Relatório final do BES. Só conclusões e recomendações escaparam à unanimidade

07-05-2015
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O relatório final da comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao caso BES/GES foi aprovado esta quarta-feria com um apoio amplo, raro em investigações parlamentares: PSD, PS e CDS votaram a favor, o BE absteve-se e só o PCP votou contra.

A primeira parte do documento - o relato do que foi apurado durante os trabalhos da comissão - teve, de resto, o apoio unânime de todos so grupos parlamentares. Só as duas partes seguintes - conclusões e recomendações - quebraram essa unânimidade, com BE e PCP a demarcarem-se de forma mais vincada.

Pedro Nuno Santos, do PS, considerou que o documento "é sério, está bem feito e é fiel à verdade". Embora tenha admitido que "quase de certeza um deputado do PS faria um relatório diferente", frisou que as diferenças "não são suficientes para nós não votarmos a favor". Carlos Abreu Amorim, do PSD, afirmou que "nunca mais as comisões de inquérito serão aquilo que foram até hoje".

Todos os partidos marcaram as suas divergências em relação a diversos pontos do relatório, mas só o PCP as considerou relevantes ao ponto de motivar um voto contra. Está já marcada para 22 de maio uma sessão plenária para os vários partidos apresentarem as propostas de alteração legislativa decorrentes das conclusões dos trabalhos desta comissão de inquérito.

O relatório final da comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao caso BES/GES foi aprovado esta quarta-feria com um apoio amplo, raro em investigações parlamentares: PSD, PS e CDS votaram a favor, o BE absteve-se e só o PCP votou contra.

A primeira parte do documento - o relato do que foi apurado durante os trabalhos da comissão - teve, de resto, o apoio unânime de todos so grupos parlamentares. Só as duas partes seguintes - conclusões e recomendações - quebraram essa unânimidade, com BE e PCP a demarcarem-se de forma mais vincada.

Pedro Nuno Santos, do PS, considerou que o documento "é sério, está bem feito e é fiel à verdade". Embora tenha admitido que "quase de certeza um deputado do PS faria um relatório diferente", frisou que as diferenças "não são suficientes para nós não votarmos a favor". Carlos Abreu Amorim, do PSD, afirmou que "nunca mais as comisões de inquérito serão aquilo que foram até hoje".

Todos os partidos marcaram as suas divergências em relação a diversos pontos do relatório, mas só o PCP as considerou relevantes ao ponto de motivar um voto contra. Está já marcada para 22 de maio uma sessão plenária para os vários partidos apresentarem as propostas de alteração legislativa decorrentes das conclusões dos trabalhos desta comissão de inquérito.

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