Portugal “deplora” expulsão de portugueses em Timor

10-11-2014
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Portugal “deplora” expulsão de portugueses em Timor

Lusa

04 Nov 2014

O Governo português reagiu "com profunda preocupação e desconforto" à ordem de expulsão dos funcionários judiciais internacionais em Timor-Leste, considerando que a participação portuguesa em programas de cooperação bilateral "deve ser reavaliada".

Uma resolução do Conselho de Ministros timorense, publicada ontem, ordena aos serviços de migração que expulsem, no prazo de 48 horas após a notificação, os funcionários judiciais internacionais que se encontram no país, onde se incluem sete portugueses: cinco juízes, um procurador e um oficial da polícia de Segurança Pública. O parlamento timorense tinha invocado "motivos de força maior e a necessidade de proteger de forma intransigente o interesse nacional" e referiu que "estes profissionais externos" revelaram "falta de capacidade técnica" para "dotarem funcionários timorenses de conhecimentos adequados".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros, em comunicado, respondeu ontem que "deplora, por claramente desproporcionadas, as súbitas revogações de vistos e de autorizações de estada, que considera graves e que imputa a razões alheias ao desempenho das tarefas atribuídas aos referidos funcionários internacionais".

Face à decisão, o Executivo português "entende que a participação portuguesa em programas de cooperação com Timor-Leste, especialmente em programas multilaterais nas áreas da justiça e anticorrupção, deve ser reavaliada". O futuro da cooperação bilateral "ficará dependente dos esclarecimentos que venham a ser prestados pelas autoridades timorenses", refere o ministério de Rui Machete, antes de acrescentar que, "nos últimos dias, foram realizadas sucessivas diligências e contactos político-diplomáticos de alto nível".

Portugal “deplora” expulsão de portugueses em Timor

Lusa

04 Nov 2014

O Governo português reagiu "com profunda preocupação e desconforto" à ordem de expulsão dos funcionários judiciais internacionais em Timor-Leste, considerando que a participação portuguesa em programas de cooperação bilateral "deve ser reavaliada".

Uma resolução do Conselho de Ministros timorense, publicada ontem, ordena aos serviços de migração que expulsem, no prazo de 48 horas após a notificação, os funcionários judiciais internacionais que se encontram no país, onde se incluem sete portugueses: cinco juízes, um procurador e um oficial da polícia de Segurança Pública. O parlamento timorense tinha invocado "motivos de força maior e a necessidade de proteger de forma intransigente o interesse nacional" e referiu que "estes profissionais externos" revelaram "falta de capacidade técnica" para "dotarem funcionários timorenses de conhecimentos adequados".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros, em comunicado, respondeu ontem que "deplora, por claramente desproporcionadas, as súbitas revogações de vistos e de autorizações de estada, que considera graves e que imputa a razões alheias ao desempenho das tarefas atribuídas aos referidos funcionários internacionais".

Face à decisão, o Executivo português "entende que a participação portuguesa em programas de cooperação com Timor-Leste, especialmente em programas multilaterais nas áreas da justiça e anticorrupção, deve ser reavaliada". O futuro da cooperação bilateral "ficará dependente dos esclarecimentos que venham a ser prestados pelas autoridades timorenses", refere o ministério de Rui Machete, antes de acrescentar que, "nos últimos dias, foram realizadas sucessivas diligências e contactos político-diplomáticos de alto nível".

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