PCP demarca-se do discurso de socialistas e bloquistas contra secretário de Estado: "Quem está errado não é uma pessoa, é o Governo todo".
Sérgio Monteiro, secretário de Estado das Obras Públicas e Transportes, é o primeiro governante cuja demissão é pedida expressamente pela oposição.
O PS diz que Sérgio Monteiro "não está a salvaguardar o interesse público e, nesse sentido, deve retirar as consequências"; o BE considera que "o Governo deve ponderar se o secretário de Estado tem condições para continuar". Catarina Martins, deputada do BE, dá desde já a resposta do seu partido: "Não tem condições para continuar".
Ao fim de mais de três horas a responder aos deputados, por causa da compensação pela pelo Estado à Lusoponte pelas portagens de agosto do ano passado (apesar da empresa as ter cobrado aos automobilistas), não diminuiu a pressão sobre o secretário de Estado. Pelo contrário.
"Não defendeu o interesse do Estado"
Fernando Serrasqueiro, do PS, não vai ao ponto de exigir a sua demissão, mas enúmera as razões para isso: o secretário de Estado decidiu compensar uma perda que a Lusoponte não teve, as portagens cobradas, que deviam servir para consolidar as contas publicas de 2011 ainda não entraram nos cofres públicos - tudo com base em pareceres jurídicos de uma assessora da secretaria de Estado que, no passado, defendeu os interesses da Lusoponte. Por todas estas razões, Sérgio Monteiro "não defendeu o interesse do Estado e, em função do que se passou, deve tomar uma decisão" sobre a sua permanência no Governo.
Na oposição, só o PCP não pediu a cabeça do secretário de Estado porque, explica Bruno Dias, "há uma opção política que é levada por diante pelo governo, e nesse sentido, é preciso responsabilizar o secretário de Estado, o ministro e o primeiro-ministro".
"Isto não é um conjunto de fere lancers, é um Governo como um todo. Quem está errado não é uma pessoa, é o Governo todo", frisa o deputado do PCP.
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PCP demarca-se do discurso de socialistas e bloquistas contra secretário de Estado: "Quem está errado não é uma pessoa, é o Governo todo".
Sérgio Monteiro, secretário de Estado das Obras Públicas e Transportes, é o primeiro governante cuja demissão é pedida expressamente pela oposição.
O PS diz que Sérgio Monteiro "não está a salvaguardar o interesse público e, nesse sentido, deve retirar as consequências"; o BE considera que "o Governo deve ponderar se o secretário de Estado tem condições para continuar". Catarina Martins, deputada do BE, dá desde já a resposta do seu partido: "Não tem condições para continuar".
Ao fim de mais de três horas a responder aos deputados, por causa da compensação pela pelo Estado à Lusoponte pelas portagens de agosto do ano passado (apesar da empresa as ter cobrado aos automobilistas), não diminuiu a pressão sobre o secretário de Estado. Pelo contrário.
"Não defendeu o interesse do Estado"
Fernando Serrasqueiro, do PS, não vai ao ponto de exigir a sua demissão, mas enúmera as razões para isso: o secretário de Estado decidiu compensar uma perda que a Lusoponte não teve, as portagens cobradas, que deviam servir para consolidar as contas publicas de 2011 ainda não entraram nos cofres públicos - tudo com base em pareceres jurídicos de uma assessora da secretaria de Estado que, no passado, defendeu os interesses da Lusoponte. Por todas estas razões, Sérgio Monteiro "não defendeu o interesse do Estado e, em função do que se passou, deve tomar uma decisão" sobre a sua permanência no Governo.
Na oposição, só o PCP não pediu a cabeça do secretário de Estado porque, explica Bruno Dias, "há uma opção política que é levada por diante pelo governo, e nesse sentido, é preciso responsabilizar o secretário de Estado, o ministro e o primeiro-ministro".
"Isto não é um conjunto de fere lancers, é um Governo como um todo. Quem está errado não é uma pessoa, é o Governo todo", frisa o deputado do PCP.