Bela Lugosi is Dead: MOTELx 09

28-01-2012
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Realização: Jaume Collet-SerraArgumento: David JohnsonAno: 2009 (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França)Site oficialIMDbThere's something wrong with Esther.Do mesmo realizador de House of Wax (ler crítica), chega-nos Orphan, uma fusão de vários géneros cinematográficos rasgada pela incomparável interpretação dos actores envolvidos. Destaca-se em especial a jovem Isabelle Fuhrman no papel de Esther, a misteriosa órfã que é adoptada pelo casal Coleman e cuja aparente inocência está longe de ser genuína.Mais do que se aventurar imediatamente pelo aliciante rumo do terror, Orphan ocupa uma boa parte da sua longevidade a construir uma base dramática. Kate (Vera Farmiga; Joshua) e John (Peter Sarsgaard; The Skeleton Key) estão longe de ser o casal tipicamente feliz por terem de lidar diariamente com a morte de um dos filhos. Para além de viver com o estigma da culpa, entre outras coisas, têm também a preocupação acrescida de cuidar da filha mais nova, que é muda e praticamente surda. Quando Esther é incluída na família, a dinâmica familiar é posta à prova e a tensão emocional entre o casal, já de si volátil, acaba por explodir.Aparte do estilo dramático ímpar da trama, existem vários momentos perturbadores, sendo que a maioria deles resultam da interacção de Esther com os seus novos irmãos, sobre os quais a sua malevolência é mais refinada. Já os sustos propriamente ditos são escassos e quando surgem são tudo menos memoráveisO terrível segredo da órfã é cuidadosamente escondido até ao clímax do filme no qual o suspense sofre uma metamorfose, deixando finalmente irromper a violência. Nessa altura o ritmo do filme acelera bastante mas perde-se um pouco nos clichés do costume e acaba por não explorar o passado de Esther de um modo suficientemente satisfatório para credibilizar a sua personalidade lunática e monstruosa.Em suma e aspectos cinematográficos à parte, Orphan é um filme que acima de tudo mostra como a manipulação pode ter tanto de magnético como de arrepiante e como, quando usada pela pessoa errada, pode ter consequências assustadoras. – Francisco Vidal

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Realização: Jaume Collet-SerraArgumento: David JohnsonAno: 2009 (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França)Site oficialIMDbThere's something wrong with Esther.Do mesmo realizador de House of Wax (ler crítica), chega-nos Orphan, uma fusão de vários géneros cinematográficos rasgada pela incomparável interpretação dos actores envolvidos. Destaca-se em especial a jovem Isabelle Fuhrman no papel de Esther, a misteriosa órfã que é adoptada pelo casal Coleman e cuja aparente inocência está longe de ser genuína.Mais do que se aventurar imediatamente pelo aliciante rumo do terror, Orphan ocupa uma boa parte da sua longevidade a construir uma base dramática. Kate (Vera Farmiga; Joshua) e John (Peter Sarsgaard; The Skeleton Key) estão longe de ser o casal tipicamente feliz por terem de lidar diariamente com a morte de um dos filhos. Para além de viver com o estigma da culpa, entre outras coisas, têm também a preocupação acrescida de cuidar da filha mais nova, que é muda e praticamente surda. Quando Esther é incluída na família, a dinâmica familiar é posta à prova e a tensão emocional entre o casal, já de si volátil, acaba por explodir.Aparte do estilo dramático ímpar da trama, existem vários momentos perturbadores, sendo que a maioria deles resultam da interacção de Esther com os seus novos irmãos, sobre os quais a sua malevolência é mais refinada. Já os sustos propriamente ditos são escassos e quando surgem são tudo menos memoráveisO terrível segredo da órfã é cuidadosamente escondido até ao clímax do filme no qual o suspense sofre uma metamorfose, deixando finalmente irromper a violência. Nessa altura o ritmo do filme acelera bastante mas perde-se um pouco nos clichés do costume e acaba por não explorar o passado de Esther de um modo suficientemente satisfatório para credibilizar a sua personalidade lunática e monstruosa.Em suma e aspectos cinematográficos à parte, Orphan é um filme que acima de tudo mostra como a manipulação pode ter tanto de magnético como de arrepiante e como, quando usada pela pessoa errada, pode ter consequências assustadoras. – Francisco Vidal

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