O Carmo e a Trindade: "É o inferno do trânsito lisboeta", dizem eles

26-01-2012
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Em resposta a um questionário da Lusa, leio no Público de hoje um artigo com o título:"É o inferno do trânsito lisboeta que os irrita mais", sendo que "O estacionamento ilegal foi o obstáculo que mais candidatos a presidente da Câmara Municipal de Lisboa disseram encontrar no dia-a-dia enquanto utilizadores da cidade".Carmona Rodrigues afirmou sentir os problemas do "estacionamento ilegal em cima de passeios", como peão, e do "estacionamento em segunda fila", como condutor.Telmo Correia apontou "o estacionamento em segunda fila, que entope as ruas", como obstáculo, considerando que tem como origem "a falta de lugares para estacionar".Nenhum outro candidato se queixou da falta de estacionamento.Pedro Quartin Graça, do MPT, e José Sá Fernandes, do BE, defenderam mesmo o contrário: que há carros a mais na cidade - mas foram os únicos com esta posição.Quartin Graça foi dos que criticaram o número de carros "mal estacionados", como Sá Fernandes, que referiu o "estacionamento desordenado".O candidato do MPT acrescentou a "imperícia dos condutores" e o do BE defendeu que há "transportes públicos a menos". A questão da quantidade de transportes públicos não foi levantada por mais ninguém.O candidato do PNR, José Pinto Coelho, mencionou o "péssimo estado geral do asfalto" como obstáculo e, à semelhança de Carmona, lamentou os impedimentos à mobilidade dos peões, sobretudo dos "carrinhos de bebé, idosos e deficientes".António Costa, que mora em Sintra e chega a Lisboa de carro, declarou que a dificuldade com que se depara, "como toda a gente", é "o trânsito". A ex-socialista e candidata independente Helena Roseta apontou igualmente o "congestionamento de trânsito".O trânsito foi uma queixa partilhada ainda por José Pinto Coelho, por Pedro Quartin Graça e pelo candidato do PSD, Fernando Negrão, morador de Setúbal, que sublinhou a sua "imprevisibilidade" no que respeita às pontes sobre o Tejo e os frequentes acidentes.Os candidatos do PND, Manuel Monteiro, e do PCTP/MRPP, António Garcia Pereira, contestaram ambos as "cargas e descargas a qualquer hora do dia".Garcia Pereira foi o único a criticar as obras na cidade e Monteiro os "semáforos mal regulados e com sinal verde de muito curta duração". O estacionamento "em locais impróprios" foi também apontado por Garcia Pereira e destacado pelo candidato do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, como o "maior obstáculo à mobilidade". E já agora uma perguntinha, como é que se chegou a este estado? Além da (i)rresponsabilidade individual de anos e anos de impunidade, como foi possível deixar a cidade chegar a isto?(M Isabel G)


Em resposta a um questionário da Lusa, leio no Público de hoje um artigo com o título:"É o inferno do trânsito lisboeta que os irrita mais", sendo que "O estacionamento ilegal foi o obstáculo que mais candidatos a presidente da Câmara Municipal de Lisboa disseram encontrar no dia-a-dia enquanto utilizadores da cidade".Carmona Rodrigues afirmou sentir os problemas do "estacionamento ilegal em cima de passeios", como peão, e do "estacionamento em segunda fila", como condutor.Telmo Correia apontou "o estacionamento em segunda fila, que entope as ruas", como obstáculo, considerando que tem como origem "a falta de lugares para estacionar".Nenhum outro candidato se queixou da falta de estacionamento.Pedro Quartin Graça, do MPT, e José Sá Fernandes, do BE, defenderam mesmo o contrário: que há carros a mais na cidade - mas foram os únicos com esta posição.Quartin Graça foi dos que criticaram o número de carros "mal estacionados", como Sá Fernandes, que referiu o "estacionamento desordenado".O candidato do MPT acrescentou a "imperícia dos condutores" e o do BE defendeu que há "transportes públicos a menos". A questão da quantidade de transportes públicos não foi levantada por mais ninguém.O candidato do PNR, José Pinto Coelho, mencionou o "péssimo estado geral do asfalto" como obstáculo e, à semelhança de Carmona, lamentou os impedimentos à mobilidade dos peões, sobretudo dos "carrinhos de bebé, idosos e deficientes".António Costa, que mora em Sintra e chega a Lisboa de carro, declarou que a dificuldade com que se depara, "como toda a gente", é "o trânsito". A ex-socialista e candidata independente Helena Roseta apontou igualmente o "congestionamento de trânsito".O trânsito foi uma queixa partilhada ainda por José Pinto Coelho, por Pedro Quartin Graça e pelo candidato do PSD, Fernando Negrão, morador de Setúbal, que sublinhou a sua "imprevisibilidade" no que respeita às pontes sobre o Tejo e os frequentes acidentes.Os candidatos do PND, Manuel Monteiro, e do PCTP/MRPP, António Garcia Pereira, contestaram ambos as "cargas e descargas a qualquer hora do dia".Garcia Pereira foi o único a criticar as obras na cidade e Monteiro os "semáforos mal regulados e com sinal verde de muito curta duração". O estacionamento "em locais impróprios" foi também apontado por Garcia Pereira e destacado pelo candidato do PPM, Gonçalo da Câmara Pereira, como o "maior obstáculo à mobilidade". E já agora uma perguntinha, como é que se chegou a este estado? Além da (i)rresponsabilidade individual de anos e anos de impunidade, como foi possível deixar a cidade chegar a isto?(M Isabel G)

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