Despesas caem com transferência de 1.400 funcionários
Denise Fernandes
12 Nov 2014
A queda dos gastos com pessoal em 2015 na Câmara de Lisboa é suportada pela reforma administrativa.
A redução de 8,4% das despesas com pessoal na Câmara de Lisboa, prevista no orçamento municipal do próximo ano, será suportada pela saída de cerca de 1.400 trabalhadores do município para as juntas de freguesia, que passam a ser responsáveis pelos salários destes funcionários, explicou ao Diário Económico o vice-presidente da autarquia, Fernando Medina.
Oorçamento da Câmara Municipal, apresentado na segunda-feira por António Costa e Fernando Medina, prevê uma redução da despesa total de 4% em 2015 (30 milhões de euros), suportada pela queda dos gastos com o pessoal (de 19,8 milhões). A despesa com pessoal totaliza assim 216,8 milhões de euros no próximo ano, representando 31% do total da despesa corrente.
A queda nos gastos com os funcionários acontece apesar de, no próximo ano, o executivo de Lisboa ter decidido manter as 35 horas semanais de trabalho, da reversão de 20% dos cortes salariais, da integração nos quadros do pessoal da extinta EPUL e da contratação de 150 cantoneiros e 50 bombeiros, tal como explicou António Costa na segunda-feira.
Como será conseguida então a redução? De acordo com Fernando Medina, "a transferência de cerca de 1.400 funcionários da câmara para as juntas de freguesia no âmbito da reforma administrativa mais do que compensa quer o aumento dos custos com salários quer a contratação dos 150 cantoneiros e 50 bombeiros que estão previstos no próximo ano".
Além da redução nas despesas com pessoal, a autarquia prevê uma redução de 6,9% com a aquisição de bens e serviços (menos 9,5 milhões de euros), "resultante de um elevado controlo das despesas do município" com telecomunicações, estudos e pareceres.
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Despesas caem com transferência de 1.400 funcionários
Denise Fernandes
12 Nov 2014
A queda dos gastos com pessoal em 2015 na Câmara de Lisboa é suportada pela reforma administrativa.
A redução de 8,4% das despesas com pessoal na Câmara de Lisboa, prevista no orçamento municipal do próximo ano, será suportada pela saída de cerca de 1.400 trabalhadores do município para as juntas de freguesia, que passam a ser responsáveis pelos salários destes funcionários, explicou ao Diário Económico o vice-presidente da autarquia, Fernando Medina.
Oorçamento da Câmara Municipal, apresentado na segunda-feira por António Costa e Fernando Medina, prevê uma redução da despesa total de 4% em 2015 (30 milhões de euros), suportada pela queda dos gastos com o pessoal (de 19,8 milhões). A despesa com pessoal totaliza assim 216,8 milhões de euros no próximo ano, representando 31% do total da despesa corrente.
A queda nos gastos com os funcionários acontece apesar de, no próximo ano, o executivo de Lisboa ter decidido manter as 35 horas semanais de trabalho, da reversão de 20% dos cortes salariais, da integração nos quadros do pessoal da extinta EPUL e da contratação de 150 cantoneiros e 50 bombeiros, tal como explicou António Costa na segunda-feira.
Como será conseguida então a redução? De acordo com Fernando Medina, "a transferência de cerca de 1.400 funcionários da câmara para as juntas de freguesia no âmbito da reforma administrativa mais do que compensa quer o aumento dos custos com salários quer a contratação dos 150 cantoneiros e 50 bombeiros que estão previstos no próximo ano".
Além da redução nas despesas com pessoal, a autarquia prevê uma redução de 6,9% com a aquisição de bens e serviços (menos 9,5 milhões de euros), "resultante de um elevado controlo das despesas do município" com telecomunicações, estudos e pareceres.