Presidente da comissão de inquérito liga a Carlos Costa a pedir relatório da auditoria forense

14-11-2014
marcar artigo

O presidente da comissão parlamentar de inquérito ao caso BES e GES, Fernando Negrão, vai na esta quinta-feira, 13 de Novembro, telefonar a Carlos Costa, governador do Banco de Portugal.

"Fui mandatado por todos os coordenadores no sentido de amanhã pela manhã fazer um telefonema ao governador do Banco de Portugal para saber quando é que a comissão terá o relatório da auditoria forense", afirmou Negrão no Parlamento aos jornalistas, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

Leia Também Banco de Portugal confirma que auditoria forense ao BES não será divulgada publicamente

A declaração do deputado que preside à comissão, feita após uma reunião extraordinária pedida porque muitos dos documentos ainda não tinham sido recebidos, foi feita mesmo depois de o Banco de Portugal ter lançado um esclarecimento em que diz que "os relatórios finais da auditoria não serão alvo de divulgação pública". A auditoria forense foi realizada a pedido do Banco de Portugal em parceria com a consultora Deloitte e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Leia Também Carlos Costa abre comissão de inquérito ao BES mas pode ter de voltar

De qualquer forma, podendo haver documentos solicitados que não são enviados por segredo de justiça ou sigilo bancário, Fernando Negrão afirmou que se vão procurando "soluções".

Um aspecto que foi sendo adiantado pela oposição ao longo desta terça e quarta-feira foi a possibilidade de se adiarem as audições marcadas dado que não haveria ainda documentos. O Banco de Portugal, dos 19 documentos pedidos, não cedeu dois deles: a auditoria forense; e a correspondência com outros reguladores internacionais, como o angolano, por precisar de autorização da outra parte. O Novo Banco, por seu lado, disse ao Expresso que a documentação solicitada está ao abrigo do sigilo bancário. Mas, segundo Negrão, as audições não serão adiadas.

Segunda-feira, 17, é a vez de serem ouvidos Carlos Costa e os vice-governadores Pedro Duarte Neves, que tinha a tutela da supervisão aquando dos problemas de gestão no BES, e José Ramalho, que é também o presidente do fundo de resolução que financia o Novo Banco. Na terça-feira, o presidente da CMVM, Carlos Tavares, e o presidente do Instituto de Seguros de Portugal, José Almaça, são ouvidos pelos deputados. Na quarta-feira, Teixeira dos Santos e Maria Luís Albuquerque irão também prestar depoimentos.

O presidente da comissão parlamentar de inquérito ao caso BES e GES, Fernando Negrão, vai na esta quinta-feira, 13 de Novembro, telefonar a Carlos Costa, governador do Banco de Portugal.

"Fui mandatado por todos os coordenadores no sentido de amanhã pela manhã fazer um telefonema ao governador do Banco de Portugal para saber quando é que a comissão terá o relatório da auditoria forense", afirmou Negrão no Parlamento aos jornalistas, em declarações transmitidas pela SIC Notícias.

Leia Também Banco de Portugal confirma que auditoria forense ao BES não será divulgada publicamente

A declaração do deputado que preside à comissão, feita após uma reunião extraordinária pedida porque muitos dos documentos ainda não tinham sido recebidos, foi feita mesmo depois de o Banco de Portugal ter lançado um esclarecimento em que diz que "os relatórios finais da auditoria não serão alvo de divulgação pública". A auditoria forense foi realizada a pedido do Banco de Portugal em parceria com a consultora Deloitte e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Leia Também Carlos Costa abre comissão de inquérito ao BES mas pode ter de voltar

De qualquer forma, podendo haver documentos solicitados que não são enviados por segredo de justiça ou sigilo bancário, Fernando Negrão afirmou que se vão procurando "soluções".

Um aspecto que foi sendo adiantado pela oposição ao longo desta terça e quarta-feira foi a possibilidade de se adiarem as audições marcadas dado que não haveria ainda documentos. O Banco de Portugal, dos 19 documentos pedidos, não cedeu dois deles: a auditoria forense; e a correspondência com outros reguladores internacionais, como o angolano, por precisar de autorização da outra parte. O Novo Banco, por seu lado, disse ao Expresso que a documentação solicitada está ao abrigo do sigilo bancário. Mas, segundo Negrão, as audições não serão adiadas.

Segunda-feira, 17, é a vez de serem ouvidos Carlos Costa e os vice-governadores Pedro Duarte Neves, que tinha a tutela da supervisão aquando dos problemas de gestão no BES, e José Ramalho, que é também o presidente do fundo de resolução que financia o Novo Banco. Na terça-feira, o presidente da CMVM, Carlos Tavares, e o presidente do Instituto de Seguros de Portugal, José Almaça, são ouvidos pelos deputados. Na quarta-feira, Teixeira dos Santos e Maria Luís Albuquerque irão também prestar depoimentos.

marcar artigo