LEÃO DA ESTRELA Blog sobre o Sporting CP: A grandeza do Sporting e a areia dos dirigentes

01-07-2011
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Folheando a última edição da revista “Sábado”, podemos concluir que o Sporting Clube de Portugal é muito maior do que alguma vez os seus actuais dirigentes imaginaram, a começar, obviamente, por Filipe Soares Franco. O presidente do Conselho Directivo do Sporting ainda não conseguiu partir uma garrafa de água ao atirá-la contra a janela do seu carro em andamento, como Sousa Cintra (pensando que a janela estava aberta, enquanto dava uma entrevista em directo para a TSF, sobre as contratações de Carlos Xavier e Oceano), mas já fez muito pior, ao ter dito que o Benfica tem mais "militância” e mais “clientes” do que o Sporting, coisa que o “populista” Cintra jamais conseguiria dizer. Era, sim, capaz de ir ao histórico rival de Lisboa buscar os melhores jogadores para fazer do Sporting a melhor equipa portuguesa, facto que só não foi traduzido em títulos por causa do famigerado “sistema”, em pleno desenvolvimento na década de 1990…Mas o que é que a revista “Sábado” da última semana tem a ver com o Sporting, ou melhor, com a grandeza do Sporting, se não traz nenhuma notícia, entrevista ou reportagem sobre o clube? Tem tudo a ver.Na página 60, destaca-se uma fotografia que nos mostra uma caneca com o símbolo do leão rampante e uma placa verde alusiva ao Dia do Pai, com a dedicatória: “Para o maior sportinguista de todos os tempos, o meu pai”. São dois objectos de culto de Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, ilustrando a sua entrevista de seis páginas.Na página 66, de novo o símbolo do Sporting e o título “Leão e viajante”. É a história de mais um sportinguista, desta vez Fernando Serrasqueiro, secretário de Estado do Governo de José Sócrates, transformado em “ponta-de-lança dos interesses portugueses” junto do Governo da Venezuela.Na mesma edição da “Sábado”, na capa do suplemento “Primeira Escolha”, aparece a apresentadora de televisão Rita Ferro também a confessar a sua “grande paixão pelo Sporting”: “Desde pequena que sou ferrenha e a única sportinguista da minha família. Cheguei muitas vezes a não receber semanada, uma estratégia inútil para me converterem a outra cor”, revela Rita Ferro, apresentando o seu cachecol do Sporting como um dos seus objectos de estimação.Afinal, não há crise de militância, ao contrário do que diz Filipe Soares Franco. É capaz de não haver seis milhões de sportinguistas, mas haverá, com toda a certeza, alguns desses milhões, espalhados pelo País e pelo mundo, a grande maioria deles anónimos, mas muitos deles ocupando cargos ou exercendo actividades de grande visibilidade pública. São todas essas pessoas que têm de ser chamadas a Alvalade. São todas essas pessoas que têm de ser acarinhadas. São todas essas pessoas que ajudarão a fazer do Sporting o grande clube que todos os sportinguistas, militantemente, desejam e merecem.A grande questão é que isso não será possível com dirigentes que preferem atirar areia para os olhos da nação sportinguista em vez de enfrentarem os problemas de modo a resolvê-los. Como o vice-presidente Miguel Ribeiro Teles, que negou a existência de um “caso” Vukcevic, quando o “caso” está à vista de todos. Até do próprio treinador, que, ao que parece, não é médico, nem trabalha no aeroporto. Pela nossa saúde e pela nossa segurança, ainda bem. FOTO: "Record Online"Etiquetas: Sporting CP

Folheando a última edição da revista “Sábado”, podemos concluir que o Sporting Clube de Portugal é muito maior do que alguma vez os seus actuais dirigentes imaginaram, a começar, obviamente, por Filipe Soares Franco. O presidente do Conselho Directivo do Sporting ainda não conseguiu partir uma garrafa de água ao atirá-la contra a janela do seu carro em andamento, como Sousa Cintra (pensando que a janela estava aberta, enquanto dava uma entrevista em directo para a TSF, sobre as contratações de Carlos Xavier e Oceano), mas já fez muito pior, ao ter dito que o Benfica tem mais "militância” e mais “clientes” do que o Sporting, coisa que o “populista” Cintra jamais conseguiria dizer. Era, sim, capaz de ir ao histórico rival de Lisboa buscar os melhores jogadores para fazer do Sporting a melhor equipa portuguesa, facto que só não foi traduzido em títulos por causa do famigerado “sistema”, em pleno desenvolvimento na década de 1990…Mas o que é que a revista “Sábado” da última semana tem a ver com o Sporting, ou melhor, com a grandeza do Sporting, se não traz nenhuma notícia, entrevista ou reportagem sobre o clube? Tem tudo a ver.Na página 60, destaca-se uma fotografia que nos mostra uma caneca com o símbolo do leão rampante e uma placa verde alusiva ao Dia do Pai, com a dedicatória: “Para o maior sportinguista de todos os tempos, o meu pai”. São dois objectos de culto de Isaltino Morais, presidente da Câmara de Oeiras, ilustrando a sua entrevista de seis páginas.Na página 66, de novo o símbolo do Sporting e o título “Leão e viajante”. É a história de mais um sportinguista, desta vez Fernando Serrasqueiro, secretário de Estado do Governo de José Sócrates, transformado em “ponta-de-lança dos interesses portugueses” junto do Governo da Venezuela.Na mesma edição da “Sábado”, na capa do suplemento “Primeira Escolha”, aparece a apresentadora de televisão Rita Ferro também a confessar a sua “grande paixão pelo Sporting”: “Desde pequena que sou ferrenha e a única sportinguista da minha família. Cheguei muitas vezes a não receber semanada, uma estratégia inútil para me converterem a outra cor”, revela Rita Ferro, apresentando o seu cachecol do Sporting como um dos seus objectos de estimação.Afinal, não há crise de militância, ao contrário do que diz Filipe Soares Franco. É capaz de não haver seis milhões de sportinguistas, mas haverá, com toda a certeza, alguns desses milhões, espalhados pelo País e pelo mundo, a grande maioria deles anónimos, mas muitos deles ocupando cargos ou exercendo actividades de grande visibilidade pública. São todas essas pessoas que têm de ser chamadas a Alvalade. São todas essas pessoas que têm de ser acarinhadas. São todas essas pessoas que ajudarão a fazer do Sporting o grande clube que todos os sportinguistas, militantemente, desejam e merecem.A grande questão é que isso não será possível com dirigentes que preferem atirar areia para os olhos da nação sportinguista em vez de enfrentarem os problemas de modo a resolvê-los. Como o vice-presidente Miguel Ribeiro Teles, que negou a existência de um “caso” Vukcevic, quando o “caso” está à vista de todos. Até do próprio treinador, que, ao que parece, não é médico, nem trabalha no aeroporto. Pela nossa saúde e pela nossa segurança, ainda bem. FOTO: "Record Online"Etiquetas: Sporting CP

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