Vice da bancada do PS lamenta críticas a Carrilho e diz que são para fragilizar Seguro

04-02-2012
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“A interpretação que dou a isto é que o que estão a fazer agora, como têm feito ao longo dos últimos meses, é para fragilizar e pôr em causa mais uma vez a liderança do secretário-geral António José Seguro e é isto que lamento”, disse à Lusa Fernando Jesus.

O socialista reagia assim à contestação de vários socialistas a uma eventual nomeação de Manuel Maria Carrilho por Seguro, ainda não confirmada, para a direcção do Laboratório de Ideias para Portugal (LIP) do PS.

“As pessoas como José Lello, André Figueiredo, Renato Sampaio e outros, agora apressam-se a fazer comentários inflamatórios acerca do carácter dele. No passado não tiveram a mesma atitude que estão a tomar agora”, salientou Fernando Jesus, lembrando o episódio em que, durante o Governo liderado por António Guterres, Manuel Maria Carrilho deixou de exercer funções e “criticou o governo e até o partido”.

“Nessa altura essas pessoas que agora são críticas, não levantaram a voz. Estiveram silenciosos”, criticou o vice da bancada PS que lamentou “que os mesmos que agora estão a levantar a voz indignada contra o convite de António José Seguro [a Manuel Maria Carrilho] não tenham tido a mesma atitude no passado, quando ele criticou lideranças”.

Fernando Jesus sublinhou que “o PS é um partido muito plural, um partido de homens e mulheres livres em que todos podem e devem dar o seu contributo”, razão pela qual, diz, “Manuel Maria Carrilho tem, nesse plano, um papel a desempenhar”.

“Não tenho nada a objectar contra isso, pelo contrário. É um quadro a ter em conta dentro do PS”, destacou.

Destacou porém que tal não significa estar sempre de acordo com as suas “opiniões, ideias e até atitudes” lembrando ter “repudiado e condenado” a sua atitude quando escreveu “artigos no DN críticos em relação ao governo”.

“Foi indiciado que ele podia integrar o próximo Laboratório de Ideias que o atual secretário-geral, António José Seguro, está a constituir. Faço votos que no futuro ele não venha a repetir os comportamentos que no passado praticou depois de sair das funções. Espero que desta vez não vá por esses caminhos”, rematou.

O secretário-geral do PS, António José Seguro, recusou hoje esclarecer se Manuel Maria Carrilho integrará o laboratório de ideias do partido, uma possibilidade que gerou críticas de destacados socialistas como José Lello, Renato Sampaio e André Figueiredo.

“Durante a primeira quinzena do mês de Fevereiro serão divulgados todos os nomes, como é que vai funcionar. Vai ser um laboratório com uma ampla participação de socialistas e de independentes”, afirmou apenas António José Seguro.

“A interpretação que dou a isto é que o que estão a fazer agora, como têm feito ao longo dos últimos meses, é para fragilizar e pôr em causa mais uma vez a liderança do secretário-geral António José Seguro e é isto que lamento”, disse à Lusa Fernando Jesus.

O socialista reagia assim à contestação de vários socialistas a uma eventual nomeação de Manuel Maria Carrilho por Seguro, ainda não confirmada, para a direcção do Laboratório de Ideias para Portugal (LIP) do PS.

“As pessoas como José Lello, André Figueiredo, Renato Sampaio e outros, agora apressam-se a fazer comentários inflamatórios acerca do carácter dele. No passado não tiveram a mesma atitude que estão a tomar agora”, salientou Fernando Jesus, lembrando o episódio em que, durante o Governo liderado por António Guterres, Manuel Maria Carrilho deixou de exercer funções e “criticou o governo e até o partido”.

“Nessa altura essas pessoas que agora são críticas, não levantaram a voz. Estiveram silenciosos”, criticou o vice da bancada PS que lamentou “que os mesmos que agora estão a levantar a voz indignada contra o convite de António José Seguro [a Manuel Maria Carrilho] não tenham tido a mesma atitude no passado, quando ele criticou lideranças”.

Fernando Jesus sublinhou que “o PS é um partido muito plural, um partido de homens e mulheres livres em que todos podem e devem dar o seu contributo”, razão pela qual, diz, “Manuel Maria Carrilho tem, nesse plano, um papel a desempenhar”.

“Não tenho nada a objectar contra isso, pelo contrário. É um quadro a ter em conta dentro do PS”, destacou.

Destacou porém que tal não significa estar sempre de acordo com as suas “opiniões, ideias e até atitudes” lembrando ter “repudiado e condenado” a sua atitude quando escreveu “artigos no DN críticos em relação ao governo”.

“Foi indiciado que ele podia integrar o próximo Laboratório de Ideias que o atual secretário-geral, António José Seguro, está a constituir. Faço votos que no futuro ele não venha a repetir os comportamentos que no passado praticou depois de sair das funções. Espero que desta vez não vá por esses caminhos”, rematou.

O secretário-geral do PS, António José Seguro, recusou hoje esclarecer se Manuel Maria Carrilho integrará o laboratório de ideias do partido, uma possibilidade que gerou críticas de destacados socialistas como José Lello, Renato Sampaio e André Figueiredo.

“Durante a primeira quinzena do mês de Fevereiro serão divulgados todos os nomes, como é que vai funcionar. Vai ser um laboratório com uma ampla participação de socialistas e de independentes”, afirmou apenas António José Seguro.

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