Governo diz que não há informações de problemas com portugueses no Nepal

12-05-2015
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"Para já, como lhe digo, não há conhecimento de qualquer problema (com os portugueses que estão no Nepal)", declarou José Cesário à Lusa.

O sismo de magnitude 7,3 na escala de Richter que hoje sacudiu o Nepal provocou pelo menos quatro mortos e levou ao encerramento do aeroporto da capital, Katmandu, segundo as Nações Unidas.

Segundo o observatório norte-americano que monitoriza a atividade sísmica em todo o mundo, ocorreram ainda várias réplicas, uma delas de magnitude 6,3.

Pelo menos oito portugueses encontram-se no Nepal em atividades humanitárias -- para ajudar a população nepalesa que está a sofrer muitas dificuldades depois do terramoto de magnitude de 7,8 ocorrido a 25 de abril passado e que já provocou mais de oito mil mortos --, ou profissionais.

"Não sei, como deve imaginar, nós não temos lá representação. O que pode acontecer é alguém que tenha alguma dificuldade, possa fazer algum contacto (com as autoridades portugueses)", afirmou o secretário de Estado.

"Para todo os efeitos, os (portugueses) que tinham de sair, saíram e só ficaram efetivamente os que estão envolvidos em atividades sejam elas humanitárias ou profissional", sublinhou José Cesário.

O responsável reafirmou que não tem "informação que tenha havido problemas com algum deles".

"Pode ser que algum deles dê alguma informação, entretanto, para a Índia (representação diplomática portuguesa que abrange a área geográfica do Nepal) ou para o gabinete de emergência consular (em Portugal)", indicou ainda José Cesário.

O presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), Fernando Nobre, disse hoje à Lusa que a equipa de quatro elementos que permanece em Katmandu "está bem", apesar de ter "sentido fortemente" o sismo de 7,3 que abalou o Nepal esta manhã.

"Os quatro elementos da AMI que ainda estão em Katmandu relataram-nos, numa mensagem via Facebook, que sentiram o hotel onde estão alojados abanar violentamente, mas, [este] não chegou a ruir. Disseram que o sismo foi muito forte", declarou à agência Lusa Fernando Nobre, que regressou do Nepal na segunda-feira à noite.

O presidente da AMI explicou que têm estado a tentar falar com a equipa chefiada pelo enfermeiro Ivo Saruga, mas sem sucesso, uma vez que as comunicações "estão difíceis".

Fernando Nobre disse ainda que vai tentar falar com a equipa no Nepal para ter uma ideia mais "real do que se está a passar, para decidir o que deverá ser feito a seguir".

"A AMI decidiu ajudar 10 aldeias a cerca de 70 quilómetros a nordeste de Katmandu. Fornecemos refeições, água potável e ajudamos na reconstrução das casas juntamente com voluntários nepaleses", explicou Nobre.

Na opinião do presidente da AMI, este novo sismo, com esta magnitude, deixa "supor que tudo o que estava em equilíbrio instável vai ser largamente" afetado.

O sismo de hoje também foi sentido na Índia.

CSR (DD) // VM

Lusa/Fim

"Para já, como lhe digo, não há conhecimento de qualquer problema (com os portugueses que estão no Nepal)", declarou José Cesário à Lusa.

O sismo de magnitude 7,3 na escala de Richter que hoje sacudiu o Nepal provocou pelo menos quatro mortos e levou ao encerramento do aeroporto da capital, Katmandu, segundo as Nações Unidas.

Segundo o observatório norte-americano que monitoriza a atividade sísmica em todo o mundo, ocorreram ainda várias réplicas, uma delas de magnitude 6,3.

Pelo menos oito portugueses encontram-se no Nepal em atividades humanitárias -- para ajudar a população nepalesa que está a sofrer muitas dificuldades depois do terramoto de magnitude de 7,8 ocorrido a 25 de abril passado e que já provocou mais de oito mil mortos --, ou profissionais.

"Não sei, como deve imaginar, nós não temos lá representação. O que pode acontecer é alguém que tenha alguma dificuldade, possa fazer algum contacto (com as autoridades portugueses)", afirmou o secretário de Estado.

"Para todo os efeitos, os (portugueses) que tinham de sair, saíram e só ficaram efetivamente os que estão envolvidos em atividades sejam elas humanitárias ou profissional", sublinhou José Cesário.

O responsável reafirmou que não tem "informação que tenha havido problemas com algum deles".

"Pode ser que algum deles dê alguma informação, entretanto, para a Índia (representação diplomática portuguesa que abrange a área geográfica do Nepal) ou para o gabinete de emergência consular (em Portugal)", indicou ainda José Cesário.

O presidente da Assistência Médica Internacional (AMI), Fernando Nobre, disse hoje à Lusa que a equipa de quatro elementos que permanece em Katmandu "está bem", apesar de ter "sentido fortemente" o sismo de 7,3 que abalou o Nepal esta manhã.

"Os quatro elementos da AMI que ainda estão em Katmandu relataram-nos, numa mensagem via Facebook, que sentiram o hotel onde estão alojados abanar violentamente, mas, [este] não chegou a ruir. Disseram que o sismo foi muito forte", declarou à agência Lusa Fernando Nobre, que regressou do Nepal na segunda-feira à noite.

O presidente da AMI explicou que têm estado a tentar falar com a equipa chefiada pelo enfermeiro Ivo Saruga, mas sem sucesso, uma vez que as comunicações "estão difíceis".

Fernando Nobre disse ainda que vai tentar falar com a equipa no Nepal para ter uma ideia mais "real do que se está a passar, para decidir o que deverá ser feito a seguir".

"A AMI decidiu ajudar 10 aldeias a cerca de 70 quilómetros a nordeste de Katmandu. Fornecemos refeições, água potável e ajudamos na reconstrução das casas juntamente com voluntários nepaleses", explicou Nobre.

Na opinião do presidente da AMI, este novo sismo, com esta magnitude, deixa "supor que tudo o que estava em equilíbrio instável vai ser largamente" afetado.

O sismo de hoje também foi sentido na Índia.

CSR (DD) // VM

Lusa/Fim

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