O Cachimbo de Magritte: Argumento de Hollywood

07-07-2011
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Um empresário amigo do Presidente dos Estados Unidos é apanhado pelo FBI num caso de corrupção. Nessa investigação conduzida através de escutas, os agentes descobrem um plano engendrado pelo empresário, pelo próprio Presidente e alguns correligionários, para conspirarem contra grupos de comunicação hostis à Casa Branca. Isto tudo com a ajuda de grupos económicos "amigos". Os investigadores, pensando que estão a fazer tudo correcto, enviam o processo para o gabinete do Procurador-geral para prosseguirem a investigação e poderem actuar perante esta conspiração. Como num bom filme de Hollywood, o poder resiste às investigações, o gabinete protege o Presidente e os seus amigos, e impede a investigação de prosseguir. Isto seria motivo de entretenimento, mas sabemos que numa ficção, surgiria sempre um agente do FBI inconformado que seria capaz de perseguir os corruptos. Mas na realidade, estes safam-se sempre. Para isso basta dominar o aparelho judicial. Aparentemente, terá sido isso que aconteceu num famoso caso português.


Um empresário amigo do Presidente dos Estados Unidos é apanhado pelo FBI num caso de corrupção. Nessa investigação conduzida através de escutas, os agentes descobrem um plano engendrado pelo empresário, pelo próprio Presidente e alguns correligionários, para conspirarem contra grupos de comunicação hostis à Casa Branca. Isto tudo com a ajuda de grupos económicos "amigos". Os investigadores, pensando que estão a fazer tudo correcto, enviam o processo para o gabinete do Procurador-geral para prosseguirem a investigação e poderem actuar perante esta conspiração. Como num bom filme de Hollywood, o poder resiste às investigações, o gabinete protege o Presidente e os seus amigos, e impede a investigação de prosseguir. Isto seria motivo de entretenimento, mas sabemos que numa ficção, surgiria sempre um agente do FBI inconformado que seria capaz de perseguir os corruptos. Mas na realidade, estes safam-se sempre. Para isso basta dominar o aparelho judicial. Aparentemente, terá sido isso que aconteceu num famoso caso português.

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