Tsipras já garantiu apoio no Parlamento apesar do acordo ser mais duro

14-07-2015
marcar artigo

O acordo com os credores para evitar a saída da Grécia do euro está a gerar fortes críticas em Atenas, onde o primeiro-ministro helénico é acusado de ceder em toda a linha e subscrever medidas demasiado duras. Mas Alexis Tsipras já terá garantido os votos suficientes para aprovar as medidas prioritárias no Parlamento amanhã, tal como acordou em Bruxelas. Os credores, pelo contrário, ainda não se entenderam sobre como vão ajudar a economia grega a enfrentar as suas necessidades de financiamento durante o Verão.

Depois da maratona de 17 horas na cimeira europeia, que terminou com um muito duro acordo para um terceiro resgate, Tsipras reuniu de emergência com os membros do seu Governo assim que aterrou em Atenas. O Syriza está nesta altura partido em dois e vários deputados opõem-se ao acordo, ameaçando abandonar o cargo.

No entanto, a imprensa grega avançou que após a reunião com os membros do Executivo, na qual participaram o ministro das Finanças, Euclid Tsakalotos, e o líder parlamentar do Syriza, Nikos Filis, Tsipras terá já garantido os votos necessários para aprovar o acordo no Parlamento, graças ao apoio da oposição. O primeiro-ministro vai reunir o partido hoje e a votação no Parlamento está marcada para amanhã, sendo que as seis medidas prioritárias acordadas com os credores - que incluem a reforma do IVA e mexidas nas pensões - têm de estar legisladas até ao final do dia.

Se Atenas conseguir cumprir o apertado prazo imposto pelos líderes do euro, poderá haver novo Eurogrupo a meio da semana, para formalizar o início das negociações para o terceiro resgate. Mas continuam a surgir rumores de eleições antecipadas, até porque Panos Kammenos, líder dos Gregos Independentes, que formam a coligação com o Syriza, já recusou o acordo. E o ministro helénico do Trabalho sugeriu que o resgate poderá ser fechado e, mais tarde, Tsipras marcar nova ida às urnas.

O acordo com os credores para evitar a saída da Grécia do euro está a gerar fortes críticas em Atenas, onde o primeiro-ministro helénico é acusado de ceder em toda a linha e subscrever medidas demasiado duras. Mas Alexis Tsipras já terá garantido os votos suficientes para aprovar as medidas prioritárias no Parlamento amanhã, tal como acordou em Bruxelas. Os credores, pelo contrário, ainda não se entenderam sobre como vão ajudar a economia grega a enfrentar as suas necessidades de financiamento durante o Verão.

Depois da maratona de 17 horas na cimeira europeia, que terminou com um muito duro acordo para um terceiro resgate, Tsipras reuniu de emergência com os membros do seu Governo assim que aterrou em Atenas. O Syriza está nesta altura partido em dois e vários deputados opõem-se ao acordo, ameaçando abandonar o cargo.

No entanto, a imprensa grega avançou que após a reunião com os membros do Executivo, na qual participaram o ministro das Finanças, Euclid Tsakalotos, e o líder parlamentar do Syriza, Nikos Filis, Tsipras terá já garantido os votos necessários para aprovar o acordo no Parlamento, graças ao apoio da oposição. O primeiro-ministro vai reunir o partido hoje e a votação no Parlamento está marcada para amanhã, sendo que as seis medidas prioritárias acordadas com os credores - que incluem a reforma do IVA e mexidas nas pensões - têm de estar legisladas até ao final do dia.

Se Atenas conseguir cumprir o apertado prazo imposto pelos líderes do euro, poderá haver novo Eurogrupo a meio da semana, para formalizar o início das negociações para o terceiro resgate. Mas continuam a surgir rumores de eleições antecipadas, até porque Panos Kammenos, líder dos Gregos Independentes, que formam a coligação com o Syriza, já recusou o acordo. E o ministro helénico do Trabalho sugeriu que o resgate poderá ser fechado e, mais tarde, Tsipras marcar nova ida às urnas.

marcar artigo