Decisões do Governo sobre as Novas Oportunidades são de "enorme gravidade", acusa o PS

06-01-2012
marcar artigo

Fernando Medina salienta que há estudos que indicam que se Portugal tivesse o nível de qualificação dos países mais avançados o PIB potencial seria cerca de dois pontos superior ao actual e a economia portuguesa teria crescido "muito mais e de uma forma mais robusta".

"É por isso que o prosseguimento com êxito da iniciativa Novas Oportunidades é tão importante para todos nós", sublinha o deputado socialista. Em sua opinião, trata-se de recuperar décadas de atraso nesse domínio, pelo que Portugal necessita de fazer um esforço muito grande e "intenso" na qualificação e formação profissional.

Fernando Medina mostra-se particularmente preocupado com as recentes decisões do Governo quanto ao programa 'Novas Oportunidades', designadamente a "indefinição" em relação ao "financiamento da rede", situação que diz afectar a actividade dos centros, com a "perda do capital humano" e de experiência acumulada durante anos.

O desmembramento destes pontos importantes para a formação profissional e a não renovação com 200 técnicos de reconhecida competência são outros aspectos criticados pelo deputado socialista, que alerta ainda para a "desarticulação entre educação e formação" naquilo que devia ser uma área estratégica para a aprendizagem e o desenvolvimento económico.

"Não faz sentido Portugal regressar a um modelo de formação profissional avulsa, 'ad hoc' e não acompanhada de formação e competências básicas e fundamentais", diz Fernando Medina. O deputado socialista enfatiza ainda a importância na formação das pessoas para uma melhor adaptação às "circunstâncias do mercado de emprego". São todas estas vantagens que Fernando Medina considera estarem "em risco" com as decisões e omissões do Governo ao longo dos últimos meses e que podem comprometer uma área que devia ser vista como estratégica para o desenvolvimento do país.

O Ministério da Educação e Ciência revelou ontem, quinta-feira, que são 20 os centros Novas Oportunidades que vão fechar, 14 por não terem cumprido "metas contratualizadas" e seis a pedido dos próprios promotores. Em comunicado, o ministério separou estes encerramentos por "incumprimento de metas contratualizadas" do que venha a acontecer após o processo de avaliação do programa que decorre, esclarecendo que a Agência Nacional para a Qualificação "concluiu o processo de encerramento" iniciado ainda durante o governo PS.

"As alterações mais profundas ao programa 'Novas Oportunidades' serão aplicadas a partir de Setembro de 2012", revelou a tutela. O resultado das candidaturas dos centros a financiamento intercalar para funcionarem até Agosto será conhecido no próximo mês, acrescentou.

Fernando Medina salienta que há estudos que indicam que se Portugal tivesse o nível de qualificação dos países mais avançados o PIB potencial seria cerca de dois pontos superior ao actual e a economia portuguesa teria crescido "muito mais e de uma forma mais robusta".

"É por isso que o prosseguimento com êxito da iniciativa Novas Oportunidades é tão importante para todos nós", sublinha o deputado socialista. Em sua opinião, trata-se de recuperar décadas de atraso nesse domínio, pelo que Portugal necessita de fazer um esforço muito grande e "intenso" na qualificação e formação profissional.

Fernando Medina mostra-se particularmente preocupado com as recentes decisões do Governo quanto ao programa 'Novas Oportunidades', designadamente a "indefinição" em relação ao "financiamento da rede", situação que diz afectar a actividade dos centros, com a "perda do capital humano" e de experiência acumulada durante anos.

O desmembramento destes pontos importantes para a formação profissional e a não renovação com 200 técnicos de reconhecida competência são outros aspectos criticados pelo deputado socialista, que alerta ainda para a "desarticulação entre educação e formação" naquilo que devia ser uma área estratégica para a aprendizagem e o desenvolvimento económico.

"Não faz sentido Portugal regressar a um modelo de formação profissional avulsa, 'ad hoc' e não acompanhada de formação e competências básicas e fundamentais", diz Fernando Medina. O deputado socialista enfatiza ainda a importância na formação das pessoas para uma melhor adaptação às "circunstâncias do mercado de emprego". São todas estas vantagens que Fernando Medina considera estarem "em risco" com as decisões e omissões do Governo ao longo dos últimos meses e que podem comprometer uma área que devia ser vista como estratégica para o desenvolvimento do país.

O Ministério da Educação e Ciência revelou ontem, quinta-feira, que são 20 os centros Novas Oportunidades que vão fechar, 14 por não terem cumprido "metas contratualizadas" e seis a pedido dos próprios promotores. Em comunicado, o ministério separou estes encerramentos por "incumprimento de metas contratualizadas" do que venha a acontecer após o processo de avaliação do programa que decorre, esclarecendo que a Agência Nacional para a Qualificação "concluiu o processo de encerramento" iniciado ainda durante o governo PS.

"As alterações mais profundas ao programa 'Novas Oportunidades' serão aplicadas a partir de Setembro de 2012", revelou a tutela. O resultado das candidaturas dos centros a financiamento intercalar para funcionarem até Agosto será conhecido no próximo mês, acrescentou.

marcar artigo