Sobre o tempo que passa: Os quarenta e sete mais seis

01-07-2011
marcar artigo


Eis os rosas, de que ainda não sabemos os espinhos: Alberto Costa; Ana Paula Vitorino; António Braga; António Castro Guerra; António Correia de Campos; António Costa; Ascenso Simões; Augusto Santos Silva; Bernardo Trindade; Carmen Pignatelli; Diogo Freitas do Amaral; Eduardo Cabrita; Fernando de Oliveira Neves; Fernando Medina; Fernando Rocha Andrade; Fernando Serrasqueiro; Filipe Baptista; Francisco Nunes Correia; Francisco Ventura Ramos; Humberto Rosa; Idália Moniz; Isabel Pires de Lima; Jaime Silva; João Amaral Tomás; João Ferrão; João Figueiredo; João Gomes Cravinho; João Tiago Silveira; Jorge Lacão; Jorge Pedreira; José António Vieira da Silva; José Conde Rodrigues; José Magalhães; José Sócrates; Laurentino Dias; Luís Amado; Luís Campos e Cunha; Luís Vieira; Manuel Baganha; Manuel Heitor; Manuel Lobo Antunes; Manuel Pinho; Maria de Lurdes Rodrigues; Maria dos Anjos Capote; Mariano Gago; Mário Lino; Mário Vieira de Carvalho; Paulo Campos; Pedro Marques; Pedro Silva Pereira; Rui Baleiras; Rui Nobre Gonçalves; Valter Lemos.Por ordem de apelidos, a coisa é esta: Amado; Amaral; Andrade; Antunes; Baganha; Baleiras; Braga; Cabrita; Campos (2); Capote; Carvalho; Correia; Costa (2); Cravinho; Cunha; Dias; Ferrão; Figueiredo; Gago; Gonçalves; Guerra; Heitor; Lacão; Lemos; Lima; Lino; Magalhães; Marques; Medina; Moniz; Neves; Pedreira; Pereira; Pignatelli; Pinho; Ramos; Rodrigues (2); Rosa; Serrasqueiro; Silva (4); Simões; Sócrates; Tomás; Trindade; Vieira; Vitorino. Em 53, há apenas seis mulheres, com duas Maria e dezasseis ministros. Dá, pelo menos, para quatro equipas de futebol, todas machas. À frente, estão os João (5), logo seguidos pelos António, Fernando, José e Manuel (4 cada). Depois, quase não há repetições. Quanto a apelidos ganham os Silva (4), seguindo-se os Campos, os Costa e os Rodrigues, todos com 2. Por outras palavras, lusitaníssimos nomes, à excepção do Pignatelli. Quase comuns, populares, antigos. E muita variedade. Boa sorte, governo Pinto de Sousa.Um antigo aluno, cujo nome não estou autorizado a revelar, mandou-me esta bicada dada no rabo esquerdo da presente governança:Caro Professor Antes de mais, gostava de chamar a sua atenção para a entrada em cena do remake anacrónico do Clube do Bolinha, "onde menina não entra": é impossível deixar de notar que o executivo que irá refestelar o quadril na câmara legislativa terá mais pares de Leiria do que pares cromossomáticos XX. Mas, pior do que relegar as mulheres para o ministério da Cultura, da Educação ou mesmo da renda de bilros, só mesmo a visão dantesca das novas invasões bárbaras sobre Lisboa! Por isso, quero auxiliá-lo na elaboração das suas listas: a seguir aos apelidos por ordem alfabética, proponho que enumere os analfa-brutos por ordem geográfica. Do ponto de vista filógénico,um lisboeta conspirativo é forçado a encarar este governo como mais uma golpada para extirpar alfacinhas. Contagiado pela neurose galega de Menezes, Sócrates reuniu à sua volta uma clique livre de "sulistas e elitistas":sobraram os liberais e os rústicos. Amansa-se o centralismo jacobino e agita-se o enxame de bimbos e saloios em voo picado sobre a capital. Parece que já os vejo, à mesa do orçamento, devorando as migalhas como a pombalhada do Rossio... Salve-se quem puder que os campónios estão no poder! Que Maçada! José Sócrates: Vilar de Maçada Freitas do Amaral: Póvoa do Varzim Campos e Cunha: Províncias Ultramarinas (Angola) Luís Amado: Leiria Alberto Costa: Évora de Alcobaça (Leiria) Jaime Lopes da Silva: Almeida (Guarda) Correia de Campos: Torredeita (Viseu) Santos Silva: Porto Isabel Pires de Lima: Braga Jorge Lacão: Alagoa (Portalegre) Vieira da Silva: Marinha Grande (Leiria) Manuel Pinho: Aveiro (?) Saudações do cercado XXXXXXXX PS: Para além de aguçar o dente, queria apenas alertá-lo para o perigo das "listas": não tenho nada contra os metecos que colonizam a metrópole...desde que comam de faca e garfo!


Eis os rosas, de que ainda não sabemos os espinhos: Alberto Costa; Ana Paula Vitorino; António Braga; António Castro Guerra; António Correia de Campos; António Costa; Ascenso Simões; Augusto Santos Silva; Bernardo Trindade; Carmen Pignatelli; Diogo Freitas do Amaral; Eduardo Cabrita; Fernando de Oliveira Neves; Fernando Medina; Fernando Rocha Andrade; Fernando Serrasqueiro; Filipe Baptista; Francisco Nunes Correia; Francisco Ventura Ramos; Humberto Rosa; Idália Moniz; Isabel Pires de Lima; Jaime Silva; João Amaral Tomás; João Ferrão; João Figueiredo; João Gomes Cravinho; João Tiago Silveira; Jorge Lacão; Jorge Pedreira; José António Vieira da Silva; José Conde Rodrigues; José Magalhães; José Sócrates; Laurentino Dias; Luís Amado; Luís Campos e Cunha; Luís Vieira; Manuel Baganha; Manuel Heitor; Manuel Lobo Antunes; Manuel Pinho; Maria de Lurdes Rodrigues; Maria dos Anjos Capote; Mariano Gago; Mário Lino; Mário Vieira de Carvalho; Paulo Campos; Pedro Marques; Pedro Silva Pereira; Rui Baleiras; Rui Nobre Gonçalves; Valter Lemos.Por ordem de apelidos, a coisa é esta: Amado; Amaral; Andrade; Antunes; Baganha; Baleiras; Braga; Cabrita; Campos (2); Capote; Carvalho; Correia; Costa (2); Cravinho; Cunha; Dias; Ferrão; Figueiredo; Gago; Gonçalves; Guerra; Heitor; Lacão; Lemos; Lima; Lino; Magalhães; Marques; Medina; Moniz; Neves; Pedreira; Pereira; Pignatelli; Pinho; Ramos; Rodrigues (2); Rosa; Serrasqueiro; Silva (4); Simões; Sócrates; Tomás; Trindade; Vieira; Vitorino. Em 53, há apenas seis mulheres, com duas Maria e dezasseis ministros. Dá, pelo menos, para quatro equipas de futebol, todas machas. À frente, estão os João (5), logo seguidos pelos António, Fernando, José e Manuel (4 cada). Depois, quase não há repetições. Quanto a apelidos ganham os Silva (4), seguindo-se os Campos, os Costa e os Rodrigues, todos com 2. Por outras palavras, lusitaníssimos nomes, à excepção do Pignatelli. Quase comuns, populares, antigos. E muita variedade. Boa sorte, governo Pinto de Sousa.Um antigo aluno, cujo nome não estou autorizado a revelar, mandou-me esta bicada dada no rabo esquerdo da presente governança:Caro Professor Antes de mais, gostava de chamar a sua atenção para a entrada em cena do remake anacrónico do Clube do Bolinha, "onde menina não entra": é impossível deixar de notar que o executivo que irá refestelar o quadril na câmara legislativa terá mais pares de Leiria do que pares cromossomáticos XX. Mas, pior do que relegar as mulheres para o ministério da Cultura, da Educação ou mesmo da renda de bilros, só mesmo a visão dantesca das novas invasões bárbaras sobre Lisboa! Por isso, quero auxiliá-lo na elaboração das suas listas: a seguir aos apelidos por ordem alfabética, proponho que enumere os analfa-brutos por ordem geográfica. Do ponto de vista filógénico,um lisboeta conspirativo é forçado a encarar este governo como mais uma golpada para extirpar alfacinhas. Contagiado pela neurose galega de Menezes, Sócrates reuniu à sua volta uma clique livre de "sulistas e elitistas":sobraram os liberais e os rústicos. Amansa-se o centralismo jacobino e agita-se o enxame de bimbos e saloios em voo picado sobre a capital. Parece que já os vejo, à mesa do orçamento, devorando as migalhas como a pombalhada do Rossio... Salve-se quem puder que os campónios estão no poder! Que Maçada! José Sócrates: Vilar de Maçada Freitas do Amaral: Póvoa do Varzim Campos e Cunha: Províncias Ultramarinas (Angola) Luís Amado: Leiria Alberto Costa: Évora de Alcobaça (Leiria) Jaime Lopes da Silva: Almeida (Guarda) Correia de Campos: Torredeita (Viseu) Santos Silva: Porto Isabel Pires de Lima: Braga Jorge Lacão: Alagoa (Portalegre) Vieira da Silva: Marinha Grande (Leiria) Manuel Pinho: Aveiro (?) Saudações do cercado XXXXXXXX PS: Para além de aguçar o dente, queria apenas alertá-lo para o perigo das "listas": não tenho nada contra os metecos que colonizam a metrópole...desde que comam de faca e garfo!

marcar artigo