aconteceu. Alfredo da Silva Correia termina agora um mandato de 16 anos como presidente da ACICB. Mais informação no Jornal Reconquista Decisão tomada na Noruega ONU abre casa em Idanha-a-Nova Reconquista- João Carrega 11:02 Quinta feira, 25 de março de 2010 Bandeira da ONU Idanha-a-Nova vai receber a sede da Comissão para Soluções Técnicas do Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP). Os novos serviços daquele programa tutelado pelas Nações Unidas surgem após o primeiro Meeting da UN Music & Environment Iniciative Stakeholder, que decorreu esta semana, em Arendal, na Noruega. Nesse encontro ficou ainda decidido que em Setembro, o novo Meeting será realizado naquela vila raiana. Segundo apurámos, a reunião, em que participou o vice-presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, e onde estiveram presentes 24 representantes da Indústria da música a nível mundial, ficou aprovada uma carta de intenções, como primeiro passo para criar uma Rede de actuação Mundial e um compromisso de financiamento, com o apoio da UNEP, e de alguns dos mais representativos participantes do encontro. A abertura desta comissão em Idanha-a-Nova é vista como uma mais-valia, não só para o concelho raiano, mas para todo país, tanto mais que as outras duas comissões ficarão instaladas em Londres e na Austrália. Fica também demonstrada a forte aposta que a autarquia idanhense tem feito nesta área, como o demonstra o próprio Boom Festival, e todo o trabalho desenvolvido no âmbito do turismo, em especial do turismo de natureza e património, tendo em Armindo Jacinto o seu grande impulsionador e estratega. Esta e outras notícias no Jornal Reconquista Tremor ao final da manhã de segunda-feira Sismo sentido no distrito de Castelo Branco Reconquista- José Furtado 17:59 Segunda feira, 22 de março de 2010 A rede social Facebook começou a receber os primeiros comentários dos habitantes do distrito de Castelo Branco minutos depois do sismo que teve o epicentro no concelho de Mação, distrito de Santarém. Imagem: Instituto de Meteorologia O Instituto de Meteorologia (IM) registou esta segunda-feira às 12:07 um sismo de magnitude 3.5 da escala de Richter, com epicentro localizado a cerca de 8 quilómetros a nordeste de Mação, no distrito de Santarém. O sismo foi sentido em Castelo Branco e em outras localidades do distrito, nomeadamente a sul, na zona do Pinhal. De acordo com o IM o sismo foi sentido com intensidade máxima IV (escala de Mercalli modificada) nos distritos de Santarém, Castelo Branco, Portalegre e Leiria. Foi ainda sentido nos distritos de Coimbra, Guarda, Évora, Viseu e Setúbal. Não há notícia de estragos provocados pelo sismo e fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco confirmou que recebeu apenas "uma ou duas chamadas" de pessoas que sentiram o abalo. Os primeiros comentários sobre o sismo começaram a chegar à página do Reconquista no Facebook nos minutos seguintes. "Aqui na Sertã também se sentiu! Foi um grande estrondo e tudo tremeu", contou Andrea Colôa. Fernanda Morgado estava perto da Escola Superior de Educação de Castelo Branco quando deu por conta do sismo. Mais a norte não há relatos de grande actividade. "Aqui na Covilhã não senti nada! Ao contrário do outro de dia 17 de Dezembro esse sim foi bastante sentido!" conta Joana Barata Lemos "No Fundão, ainda se sentiu algo, mas parecia uma forte rajada de vento... nada de especial" relata César Ferreira. Em Aldeia de Joanes, também no concelho do Fundão, Ricardo Fernandes comparou o sismo "a um cilindro a passar na rua". Hugo Leal também teve eco do sismo, através do contacto com familiares em Alcains. "Em Alcains também se sentiu um pouco. Sismos desta magnitude ocorrem com alguma frequência mas raramente causam danos, e felizmente. Acho que não há motivo para alarme. Convém no entanto estar atento a qualquer aviso e comunicado por parte do IM através sua página web". Refira-se que o sitio do Instituto de Meteorologia encontrava-se congestionado ao inicio da tarde de segunda-feira, com a mensagem "Foi redireccionado para esta página devido a um volume de tráfego excepcionalmente elevado no nosso site". Um ouvinte da Rádio Condestável, do concelho da Sertã, também fez chegar à redacção uma mensagem que dava conta do sismo em Vale da Urra, no concelho vizinho de Vila de Rei. O autor da mensagem conta que estava dentro de uma fábrica em laboração e o sismo foi de início "confundido com o ligar e desligar de câmaras frigoríficas". Só depois de se aperceberem da notícia fizeram a relação entre as situações. Leia esta e outras notícias no Jornal Reconquista Castelo Branco concentra serviços Nova casa da ASAE pronta em Maio Reconquista- José Furtado 18:28 Sexta feira, 19 de março de 2010 O secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor esteve em Castelo Branco e visitou o armazém onde se encontram os produtos apreendidos nas operações da ASAE. Veja o vídeo no final da notícia. O material apreendido está armazenado nestas prateleiras José Furtado- Reconquista O novo edifício multiusos da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em Castelo Branco deverá estar pronto dentro de dois meses. A garantia foi deixada ao secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor pelo presidente da câmara municipal, durante uma visita à delegação da ASAE na cidade. O esqueleto do edifício só recentemente começou a ganhar forma, mas Joaquim Morão garantiu que a obra "está a andar normalmente e esperemos que esteja pronta para inaugurar em Maio". O investimento é da Câmara Municipal de Castelo Branco e para o presidente "cria mais emprego e mais condições para que se instalem aqui pessoas e isso é que é fundamental". O objectivo do Ministério da Economia é concentrar em Castelo Branco serviços que hoje estão espalhados pelo país. "Com isto praticamente criamos aqui o grande centro logístico da ASAE com todas as tarefas de retaguarda que poderão ser transferidas para aqui, porque fica com instalações excelentes", garantiu o secretário de Estado Fernando Serrasqueiro. Castelo Branco terá assim um museu, instalações para o conselho científico da ASAE e auditórios, a juntar ao que já se encontra a funcionar nas antigas instalações da Dibeira. É lá que está centralizado o processamento das reclamações a nível nacional e o armazém de produtos apreendidos nas operações da ASAE, que o Reconquista visitou com o secretário de Estado. A maior parte do material encontra-se oculto em caixas de cartão, identificadas apenas com um código de barras. À vista só mesmo as máquinas de jogos e alguns dos moldes utilizados na contrafacção de calçado de marca. Todo o material apreendido fica no armazém à espera do destino ditado pelos tribunais.

Vila Velha de Ródão e Nisa Cargaleiro apadrinha Portas de Ródão nas 7 Maravilhas Reconquista- José Furtado 19:15 Segunda feira, 15 de março de 2010 O artista plástico natural do concelho de Vila Velha de Ródão juntou-se às autarquias de Ródão e Nisa para promover o monumento natural que chegou a finalista do concurso. O mestre viajou pelo Tejo acompanhado pelas autarcas José Furtado- Reconquista Manuel Cargaleiro é o padrinho da candidatura das Portas de Ródão às 7 Maravilhas Naturais de Portugal , que vão ser declaradas a 7 de Setembro deste ano. O artista plástico natural de Vila Velha de Ródão, distrito de Castelo Branco, visitou esta segunda-feira o monumento natural, acompanhado pelas presidentes das câmaras municipais de Vila de Velha de Ródão e Nisa, que apresentaram a candidatura em conjunto e viram a sua inclusão no lote das 21 finalistas. Manuel Cargaleiro nasceu bem perto das Portas de Ródão, na aldeia de Chão das Servas. A zona, confessou durante a viagem de barco pelo Tejo, "influenciou muito a minha obra", recordando a ligação ao local de nascimento e as férias passadas na infância. Maria do Carmo Sequeira, a presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, sublinhou a riqueza histórica e natural das Portas de Ródão, nomeadamente por abrigar 170 espécies de fauna "algumas raras em Portugal". A autarca rodense diz que o apuramento do monumento para a final das 7 Maravilhas Naturais de Portugal é importante para toda a região, já que é a única finalista do distrito de Castelo Branco e do Alto Alentejo na categoria de Zonas Aquáticas não Marinhas. O monumento tem sido um importante chamariz turístico, como comprovam os visitantes da Casa das Artes, que em 2009 acolheu 8600 visitantes em vez dos 300 de anos anteriores. O mesmo acontece em Nisa. Gabriela Tsukamoto, a presidente da câmara municipal, disse aos jornalistas que em 2009 "registamos perto de 8 mil visitantes (Março a Junho) e destes a sua grande maioria era para conhecer tudo o que tinha a ver com a marca Geopark e as Portas de Ródão". A votação para as 7 Maravilhas está a decorrer na internet em http://www.7maravilhas.sapo.pt . Para votar nas Portas de Ródão pode ainda telefonar para o 760 302 717 ou enviar um SMS com a mensagem 717 para o 68933. Lei determina, mas proprietário está desesperado Restaurante 'proibido' de vender álcool Reconquista- Cristina Mota Saraiva 14:53 Quarta feira, 10 de março de 2010 O proprietário apostou num restaurante sem álcool mas a experiência não correu bem. Sem alcool nos copos os clientes não aparecem Cristina Mota Saraiva- Reconquista O restaurante 'Chuva de Estrelas', na Quinta da Carapalha em Castelo Branco, mesmo ao lado da Escola Faria de Vasconcelos, não pode vender bebidas alcoólicas. A lei assim o determina, mas o seu proprietário, Isidro Gonçalves, está desesperado. Assume que correu um risco quando decidiu apostar num restaurante sem bebidas alcoólicas, mas agora está arrependido e fala de discriminação em relação ao seu estabelecimento. Porque, diz, "há outros cafés e pastelarias com bebidas alcoólicas junto de escolas, mesmo porta com porta, e eu nem sequer estou em frente à porta de entrada", argumenta. É que esta aposta surge depois do chumbo do pedido de licenciamento, precisamente por causa das bebidas alcoólicas. Arriscou, mas, segundo ele, não resultou. Inicialmente, como era algo diferente, pensou que poderia ter sucesso, mas enganou-se. E fala no trabalho que teve em encontrar bebidas sem álcool e todas as despesas inerentes a isso, tendo inclusive que deslocar-se ao estrangeiro. "Tenho aqui de tudo, licores whisky's... vinho... tudo sem álcool. Só que além de serem mais caros não satisfazem os clientes, que me dizem logo que não voltam", conta ao Reconquista. E frisa que cerca de 80 por cento dos clientes vão ao restaurante uma vez e já não regressam. Isidro Gonçalves sente-se discriminado porque existem, pelos menos, como diz, três outros estabelecimentos, pastelarias, junto de estabelecimentos de ensino que obtiveram licença para venda de bebidas alcoólicas. "A Associação Comercial diz que não há hipótese e que a Lei é assim", adianta, dizendo-se indignado. E quanto aos 70 metros estabelecidos pela autarquia, entre o restaurante e a escola, garante que está a muito mais da porta de entrada. "Sou diferente dos outros? Na pastelaria há bolos aqui a comida exige bebidas alcoólicas...", continua. E para terminar, dá um exemplo: "tirei a carta de condução já há uns anos e na altura as regras eram diferentes e eu tenho que cumprir as que estão instituídas hoje", conclui. Por parte da autarquia Dâmaso Rito explica toda a situação e garante que, de facto, o restaurante não pode vender bebidas alcoólicas. Tudo baseado no Decreto-lei 9/2002, de 24 de Janeiro, que proíbe a instalação de estabelecimentos que vendam bebidas alcoólicas, junto de escolas. Reconhece que, de facto, há outros estabelecimento junto a escolas que vendem essas bebidas, "mas esses já dispunham de licença antes da saída deste decreto", explica. Quanto à distância, como refere Dâmaso Rito, ela reporta-se à vedação e logradouro dos estabelecimentos de ensino, segundo determinação da autarquia de 7 de Junho de 2002. Pág. 4 de 15 « ... | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág.

Pág. 4 de 15 « ... | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág. Moinhos ainda povoam a beira rio em Castelo Branco Quando os moinhos eram um autêntico povo Reconquista- José Furtado 14:19 Sexta feira, 9 de abril de 2010 Emília Brás cresceu no moinho da família junto à ribeira do Tripeiro, que no próximo domingo abre as portas no âmbito do Dia Nacional dos Moinhos. O local tem muitas histórias para contar. Veja o vídeo no final da notícia. Emília Brás abriu as portas do moinho da família José Furtado/Reconquista O correr da água serve de som de fundo ao cenário natural em redor da ribeira do Tripeiro. No fundo dos socalcos conquistados à serra ergue-se um dos moinhos tradicionais que sobreviveram à passagem do tempo. Emília Brás nasceu na freguesia de Salgueiro do Campo, mas viveu no moinho até aos cinco anos, altura em que trocou as margens do rio pelos bancos da escola. Os pais e os avós recolhiam milho, trigo e centeio nos arredores, que moíam e distribuíam pelas aldeias vizinhas. Com a chegada da electricidade à freguesia do concelho de Castelo Branco reconstruíram uma casa no Salgueiro do Campo e montaram uma moagem a electricidade. O pai de Emília comprou uma carrinha que lhe permitiu chegar a mais clientes e começou a expandir o negócio, vendendo rações, gás e seguros. Mas o moinho não foi abandonado e nem podia ser de outra maneira, tal os sacrifícios passados Numa das noites o rodízio ficou preso num molho de silvas, transportado por uma enxurrada. Emília Brás conta que o pai não teve outra alternativa que não fosse entrar nas águas frias do Tripeiro. "Ele teve de se levantar durante a noite e despir-se todo para retirar as silvas",conta a herdeira do moinho. Tudo para que não faltasse farinha para o pão que era comido no Salgueiro do Campo, Palvarinho, Serrasqueira, Chão da Vã ou Juncal do Campo. Esta e outras histórias podem ser ouvidas no próximo domingo por quem quiser conhecer o moinho. Emília Brás decidiu associar-se ao Dia Nacional dos Moinhos, que no calendário é a 7 de Abril mas na prática é comemorado este fim-de-semana, com a iniciativa Dias dos Moinhos Abertos, promovida pela Rede Portuguesa de Moinhos. A acção, diz a organização, tem como objectivo "chamar a atenção dos portugueses para o inestimável valor patrimonial dos nossos moinhos tradicionais". Emília Brás começou a recuperar o moinho da família em 2005. A estrutura não estava abandonada, mas foi-se degradando e com o passar dos anos os rodízios apodreceram e deixou de funcionar. Com a ajuda dos filhos começou a recuperar as paredes, açude, comportas e colocou novos rodízios há apenas um mês. Falta a moega (caixa onde se deita o grão para ser moído) da pedra do centeio, mas há outras ideias em mente. "Neste momento tenho vontade de fazer a manutenção do lavadouro do trigo para colocar o dornalho, para poder fazer a demonstração da lavagem do trigo e como era feito o transporte do trigo para a eira", diz a proprietária. Mas há a incógnita da nova barragem. "Já nos foi dito que na cota mais baixa o moinho e o conjunto das casas vão ficar submersas", teme Emília Brás. O que não desaparece são as muitas memórias e histórias que tem para contar. E parece haver uma para cada canto do moinho, que era também um território de amizades. O telheiro, que ainda hoje se conserva, era abrigo dos pastores no calor do Verão, que deixavam as ovelhas à sombra das oliveiras e passavam as horas entre cartadas e copos de vinho. O que também deixou saudades foi a miga de peixe que o pai de Emília fazia. "Tínhamos pessoas a trabalhar connosco que iam a casa no fim-de-semana e há um senhor do Barbaído que trabalhou aqui com os meus pais até se casar", diz a proprietária. "Isto parecia mesmo um povo". Como chegar ao moinho

O moinho vai estar aberto ao público este domingo, dia 11, das 14 às 18 horas. Para lá chegar deve seguir-se o caminho de terra batida, depois do campo de futebol de Salgueiro do Campo. Apesar do piso irregular é fácil chegar ao local com um carro ligeiro e há um espaço relativamente amplo para estacionar. Quem tiver dúvidas pode sempre ligar o 96 907 60 51. O acesso ao moinho faz-se depois a pé, apreciando a paisagem que por esta altura convida a um olhar. A previsão do estado do tempo para domingo também não é desculpa, já que o Instituto de Meteorologia espera céu limpo e com a temperatura a rondar os 21 graus em Castelo Branco. Para saber mais

"Moinhos da Baságueda Comunidades Rurais: Saberes e Afectos" é uma leitura obrigatória para quem quiser conhecer melhor os moinhos tradicionais. A obra escrita por Lopes Marcelo dá a conhecer o funcionamento dos moinhos, mas também os usos, costumes, cancioneiro e sabedoria popular recolhida naquela zona do concelho de Penamacor.

Encontro no recinto da Feira Raiana Idanha-a-Nova recebe comemorações do Dia Internacional do Cigano Reconquista- Cristina Mota Saraiva 17:08 Quarta feira, 7 de abril de 2010 O Gabinete de Acção Social e Saúde (GASS) de Idanha-a-Nova, vai levar a cabo as Primeiras Comemorações do Dia Internacional do Cigano, que ocorrem a 8 de Abril. A iniciativa está agendada para o recinto da Feira Raiana e conta com diversos workshops sobre as temáticas do Emprego, sob a orientação de Daniel Seabra Lopes, antropólogo do Centro de Investigação da Universidade Técnica de Lisboa, a Habitação, da responsabilidade da antropóloga e investigadora Micol Brazzabeni e também da Educação, pela Mestre em Ciências da Educação, Mirna Montenegro. No final da sessão de trabalho, será inaugurada a exposição fotográfica "Ciganos da Raia de Idanha-a-Nova", da autoria de Carlos Pimentel. Com início marcado para as 9H00, a sessão de abertura que conta com a presença da Alta Comissária para a Imigração e Diálogo Intercultural, Rosário Farmhouse, do presidente da Câmara, Álvaro Rocha, da vereadora da Acção Social, Luísa Serejo, do director do Centro Distrital de Segurança Social, Joaquim Antunes e da Chefe do Sector do Programa Rede Social, Jacqueline Barreto. Recorde-se que a autarquia de Idanha-a-Nova integra o projecto-piloto do Mediador Municipal Cigano do Município, através do seu Gabinete de Acção Social e Saúde. Esta iniciativa tem como objectivo "reunir os mais importantes e relevantes intervenientes do concelho e outros com afinidades de execução, num encontro dedicado à avaliação das vulnerabilidades, políticas e medidas sociais para a inclusão e integridade e questões relacionadas com a comunidade cigana deste concelho", como refere o GASS. Estas comemorações serão encerradas com a actuação do Grupo "Ciganos de Ouro". Detectadas situações irregulares nos dois clubes Estrangeiros de Sporting Covilhã e Benfica Castelo Branco na mira do SEF Reconquista- Artur Jorge, Cristina Mota Saraiva 10:24 Segunda feira, 5 de abril de 2010 Os casos ilegais descobertos na Covilhã implicam coimas de mais de dois mil euros por jogador. Em Castelo Branco foram detectados dois atletas "não legais". O SEF está atento aos estrangeiros nos clubes de futebol Fotomontagem Reconquista Sporting da Covilhã e Benfica e Castelo Branco são dois dos 78 clubes fiscalizados pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) na mega operação realizada a meio da semana passada, com o "objectivo de detecção de situações de trabalho ilegal". E em ambos os clubes foram encontradas situações que levantam dúvidas. No caso albicastrense o resultado da avaliação feita é menos complicado e nem sequer motiva, para já, qualquer instauração de contra-ordenação. Os agentes do SEF encontraram quatro jogadores estrangeiros no Benfica e Castelo Branco, "dois legais e dois em situação não legal, mas com eventual possibilidade de regularização dos processos", como confirmou ao nosso jornal fonte do SEF. Francisco Matos, líder da comissão administrativa dos encarnados, certifica a visita do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e a existência "de duas situações que têm de ser regularizadas. E vão ser". Os brasileiros Fabrício e Thiago Faria, o senegalês Tamsir Kane e o cabo-verdiano Admir Lopes são os atletas estrangeiros do plantel do emblema da capital beirã, mas o responsável do clube não adiantou quais são os que não estão legais. Já na Covilhã foram detectadas mais situações que levantam dúvidas e alguns casos mesmo ilegais. Neste caso encontram-se dois jogadores cedidos pela União de Leiria, como avança a mesma fonte. Não é difícil chegar aos nomes de Alberto e Hammes, que chegaram no mercado de Inverno ao emblema serrano emprestados pelos leirienses. "Foi instaurado procedimento contra-ordenacional ao Leiria, porque a relação laboral é com este clube". Foi ainda identificado um outro jogador em situação ilegal, cuja relação laboral é com o Vitória de Setúbal. O Sp. Covilhã tinha ainda um ilegal contratado directamente (Beré), mas que se transferiu há alguns meses para o Arouca. A situação de N'Kake, camaronês cedido pela Naval, também mereceu a atenção dos inspectores do SEF. Os casos ilegais descobertos na Covilhã implicam coimas de mais de 2 mil euros por jogador. Esta não é a primeira vez que clubes do distrito de Castelo Branco são visitados por agentes do SEF. Na época passada o Sertanense teve problemas com os seus brasileiros e foi mesmo alvo de coimas. Também o futsal da Desportiva do Fundão foi inspeccionado na época passada. E outros emblemas se poderão seguir. Na operação do dia 24 de Março, que envolveu mais de duas centenas de inspectores do SEF, foram fiscalizados 78 emblemas desportivos que empregavam no total 1648 atletas, 365 dos quais estrangeiros. No rescaldo nacional, informa o SEF, foi detido um jogador estrangeiro "por se encontrar indocumentado em Portugal" e foram notificados para abandono voluntário 21. Foram ainda notificados para comparecerem no SEF 44, "tendo em vista um esclarecimento completo das circunstâncias da sua permanência em território nacional". Pela relação laboral existente entre os atletas que não são portadores de título de residência e trabalho válido e os clubes, foram levantadas 51 contra-ordenações. Futebol não é excepção

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras vai permanecer atento à situação dos atletas estrangeiros que se encontram em Portugal. O tipo de fiscalização realizado na quarta-feira da última semana vai prosseguir: "tem de haver moralização e demonstrar que não há nenhuma excepção para os clubes de futebol. Também têm de cumprir as regras", assevera a fonte por nós contactada. O SEF destaca em comunicado "a colaboração e empenho da esmagadora maioria" dos dirigentes dos clubes e associações desportivas fiscalizadas, "os quais facultaram a documentação solicitada para avaliação da situação documental dos atletas estrangeiros a exercer a prática desportiva em Portugal". Restaurantes de Castelo Branco promovem sabores da terra Abril com sabor a tortulho e criadilha Reconquista- José Furtado 17:51 Sexta feira, 2 de abril de 2010 Ementas com cogumelos, um passeio micológico e um concurso gastronómico são as propostas das primeiras jornadas gastronómicas do tortulho e da criadilha ao longo do mês de Abril em Castelo Branco. O tortulho é muito apreciado na região Aflobei Se não sabe o que é uma amanita ponderosa ou uma terfezia arenaria esta noticia é para si. Mas se sabe também, já que os tortulhos e criadilhas (aqui está a resposta) estão ao alcance de todos durante este mês de Abril. Sete restaurantes do concelho de Castelo Branco levam à mesa receitas confeccionadas com tortulho e criadilha, no âmbito das primeiras jornadas gastronómicas organizadas pela Aflobei- Associação de Produtores Florestais da Beira Interior e a Câmara Municipal de Castelo Branco, com o apoio da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro. A iniciativa começa por ser local, mas o vice-presidente Aflobei, pensa já noutros voos. "Nós queremos que ela se torne numa iniciativa de âmbito nacional e que no futuro possa trazer gente de fora, que venha efectivamente provar e desfrutar dos cogumelos silvestres da Beira Interior", afirmou José Almeida Garrett na apresentação das jornadas. A associação tem dedicado parte do seu trabalho à descoberta e valorização dos cogumelos, editando um cartaz com as espécies comestíveis e venenosas ou promovendo um curso de formação na área da micologia dirigido aos restaurantes, que acabou por dar origem às jornadas. José Gravito Henriques, engenheiro agrónomo e especialista em micologia, diz que o tortulho e a criadilha têm um alto valor gastronómico, mas ainda não são valorizados do ponto de vista económico. "Esta área económica tem de facto muito peso, mas sobretudo ao nível da economia familiar", dizendo que o comércio se faz porta a porta ou em mercados. Há no entanto empresas que já fazem a comercialização, estando prevista uma nova legislação para regular o sector. Segundo esta, toda a pessoa que comercialize ou apanhe mais de cinco quilos de cogumelos tem de obter uma licença "e para ter uma licença vai ter formação na área da micologia", diz Gravito Henriques. Valdir Lubave, chef do restaurante da Pousada do Convento de Belmonte e um dos membros do júri do concurso gastronómico integrado nas jornadas, confecciona 25 espécies de cogumelos e já percebeu o potencial económico do produto. "Quase todos os anos nós vendemos perto de 4500 a 5000 quilos de cogumelos, todos silvestres e da região", conta Valdir Lubave. Outro ponto importante é a formação, para que se perceba o que é comestível ou não. As jornadas são aliás assumidas como um esforço para apagar a má fama com que os cogumelos ficaram depois das mortes por consumo de espécies venenosas. Gravito Henriques diz que conhece e já consumiu 90 espécies de cogumelos silvestres da região, mas nem todos existem em abundância ou têm qualidade gastronómica. "Com valor comercial teremos seguramente duas dezenas de espécies", diz o engenheiro, para quem o concelho de Castelo Branco está em vantagem, já que os cogumelos de Outono e Inverno e os de Primavera "que a norte não temos". A criadilha, que cresce no planalto albicastrense e em especial na zona de Alcains, é das que tem mais potencial, sendo mesmo comparável às trufas, que são pagas a peso de ouro. Joaquim Morão, o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, lembra-se que há 40 anos "as criadilhas só se comiam nas casas dos ricos". A espécie nasce espontaneamente, mas pode ser semeada em terrenos incultos. Para o autarca as jornadas gastronómicas vêm ao encontro do objectivo da autarquia em promover os produtos da terra. "Agora também depende dos restaurantes, não basta só ter a ideia (...) estes acontecimentos só têm interesse se tiverem associada a actividade económica e tenha algo de retorno para as pessoas", disse Joaquim Morão. Rui Moreira, o director regional de Agricultura e Pescas do Centro, também considera o concurso gastronómico uma boa ideia "porque o facto de haver uma certa concorrência pelo fazer bem é sempre bom". Mas bom bom é provar, o que pode ser feito a partir de 1 de Abril, com destaque para o passeio micológico de 10 de Abril, que termina com um almoço. De cogumelos, claro. Veja os restaurantes e outras informações no folheto para download no final desta notícia Mudança nas associação comercial albicastrense Adelino Minhós vence eleições na Associação Comercial de Castelo Branco Reconquista- José Furtado 11:53 Terça feira, 30 de março de 2010 Nas primeiras eleições com mais de uma lista nos últimos 16 anos o candidato da lista B foi eleito com uma diferença de três votos em relação ao candidato da lista A, António Carvalho. Alfredo da Silva (em primeiro plano) vai passar o testemunho a Adelino Minhós José Furtado- Reconquista Adelino Minhós é o novo presidente da Associação Comercial e Industrial de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão (ACICB), que foi a votos esta segunda-feira numa das eleições mais participadas dos últimos anos. No acto votaram 257 sócios, tendo a lista B de Adelino Minhós somado 126 votos contra os 123 da lista A, liderada por António Carvalho. Houve 5 votos nulos e 3 brancos. Alfredo da Silva Correia - actual presidente da direcção - transita para a presidência da assembleia-geral, tendo conquistado 126 votos contra os 122 do candidato da lista A, Manuel Seiça. Nesta votação houve 6 votos nulos e 3 votos brancos. Adriano Martins é o novo presidente do conselho fiscal, eleito com 126 votos contra os 122 do candidato da lista A, Manuel António Magro. Foram ainda contabilizados 8 votos nulos e 1 votos em branco. Adelino Minhós confessou a satisfação com a participação dos associados no acto eleitoral "pois tal indica que eles pretendem que a associação sofra uma forte renovação". "Vou fazer tudo para não defraudar as expectativas que na minha lista depositaram, para o que espero também contar com a disponibilidade de todos, até porque farei tudo para unir e não desunir", afirmou no inicio da assembleia-geral que reuniu após o escrutínio. António Carvalho, o candidato à direcção pela lista A, confessou-se feliz pela participação significativa dos sócios, dizendo que desta vez houve umas verdadeiras eleições por concorrer mais de uma lista. "Ainda bem que apareceram duas listas, porque veio demonstrar que a ACICB está viva e com força e isto é que tem interesse", afirmou o candidato e membro da actual direcção. Questionado sobre uma possível impugnação do acto, o candidato derrotado coloca a decisão nas mãos do presidente da assembleia-geral, afirmando que não se apercebeu de algo que leve a esta decisão. A assembleia-geral ficou marcada pela intervenção do actual presidente da direcção, que confrontou os adversários com as acusações de alegada utilização da associação em favor próprio, nomeadamente em relação a uma viagem a Cabo Verde e à aquisição de instalações para a Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense (ver cartas na secção leitores desta edição online). Ao ser desafiado pelo ainda presidente, César Amaro, secretário-geral da ACICB, confirmou as explicações dadas por Alfredo da Silva, que também desafiou qualquer pessoa presente na sala a desmentir as suas explicações, o que não aconteceu. Alfredo da Silva Correia termina agora um mandato de 16 anos como presidente da ACICB. Mais informação no Jornal Reconquista Decisão tomada na Noruega ONU abre casa em Idanha-a-Nova Reconquista- João Carrega 11:02 Quinta feira, 25 de março de 2010 Bandeira da ONU Idanha-a-Nova vai receber a sede da Comissão para Soluções Técnicas do Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP). Os novos serviços daquele programa tutelado pelas Nações Unidas surgem após o primeiro Meeting da UN Music & Environment Iniciative Stakeholder, que decorreu esta semana, em Arendal, na Noruega. Nesse encontro ficou ainda decidido que em Setembro, o novo Meeting será realizado naquela vila raiana. Segundo apurámos, a reunião, em que participou o vice-presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, e onde estiveram presentes 24 representantes da Indústria da música a nível mundial, ficou aprovada uma carta de intenções, como primeiro passo para criar uma Rede de actuação Mundial e um compromisso de financiamento, com o apoio da UNEP, e de alguns dos mais representativos participantes do encontro. A abertura desta comissão em Idanha-a-Nova é vista como uma mais-valia, não só para o concelho raiano, mas para todo país, tanto mais que as outras duas comissões ficarão instaladas em Londres e na Austrália. Fica também demonstrada a forte aposta que a autarquia idanhense tem feito nesta área, como o demonstra o próprio Boom Festival, e todo o trabalho desenvolvido no âmbito do turismo, em especial do turismo de natureza e património, tendo em Armindo Jacinto o seu grande impulsionador e estratega. Esta e outras notícias no Jornal Reconquista Tremor ao final da manhã de segunda-feira Sismo sentido no distrito de Castelo Branco Reconquista- José Furtado 17:59 Segunda feira, 22 de março de 2010 A rede social Facebook começou a receber os primeiros comentários dos habitantes do distrito de Castelo Branco minutos depois do sismo que teve o epicentro no concelho de Mação, distrito de Santarém. Imagem: Instituto de Meteorologia O Instituto de Meteorologia (IM) registou esta segunda-feira às 12:07 um sismo de magnitude 3.5 da escala de Richter, com epicentro localizado a cerca de 8 quilómetros a nordeste de Mação, no distrito de Santarém. O sismo foi sentido em Castelo Branco e em outras localidades do distrito, nomeadamente a sul, na zona do Pinhal. De acordo com o IM o sismo foi sentido com intensidade máxima IV (escala de Mercalli modificada) nos distritos de Santarém, Castelo Branco, Portalegre e Leiria. Foi ainda sentido nos distritos de Coimbra, Guarda, Évora, Viseu e Setúbal. Não há notícia de estragos provocados pelo sismo e fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro de Castelo Branco confirmou que recebeu apenas "uma ou duas chamadas" de pessoas que sentiram o abalo. Os primeiros comentários sobre o sismo começaram a chegar à página do Reconquista no Facebook nos minutos seguintes. "Aqui na Sertã também se sentiu! Foi um grande estrondo e tudo tremeu", contou Andrea Colôa. Fernanda Morgado estava perto da Escola Superior de Educação de Castelo Branco quando deu por conta do sismo. Mais a norte não há relatos de grande actividade. "Aqui na Covilhã não senti nada! Ao contrário do outro de dia 17 de Dezembro esse sim foi bastante sentido!" conta Joana Barata Lemos "No Fundão, ainda se sentiu algo, mas parecia uma forte rajada de vento... nada de especial" relata César Ferreira. Em Aldeia de Joanes, também no concelho do Fundão, Ricardo Fernandes comparou o sismo "a um cilindro a passar na rua". Hugo Leal também teve eco do sismo, através do contacto com familiares em Alcains. "Em Alcains também se sentiu um pouco. Sismos desta magnitude ocorrem com alguma frequência mas raramente causam danos, e felizmente. Acho que não há motivo para alarme. Convém no entanto estar atento a qualquer aviso e comunicado por parte do IM através sua página web". Refira-se que o sitio do Instituto de Meteorologia encontrava-se congestionado ao inicio da tarde de segunda-feira, com a mensagem "Foi redireccionado para esta página devido a um volume de tráfego excepcionalmente elevado no nosso site". Um ouvinte da Rádio Condestável, do concelho da Sertã, também fez chegar à redacção uma mensagem que dava conta do sismo em Vale da Urra, no concelho vizinho de Vila de Rei. O autor da mensagem conta que estava dentro de uma fábrica em laboração e o sismo foi de início "confundido com o ligar e desligar de câmaras frigoríficas". Só depois de se aperceberem da notícia fizeram a relação entre as situações. Leia esta e outras notícias no Jornal Reconquista Castelo Branco concentra serviços Nova casa da ASAE pronta em Maio Reconquista- José Furtado 18:28 Sexta feira, 19 de março de 2010 O secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor esteve em Castelo Branco e visitou o armazém onde se encontram os produtos apreendidos nas operações da ASAE. Veja o vídeo no final da notícia. O material apreendido está armazenado nestas prateleiras José Furtado- Reconquista O novo edifício multiusos da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em Castelo Branco deverá estar pronto dentro de dois meses. A garantia foi deixada ao secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor pelo presidente da câmara municipal, durante uma visita à delegação da ASAE na cidade. O esqueleto do edifício só recentemente começou a ganhar forma, mas Joaquim Morão garantiu que a obra "está a andar normalmente e esperemos que esteja pronta para inaugurar em Maio". O investimento é da Câmara Municipal de Castelo Branco e para o presidente "cria mais emprego e mais condições para que se instalem aqui pessoas e isso é que é fundamental". O objectivo do Ministério da Economia é concentrar em Castelo Branco serviços que hoje estão espalhados pelo país. "Com isto praticamente criamos aqui o grande centro logístico da ASAE com todas as tarefas de retaguarda que poderão ser transferidas para aqui, porque fica com instalações excelentes", garantiu o secretário de Estado Fernando Serrasqueiro. Castelo Branco terá assim um museu, instalações para o conselho científico da ASAE e auditórios, a juntar ao que já se encontra a funcionar nas antigas instalações da Dibeira. É lá que está centralizado o processamento das reclamações a nível nacional e o armazém de produtos apreendidos nas operações da ASAE, que o Reconquista visitou com o secretário de Estado. A maior parte do material encontra-se oculto em caixas de cartão, identificadas apenas com um código de barras. À vista só mesmo as máquinas de jogos e alguns dos moldes utilizados na contrafacção de calçado de marca. Todo o material apreendido fica no armazém à espera do destino ditado pelos tribunais.

Vila Velha de Ródão e Nisa Cargaleiro apadrinha Portas de Ródão nas 7 Maravilhas Reconquista- José Furtado 19:15 Segunda feira, 15 de março de 2010 O artista plástico natural do concelho de Vila Velha de Ródão juntou-se às autarquias de Ródão e Nisa para promover o monumento natural que chegou a finalista do concurso. O mestre viajou pelo Tejo acompanhado pelas autarcas José Furtado- Reconquista Manuel Cargaleiro é o padrinho da candidatura das Portas de Ródão às 7 Maravilhas Naturais de Portugal , que vão ser declaradas a 7 de Setembro deste ano. O artista plástico natural de Vila Velha de Ródão, distrito de Castelo Branco, visitou esta segunda-feira o monumento natural, acompanhado pelas presidentes das câmaras municipais de Vila de Velha de Ródão e Nisa, que apresentaram a candidatura em conjunto e viram a sua inclusão no lote das 21 finalistas. Manuel Cargaleiro nasceu bem perto das Portas de Ródão, na aldeia de Chão das Servas. A zona, confessou durante a viagem de barco pelo Tejo, "influenciou muito a minha obra", recordando a ligação ao local de nascimento e as férias passadas na infância. Maria do Carmo Sequeira, a presidente da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, sublinhou a riqueza histórica e natural das Portas de Ródão, nomeadamente por abrigar 170 espécies de fauna "algumas raras em Portugal". A autarca rodense diz que o apuramento do monumento para a final das 7 Maravilhas Naturais de Portugal é importante para toda a região, já que é a única finalista do distrito de Castelo Branco e do Alto Alentejo na categoria de Zonas Aquáticas não Marinhas. O monumento tem sido um importante chamariz turístico, como comprovam os visitantes da Casa das Artes, que em 2009 acolheu 8600 visitantes em vez dos 300 de anos anteriores. O mesmo acontece em Nisa. Gabriela Tsukamoto, a presidente da câmara municipal, disse aos jornalistas que em 2009 "registamos perto de 8 mil visitantes (Março a Junho) e destes a sua grande maioria era para conhecer tudo o que tinha a ver com a marca Geopark e as Portas de Ródão". A votação para as 7 Maravilhas está a decorrer na internet em http://www.7maravilhas.sapo.pt . Para votar nas Portas de Ródão pode ainda telefonar para o 760 302 717 ou enviar um SMS com a mensagem 717 para o 68933. Lei determina, mas proprietário está desesperado Restaurante 'proibido' de vender álcool Reconquista- Cristina Mota Saraiva 14:53 Quarta feira, 10 de março de 2010 O proprietário apostou num restaurante sem álcool mas a experiência não correu bem. Sem alcool nos copos os clientes não aparecem Cristina Mota Saraiva- Reconquista O restaurante 'Chuva de Estrelas', na Quinta da Carapalha em Castelo Branco, mesmo ao lado da Escola Faria de Vasconcelos, não pode vender bebidas alcoólicas. A lei assim o determina, mas o seu proprietário, Isidro Gonçalves, está desesperado. Assume que correu um risco quando decidiu apostar num restaurante sem bebidas alcoólicas, mas agora está arrependido e fala de discriminação em relação ao seu estabelecimento. Porque, diz, "há outros cafés e pastelarias com bebidas alcoólicas junto de escolas, mesmo porta com porta, e eu nem sequer estou em frente à porta de entrada", argumenta. É que esta aposta surge depois do chumbo do pedido de licenciamento, precisamente por causa das bebidas alcoólicas. Arriscou, mas, segundo ele, não resultou. Inicialmente, como era algo diferente, pensou que poderia ter sucesso, mas enganou-se. E fala no trabalho que teve em encontrar bebidas sem álcool e todas as despesas inerentes a isso, tendo inclusive que deslocar-se ao estrangeiro. "Tenho aqui de tudo, licores whisky's... vinho... tudo sem álcool. Só que além de serem mais caros não satisfazem os clientes, que me dizem logo que não voltam", conta ao Reconquista. E frisa que cerca de 80 por cento dos clientes vão ao restaurante uma vez e já não regressam. Isidro Gonçalves sente-se discriminado porque existem, pelos menos, como diz, três outros estabelecimentos, pastelarias, junto de estabelecimentos de ensino que obtiveram licença para venda de bebidas alcoólicas. "A Associação Comercial diz que não há hipótese e que a Lei é assim", adianta, dizendo-se indignado. E quanto aos 70 metros estabelecidos pela autarquia, entre o restaurante e a escola, garante que está a muito mais da porta de entrada. "Sou diferente dos outros? Na pastelaria há bolos aqui a comida exige bebidas alcoólicas...", continua. E para terminar, dá um exemplo: "tirei a carta de condução já há uns anos e na altura as regras eram diferentes e eu tenho que cumprir as que estão instituídas hoje", conclui. Por parte da autarquia Dâmaso Rito explica toda a situação e garante que, de facto, o restaurante não pode vender bebidas alcoólicas. Tudo baseado no Decreto-lei 9/2002, de 24 de Janeiro, que proíbe a instalação de estabelecimentos que vendam bebidas alcoólicas, junto de escolas. Reconhece que, de facto, há outros estabelecimento junto a escolas que vendem essas bebidas, "mas esses já dispunham de licença antes da saída deste decreto", explica. Quanto à distância, como refere Dâmaso Rito, ela reporta-se à vedação e logradouro dos estabelecimentos de ensino, segundo determinação da autarquia de 7 de Junho de 2002. Pág. 4 de 15 « ... | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | ... » Ver 10, 20, 50 resultados por pág.

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