Código do Trabalho e estatutos implodem bancada do PS

10-05-2015
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Código do Trabalho e estatutos implodem bancada do PS

Márcia Galrão

30 Mar 2012

Jorge Lacão sugeriu demissão de Zorrinho. Vários ex-ministros de Sócrates questionaram a disciplina de voto e Assis falou em “demonização” do ex-PM.

A imposição da disciplina de voto nas leis laborais e a revisão dos estatutos do partido estão a gerar grandes cisões dentro do Partido Socialista, com sugestões para demissão da direcção parlamentar de Zorrinho e recados de que é preciso defender a herança de Sócrates.

A reunião de ontem da bandacada foi muito tensa, com muitas intervenções. Algumas a apelar à calma e ao bom-senso, como a do ex-ministro Vieira da Silva ou a do ex-lider parlamentar Francisco Assis. Outras totalmente acesas, como as de Sérgio Sousa Pinto ou Jorge Lacão. Este último chegou mesmo ao ponto de dizer a Carlos Zorrinho que por muito menos já se demitiram direcções parlamentares, incluindo a que foi liderada por ele próprio no passado. Se esta era uma sugestão para que o líder parlamentar se demita, Zorrinho tem a resposta na ponta da língua: "não estou tentado a aceitar [a sugestão]".

O ex-ministro dos Assuntos Parlamentares fez uma intervenção bastante dura contra a revisão dos estatutos, não aceitando que a disciplina de voto prevista no regulamento do grupo parlamentar seja transposta para os estatutos do partido e criticando a escolha dos deputados e outros titulares de cargos políticos através de directas. A questão da disciplina de voto recebeu também críticas de deputados como Helena André, Pedro Silva Pereira, Fernando Serrasqueiro, João Galamba, André Figueiredo ou Basílio Horta. O ex-ministro da Presidência de Sócrates terá mesmo dito que considerava que essa disciplina de voto aplicada a este Código do Trabalho não faz sentido, uma vez que a proposta do Governo vai além do que ficou assinado no memorando.

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Jorge Lacão sugeriu demissão de Zorrinho. Vários ex-ministros de Sócrates questionaram a disciplina de voto e Assis falou em “demonização” do ex-PM.

A imposição da disciplina de voto nas leis laborais e a revisão dos estatutos do partido estão a gerar grandes cisões dentro do Partido Socialista, com sugestões para demissão da direcção parlamentar de Zorrinho e recados de que é preciso defender a herança de Sócrates.

A reunião de ontem da bandacada foi muito tensa, com muitas intervenções. Algumas a apelar à calma e ao bom-senso, como a do ex-ministro Vieira da Silva ou a do ex-lider parlamentar Francisco Assis. Outras totalmente acesas, como as de Sérgio Sousa Pinto ou Jorge Lacão. Este último chegou mesmo ao ponto de dizer a Carlos Zorrinho que por muito menos já se demitiram direcções parlamentares, incluindo a que foi liderada por ele próprio no passado. Se esta era uma sugestão para que o líder parlamentar se demita, Zorrinho tem a resposta na ponta da língua: "não estou tentado a aceitar [a sugestão]".

O ex-ministro dos Assuntos Parlamentares fez uma intervenção bastante dura contra a revisão dos estatutos, não aceitando que a disciplina de voto prevista no regulamento do grupo parlamentar seja transposta para os estatutos do partido e criticando a escolha dos deputados e outros titulares de cargos políticos através de directas. A questão da disciplina de voto recebeu também críticas de deputados como Helena André, Pedro Silva Pereira, Fernando Serrasqueiro, João Galamba, André Figueiredo ou Basílio Horta. O ex-ministro da Presidência de Sócrates terá mesmo dito que considerava que essa disciplina de voto aplicada a este Código do Trabalho não faz sentido, uma vez que a proposta do Governo vai além do que ficou assinado no memorando.

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