Ministério Público abre inquérito ao homem que deu €14 milhões a Salgado

28-07-2015
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MP quer saber se a recusa de José Guilherme em ser ouvido no Parlamento pode dar origem a um crime de desobediência. Fernando Negrão, o presidente da CPI, já reagiu.

O Ministério Público instaurou um inquérito ao empresário José Guilherme, depois da comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao caso BES ter participado a sua recusa em depor no Parlamento.

Em resposta à agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República adiantou que "foi instaurado um inquérito" e que "este encontra-se em investigação no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa".

Em março, Fernando Negrão, presidente da CPI ao caso BES, entendeu enviar para o Ministério Público uma participação para aferir se a recusa de José Guilherme em ser ouvido no Parlamento consubstancia um crime de desobediência. A comissão pretendia ouvir o empresário, nomeadamente sobre a "prenda" de 14 milhões de euros que ofereceu ao então presidente do BES, Ricardo Salgado.

José Guilherme, que reside em Angola, tinha adiado a sua presença no parlamento, alegando razões profissionais e de saúde, mas, conforme o Expresso revelou em primeira mão, o empresário esteve na Amadora a 7 de março, poucos dias depois da justificação dada por escrito à CPI.

Fernando Negrão já reagiu: Independentemente do resultado, fica assim claro que o dever de colaboração para a descoberta da verdade é uma obrigação de todos os cidadãos", disse o deputado ao Expresso.

Uma fonte próxima do empresário confirmou que Guilherme tinha estado em Portugal entre 4 e 7 de março. Antes de regressar a Luanda, o construtor civil ainda foi cortar o cabelo à Amadora.

Há poucas semanas, respondeu por escrito às perguntas enviadas pelos deputados da CPI. No entanto, não quis esclarecer o motivo da generosa oferta ao banqueiro caído em desgraça depois do colapso do BES, argumentando que não podia violar o segredo de Justiça e, mais importante, porque não pretendia autoincriminar-se.

A mesma fonte próxima do empresário acrescentou que este não "pôde falar sobre o presente de 14 milhões a Salgado" devido ao facto de o banqueiro "estar a ser investigado".

MP quer saber se a recusa de José Guilherme em ser ouvido no Parlamento pode dar origem a um crime de desobediência. Fernando Negrão, o presidente da CPI, já reagiu.

O Ministério Público instaurou um inquérito ao empresário José Guilherme, depois da comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao caso BES ter participado a sua recusa em depor no Parlamento.

Em resposta à agência Lusa, a Procuradoria-Geral da República adiantou que "foi instaurado um inquérito" e que "este encontra-se em investigação no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa".

Em março, Fernando Negrão, presidente da CPI ao caso BES, entendeu enviar para o Ministério Público uma participação para aferir se a recusa de José Guilherme em ser ouvido no Parlamento consubstancia um crime de desobediência. A comissão pretendia ouvir o empresário, nomeadamente sobre a "prenda" de 14 milhões de euros que ofereceu ao então presidente do BES, Ricardo Salgado.

José Guilherme, que reside em Angola, tinha adiado a sua presença no parlamento, alegando razões profissionais e de saúde, mas, conforme o Expresso revelou em primeira mão, o empresário esteve na Amadora a 7 de março, poucos dias depois da justificação dada por escrito à CPI.

Fernando Negrão já reagiu: Independentemente do resultado, fica assim claro que o dever de colaboração para a descoberta da verdade é uma obrigação de todos os cidadãos", disse o deputado ao Expresso.

Uma fonte próxima do empresário confirmou que Guilherme tinha estado em Portugal entre 4 e 7 de março. Antes de regressar a Luanda, o construtor civil ainda foi cortar o cabelo à Amadora.

Há poucas semanas, respondeu por escrito às perguntas enviadas pelos deputados da CPI. No entanto, não quis esclarecer o motivo da generosa oferta ao banqueiro caído em desgraça depois do colapso do BES, argumentando que não podia violar o segredo de Justiça e, mais importante, porque não pretendia autoincriminar-se.

A mesma fonte próxima do empresário acrescentou que este não "pôde falar sobre o presente de 14 milhões a Salgado" devido ao facto de o banqueiro "estar a ser investigado".

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