Transdev ganha Metro do Porto, Alsa a STCP

05-09-2015
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O júri das concessões dos transportes do Porto (metro e STCP) precisou de poucas horas para decidir. Para o metro,a proposta escolhida é a dos franceses da Transdev, para a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) dos espanhóis da Alsa, uma empresa detida pela multinacional National Express. Afastadas ficam as propostas da Barraqueiro e da Gondomarense. O preço é o critério determinante

No total, a redução de custos induzida pelas duas propoostas é de de 18 milhões de euros anuais, quando a meta do caderno de encargos apontava para 12 milhões.

Em declarações aos jornalistas, o secretário de Estado dos Transportes ,Sérgio Monteiro, realçou que estas propostas são mais favoráveis, financeiramente, do que a proposta apresentada há meses pelo consórcio espanhol TMB/Moventis, que venceu o concurso público lançado inicialmente pelo Governo.

Para o dirigente do Sindicato Nacional dos Motoristas, Jorge Costa, a preocupação no seio das empresas é "grande" por não saber como será garantido um melhor serviço aos utentes.

Partilhando a mesma opinião, o delegado sindical da Metro do Porto, Fernando Barbosa, entendeu a subconcessão como um processo "escondido" que não permite saber como será o investimento, a renovação da frota ou o futuro dos trabalhadores.

A porta-voz do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, afirmou hoje que a subconcessão por ajuste direto dos transportes públicos do Porto a um mês das eleições é um negócio "ruinoso, desastroso" e um "assalto" ao país.

"Estamos a falar de um negócio que é ruinoso, desastroso e que tem tudo para ser obscuro, não é sequer um concurso público, é um ajuste direto. Alguém consegue conceber alguma coisa mais obscura e estranha do que um governo fazer um ajuste direto de empresas que valem milhões a um mês das eleições, não tem ponta por onde se pegue, é uma negociata sem nome e que tem de ser travada", disse.

A deputada e cabeça de lista bloquista pelo círculo eleitoral do Porto fez uma viagem de autocarro entre a Casa da Música e a Estação de Metro da Trindade, nessa cidade, onde se reuniu com representantes dos trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e da Metro do Porto.

A 14 de agosto, o Ministério da Economia confirmou que o consórcio espanhol TCC, ao qual havia sido adjudicado o processo anterior, não entregou a garantia bancária necessária para assumir a operação da STCP, o que fez cair a subconcessão daquela empresa e a da Metro do Porto por 10 anos.

No dia 24 desse mês, o Governo confirmou o novo lançamento do concurso de subconcessão da STCP e da Metro do Porto, a realizar-se por ajuste direto, tendo sido então disponibilizada a informação aos potenciais interessados, incluindo o consórcio TCC.

O concurso de subconcessão, cujo prazo terminou na quinta-feira às 17h, recebeu quatro candidatos (Alsa, Barraqueiro, Gondomarense e Transdev) e sete propostas.

O júri das concessões dos transportes do Porto (metro e STCP) precisou de poucas horas para decidir. Para o metro,a proposta escolhida é a dos franceses da Transdev, para a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) dos espanhóis da Alsa, uma empresa detida pela multinacional National Express. Afastadas ficam as propostas da Barraqueiro e da Gondomarense. O preço é o critério determinante

No total, a redução de custos induzida pelas duas propoostas é de de 18 milhões de euros anuais, quando a meta do caderno de encargos apontava para 12 milhões.

Em declarações aos jornalistas, o secretário de Estado dos Transportes ,Sérgio Monteiro, realçou que estas propostas são mais favoráveis, financeiramente, do que a proposta apresentada há meses pelo consórcio espanhol TMB/Moventis, que venceu o concurso público lançado inicialmente pelo Governo.

Para o dirigente do Sindicato Nacional dos Motoristas, Jorge Costa, a preocupação no seio das empresas é "grande" por não saber como será garantido um melhor serviço aos utentes.

Partilhando a mesma opinião, o delegado sindical da Metro do Porto, Fernando Barbosa, entendeu a subconcessão como um processo "escondido" que não permite saber como será o investimento, a renovação da frota ou o futuro dos trabalhadores.

A porta-voz do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, afirmou hoje que a subconcessão por ajuste direto dos transportes públicos do Porto a um mês das eleições é um negócio "ruinoso, desastroso" e um "assalto" ao país.

"Estamos a falar de um negócio que é ruinoso, desastroso e que tem tudo para ser obscuro, não é sequer um concurso público, é um ajuste direto. Alguém consegue conceber alguma coisa mais obscura e estranha do que um governo fazer um ajuste direto de empresas que valem milhões a um mês das eleições, não tem ponta por onde se pegue, é uma negociata sem nome e que tem de ser travada", disse.

A deputada e cabeça de lista bloquista pelo círculo eleitoral do Porto fez uma viagem de autocarro entre a Casa da Música e a Estação de Metro da Trindade, nessa cidade, onde se reuniu com representantes dos trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) e da Metro do Porto.

A 14 de agosto, o Ministério da Economia confirmou que o consórcio espanhol TCC, ao qual havia sido adjudicado o processo anterior, não entregou a garantia bancária necessária para assumir a operação da STCP, o que fez cair a subconcessão daquela empresa e a da Metro do Porto por 10 anos.

No dia 24 desse mês, o Governo confirmou o novo lançamento do concurso de subconcessão da STCP e da Metro do Porto, a realizar-se por ajuste direto, tendo sido então disponibilizada a informação aos potenciais interessados, incluindo o consórcio TCC.

O concurso de subconcessão, cujo prazo terminou na quinta-feira às 17h, recebeu quatro candidatos (Alsa, Barraqueiro, Gondomarense e Transdev) e sete propostas.

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