Lx Repórter: Nobel

21-01-2012
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O prémio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, está de regresso a Portugal, para uma conferência sobre “Microcrédito: um contributo para a Paz”, a ter lugar no próximo dia 22, às 18h30, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian. Numa parceria da AESE – Escola de Direcção de Negócios com a Gulbenkian, a conferência procura explicar como uma ideia de crédito bancário a pobres pode contribuir para a pazEconomista, Muhammad Yunus fundou o Grameen Bank, depois de constatar que os mais pobres ficavam de fora do público-alvo das instituições bancárias na concessão de crédito. Ou seja, quem mais precisava não conseguia aceder ao crédito.Por ocasião da cerimónia de entrega do prémio Nobel, em Dezembro passado, o pioneiro no microcrédito instou as empresas a renovarem o capitalismo, para assim “erradicarem” a pobreza, que, na sua opinião, é hoje fonte do terrorismo e no futuro só será encontrada em museus. “As frustrações, a hostilidade e a fúria geradas pela pobreza abjecta não podem assegurar a paz em nenhuma sociedade”, afirmou então, numa possível antecipação da linha condutora da sua conferência.A Associação Nacional de Direito ao Crédito está a apelar à participação nesta conferência (cuja inscrição pode ser feita no site da AESE para testemunhar “o reconhecimento pelo incentivo que [Yunus] tem dado” para “fazer que o microcrédito seja um instrumento de dignificação das pessoas e de construção da paz”.


O prémio Nobel da Paz, Muhammad Yunus, está de regresso a Portugal, para uma conferência sobre “Microcrédito: um contributo para a Paz”, a ter lugar no próximo dia 22, às 18h30, no Auditório 2 da Fundação Calouste Gulbenkian. Numa parceria da AESE – Escola de Direcção de Negócios com a Gulbenkian, a conferência procura explicar como uma ideia de crédito bancário a pobres pode contribuir para a pazEconomista, Muhammad Yunus fundou o Grameen Bank, depois de constatar que os mais pobres ficavam de fora do público-alvo das instituições bancárias na concessão de crédito. Ou seja, quem mais precisava não conseguia aceder ao crédito.Por ocasião da cerimónia de entrega do prémio Nobel, em Dezembro passado, o pioneiro no microcrédito instou as empresas a renovarem o capitalismo, para assim “erradicarem” a pobreza, que, na sua opinião, é hoje fonte do terrorismo e no futuro só será encontrada em museus. “As frustrações, a hostilidade e a fúria geradas pela pobreza abjecta não podem assegurar a paz em nenhuma sociedade”, afirmou então, numa possível antecipação da linha condutora da sua conferência.A Associação Nacional de Direito ao Crédito está a apelar à participação nesta conferência (cuja inscrição pode ser feita no site da AESE para testemunhar “o reconhecimento pelo incentivo que [Yunus] tem dado” para “fazer que o microcrédito seja um instrumento de dignificação das pessoas e de construção da paz”.

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