Partido Social Democrata

05-10-2015
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Fernando Negrão, deputado social-democrata, defendeu hoje que o país precisa de "novos consensos" de médio e longo prazo e apontou que o bem-comum exige a refundação da "subordinação do poder económico ao poder político" consagrada na Constituição.

"O bem comum exige que, claramente, refundemos e reafirmemos a subordinação do poder económico ao poder político consagrada na nossa Lei Fundamental".

Na sessão de comemoração dos 41 anos do 25 de Abril, no parlamento, Negrão defendeu a necessidade de se procurar "a transparência onde ainda imperam zonas de sombra que diminuem o alcance da lei e da justiça", e considerou que o fim do programa de assistência marca um antes e um depois.

"Em 2015, depois de dolorosos anos de soberania limitada e condicionada, nada mais poderá ser como dantes. Temos de aprender com os nossos erros, transformando-os numa sabedoria partilhada, capaz de servir de base para os novos consensos de que o país tão urgentemente necessita", apelou.

"Consensos estes que não deverão existir só por serem politicamente corretos, mas sim e principalmente por assentarem numa visão do país de médio e longo prazo, com o objetivo de poder melhorar hoje sem pôr em causa poder continuar a melhorar amanhã", argumentou.

Para Fernando Negrão, no "quadro de esperança" que está pela frente, "há que escolher o caminho da responsabilidade e não o caminho da ilusão".

"Doravante, o escrutínio deverá ser maior e mais minucioso, a exigência de bem-fazer terá de ser permanente", declarou.

O deputado social-democrata defendeu que "os sucessos da democracia não podem esconder as suas fragilidades", depois de um trecho do discurso em que enumerou esses sucessos, como o serviço nacional de saúde, a educação pública, o sistema de segurança social, o acesso à Justiça, entre outros aspetos.

"Temos de ter a humildade de reconhecer que, ao longo destas quatro décadas, muitos sofrimentos e danos poderiam ter sido poupados ao país e aos portugueses se decisões de governos e governantes não tivessem cedido à tentação de trocar o longo prazo pela vantagem imediata, de confundir a verdade com a ilusão, de optar pela superficialidade conveniente ao invés do caminho árduo do estudo e do trabalho, o único que permite fundamentar as decisões, fechando a porta à arbitrariedade, fazendo prevalecer, sem ambiguidade, o interesse comum sobre a influência e o clientelismo", defendeu.

Fernando Negrão, deputado social-democrata, defendeu hoje que o país precisa de "novos consensos" de médio e longo prazo e apontou que o bem-comum exige a refundação da "subordinação do poder económico ao poder político" consagrada na Constituição.

"O bem comum exige que, claramente, refundemos e reafirmemos a subordinação do poder económico ao poder político consagrada na nossa Lei Fundamental".

Na sessão de comemoração dos 41 anos do 25 de Abril, no parlamento, Negrão defendeu a necessidade de se procurar "a transparência onde ainda imperam zonas de sombra que diminuem o alcance da lei e da justiça", e considerou que o fim do programa de assistência marca um antes e um depois.

"Em 2015, depois de dolorosos anos de soberania limitada e condicionada, nada mais poderá ser como dantes. Temos de aprender com os nossos erros, transformando-os numa sabedoria partilhada, capaz de servir de base para os novos consensos de que o país tão urgentemente necessita", apelou.

"Consensos estes que não deverão existir só por serem politicamente corretos, mas sim e principalmente por assentarem numa visão do país de médio e longo prazo, com o objetivo de poder melhorar hoje sem pôr em causa poder continuar a melhorar amanhã", argumentou.

Para Fernando Negrão, no "quadro de esperança" que está pela frente, "há que escolher o caminho da responsabilidade e não o caminho da ilusão".

"Doravante, o escrutínio deverá ser maior e mais minucioso, a exigência de bem-fazer terá de ser permanente", declarou.

O deputado social-democrata defendeu que "os sucessos da democracia não podem esconder as suas fragilidades", depois de um trecho do discurso em que enumerou esses sucessos, como o serviço nacional de saúde, a educação pública, o sistema de segurança social, o acesso à Justiça, entre outros aspetos.

"Temos de ter a humildade de reconhecer que, ao longo destas quatro décadas, muitos sofrimentos e danos poderiam ter sido poupados ao país e aos portugueses se decisões de governos e governantes não tivessem cedido à tentação de trocar o longo prazo pela vantagem imediata, de confundir a verdade com a ilusão, de optar pela superficialidade conveniente ao invés do caminho árduo do estudo e do trabalho, o único que permite fundamentar as decisões, fechando a porta à arbitrariedade, fazendo prevalecer, sem ambiguidade, o interesse comum sobre a influência e o clientelismo", defendeu.

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