Veja como Lisboa vai mudar

05-09-2015
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Mais verde, mais passeios, mais esplanadas; mais gente, menos carros — são os princípios por trás da revolução que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) quer lançar no chamado “eixo central”, que vai do Marquês de Pombal até Entrecampos. Na reunião do executivo camarário da próxima quarta-feira deverá ser aprovada a empreitada, que inclui a transformação do Saldanha numa verdadeira praça, em vez da rotunda com estacionamento que é atualmente, e o novo desenho da zona de Picoas, entre o edifício da PT e o Centro Comercial Imaviz, bem como o rearranjo da Avenida Fontes Pereira de Melo e da Avenida da República até ao cruzamento com a Elias Garcia. A parte restante do projeto do “eixo central”, do Campo Pequeno até Entrecampos, não avança por enquanto, por ser tecnicamente mais complexa e cruzar-se com os projetos para os terrenos da Feira Popular (outro imbróglio que a autarquia conta desembrulhar ainda este ano).

“Sim”, responde, sem hesitar, o presidente da CML, Fernando Medina, quando questionado sobre se este é um dos grandes projetos do seu mandato. “Estamos a dar resposta à ambição das pessoas, que creio ser grande, de poderem usufruir mais e melhor do espaço comum na cidade. Aumentamos e valorizamos o espaço público, que reganha centralidade para utilização e fruição de todos, seja para estar numa esplanada, andar a pé ou de bicicleta, ou divertirmo-nos com os filhos num parque”, diz o autarca.

Além das mudanças no eixo central da cidade, na quarta-feira serão aprovados outros três, para reabilitação do Largo da Graça, de Santos e da Rua de Campolide — tudo empreitadas integradas no programa “Uma Praça em cada Bairro”, cujos contornos foram divulgados pela autarquia da capital há mais de um ano. No conjunto, o programa, que envolve a câmara e todas as 24 freguesias, vai mexer em 30 pontos da cidade, sobretudo praças, mas também jardins e avenidas.

Segundo Medina, “a generalidade dos projetos” incluídos neste programa “avança e ficará concluída dentro deste mandato”. Exceções a esta regra serão poucas — mas, entre elas, estão dois planos importantes: o do Largo do Rato e o da Praça da Figueira não estarão prontos até às eleições, em 2017.

Quanto às empreitadas relativas ao eixo central, deverão ser adjudicadas em janeiro de 2016, com o arranque das obras previsto para fevereiro, e a sua conclusão um ano depois. O projeto está orçado em €9,4 milhões.

No projeto para o Saldanha, que o autarca classifica como “uma transformação de fundo que altera a vivência do espaço público naquela zona”, o projeto prevê que a circulação de trânsito em rotunda se restrinja ao que é, neste momento, o parque de estacionamento, sendo a atual faixa de circulação transformada em esplanadas e jardim, com ciclovia de ambos os lados da praça. Para isso, a Avenida Praia da Vitória deixa de dar acesso automóvel à rotunda. A mesma receita — passeios largos, esplanadas, relvados e árvores — será aplicada em Picoas e nas avenidas da República e Fontes Pereira de Melo. Objetivo: fazer do centro de escritórios e negócios da cidade uma nova centralidade.

Mais verde, mais passeios, mais esplanadas; mais gente, menos carros — são os princípios por trás da revolução que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) quer lançar no chamado “eixo central”, que vai do Marquês de Pombal até Entrecampos. Na reunião do executivo camarário da próxima quarta-feira deverá ser aprovada a empreitada, que inclui a transformação do Saldanha numa verdadeira praça, em vez da rotunda com estacionamento que é atualmente, e o novo desenho da zona de Picoas, entre o edifício da PT e o Centro Comercial Imaviz, bem como o rearranjo da Avenida Fontes Pereira de Melo e da Avenida da República até ao cruzamento com a Elias Garcia. A parte restante do projeto do “eixo central”, do Campo Pequeno até Entrecampos, não avança por enquanto, por ser tecnicamente mais complexa e cruzar-se com os projetos para os terrenos da Feira Popular (outro imbróglio que a autarquia conta desembrulhar ainda este ano).

“Sim”, responde, sem hesitar, o presidente da CML, Fernando Medina, quando questionado sobre se este é um dos grandes projetos do seu mandato. “Estamos a dar resposta à ambição das pessoas, que creio ser grande, de poderem usufruir mais e melhor do espaço comum na cidade. Aumentamos e valorizamos o espaço público, que reganha centralidade para utilização e fruição de todos, seja para estar numa esplanada, andar a pé ou de bicicleta, ou divertirmo-nos com os filhos num parque”, diz o autarca.

Além das mudanças no eixo central da cidade, na quarta-feira serão aprovados outros três, para reabilitação do Largo da Graça, de Santos e da Rua de Campolide — tudo empreitadas integradas no programa “Uma Praça em cada Bairro”, cujos contornos foram divulgados pela autarquia da capital há mais de um ano. No conjunto, o programa, que envolve a câmara e todas as 24 freguesias, vai mexer em 30 pontos da cidade, sobretudo praças, mas também jardins e avenidas.

Segundo Medina, “a generalidade dos projetos” incluídos neste programa “avança e ficará concluída dentro deste mandato”. Exceções a esta regra serão poucas — mas, entre elas, estão dois planos importantes: o do Largo do Rato e o da Praça da Figueira não estarão prontos até às eleições, em 2017.

Quanto às empreitadas relativas ao eixo central, deverão ser adjudicadas em janeiro de 2016, com o arranque das obras previsto para fevereiro, e a sua conclusão um ano depois. O projeto está orçado em €9,4 milhões.

No projeto para o Saldanha, que o autarca classifica como “uma transformação de fundo que altera a vivência do espaço público naquela zona”, o projeto prevê que a circulação de trânsito em rotunda se restrinja ao que é, neste momento, o parque de estacionamento, sendo a atual faixa de circulação transformada em esplanadas e jardim, com ciclovia de ambos os lados da praça. Para isso, a Avenida Praia da Vitória deixa de dar acesso automóvel à rotunda. A mesma receita — passeios largos, esplanadas, relvados e árvores — será aplicada em Picoas e nas avenidas da República e Fontes Pereira de Melo. Objetivo: fazer do centro de escritórios e negócios da cidade uma nova centralidade.

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