Vieira da Silva integra lista de Seguro para a Comissão Nacional

12-09-2011
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«Não se ganha uma maratona estando parado e com um sprint final. Ganha-se uma maratona trabalhando na oposição» Estela Silva/Lusa O ex-ministro da Economia Vieira Silva aceitou hoje o convite do secretário-geral do PS, António José Seguro , para integrar a sua lista para a Comissão Nacional, disse à agência Lusa fonte partidária. Vieira da Silva manteve-se equidistante na disputa entre Francisco Assis e António José Seguro para o cargo de secretário-geral do PS. Tal como Vieira da Silva, também dois seus ex-secretários de Estado, Fernando Medina e Pedro Marques, não apoiaram nem Assis nem Seguro. Em 2004, na sucessão de Ferro Rodrigues como secretário-geral do PS, Vieira da Silva também se manteve neutral na disputa entre Manuel Alegre e José Sócrates. No entanto, no final do último Governo socialista, Vieira da Silva já fazia parte do núcleo duro do ex-primeiro-ministro José Sócrates.

Ganhar maratona implica oposição a quem quer provocar rutura no país O ex-ministro da Economia Vieira da Silva defendeu hoje que o PS só ganhará "a maratona" se for capaz de se opor aos que "querem aproveitar a crise política e económica" para "provocar uma rutura profunda no país". "O nosso camarada secretário-geral disse ontem [sexta-feira] que estávamos a iniciar uma maratona. As maratonas são corridas longas (...) para vencer as corridas de maratona também é necessário que sejamos capazes de légua a légua, quilómetro a quilómetro atingirmos os nossos objetivos, alcançarmos os melhores tempos", começou por afirmar, numa intervenção no XVIII Congresso do PS. E acrescentou: "Não se ganha uma maratona estando parado e com um sprint final. Ganha-se uma maratona trabalhando na oposição (...) hoje trabalhar na oposição para ganharmos a maratona quer dizer firmeza, responsabilidade, mas também determinação e ousadia (...) para cumprir os compromissos que assumimos em defesa de Portugal". "Mas também para dizer ´não´ aos que querem aproveitar a crise política e económica para provocar uma rutura profunda no nosso país, no nosso estado social, nos valores que são a base da nossa coesão social", reforçou. Num recado aos militantes do partido, o novo secretário-geral do PS, António José Seguro, lembrou na sua primeira intervenção perante os congressistas que as eleições legislativas são apenas em 2015 - "daqui a quatro anos, faltam 48 meses, faltam 1461 dias", disse - e que a vitória nessas eleições "é uma corrida de fundo e não um somatório de corridas de 100 metros". Vieira da Silva observou que, para o PS "vencer a maratona", terá de "dizer não ao desmantelamento da segurança social pública, ao desvirtuamento do serviço nacional de saúde, à destruição da escola pública universal". O deputado, que aceitou já o convite de António para integrar a sua lista para a Comissão Nacional, manifestou-se convicto que o PS sairá da reunião magna de Braga um "partido unido e preparado para os trabalhos duros e difíceis" que tem pela frente.

«Não se ganha uma maratona estando parado e com um sprint final. Ganha-se uma maratona trabalhando na oposição» Estela Silva/Lusa O ex-ministro da Economia Vieira Silva aceitou hoje o convite do secretário-geral do PS, António José Seguro , para integrar a sua lista para a Comissão Nacional, disse à agência Lusa fonte partidária. Vieira da Silva manteve-se equidistante na disputa entre Francisco Assis e António José Seguro para o cargo de secretário-geral do PS. Tal como Vieira da Silva, também dois seus ex-secretários de Estado, Fernando Medina e Pedro Marques, não apoiaram nem Assis nem Seguro. Em 2004, na sucessão de Ferro Rodrigues como secretário-geral do PS, Vieira da Silva também se manteve neutral na disputa entre Manuel Alegre e José Sócrates. No entanto, no final do último Governo socialista, Vieira da Silva já fazia parte do núcleo duro do ex-primeiro-ministro José Sócrates.

Ganhar maratona implica oposição a quem quer provocar rutura no país O ex-ministro da Economia Vieira da Silva defendeu hoje que o PS só ganhará "a maratona" se for capaz de se opor aos que "querem aproveitar a crise política e económica" para "provocar uma rutura profunda no país". "O nosso camarada secretário-geral disse ontem [sexta-feira] que estávamos a iniciar uma maratona. As maratonas são corridas longas (...) para vencer as corridas de maratona também é necessário que sejamos capazes de légua a légua, quilómetro a quilómetro atingirmos os nossos objetivos, alcançarmos os melhores tempos", começou por afirmar, numa intervenção no XVIII Congresso do PS. E acrescentou: "Não se ganha uma maratona estando parado e com um sprint final. Ganha-se uma maratona trabalhando na oposição (...) hoje trabalhar na oposição para ganharmos a maratona quer dizer firmeza, responsabilidade, mas também determinação e ousadia (...) para cumprir os compromissos que assumimos em defesa de Portugal". "Mas também para dizer ´não´ aos que querem aproveitar a crise política e económica para provocar uma rutura profunda no nosso país, no nosso estado social, nos valores que são a base da nossa coesão social", reforçou. Num recado aos militantes do partido, o novo secretário-geral do PS, António José Seguro, lembrou na sua primeira intervenção perante os congressistas que as eleições legislativas são apenas em 2015 - "daqui a quatro anos, faltam 48 meses, faltam 1461 dias", disse - e que a vitória nessas eleições "é uma corrida de fundo e não um somatório de corridas de 100 metros". Vieira da Silva observou que, para o PS "vencer a maratona", terá de "dizer não ao desmantelamento da segurança social pública, ao desvirtuamento do serviço nacional de saúde, à destruição da escola pública universal". O deputado, que aceitou já o convite de António para integrar a sua lista para a Comissão Nacional, manifestou-se convicto que o PS sairá da reunião magna de Braga um "partido unido e preparado para os trabalhos duros e difíceis" que tem pela frente.

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