Há quem diga que o timing é tudo, especialmente no que toca à política. No caso das eleições presidenciais portuguesas parece ser mesmo esse o caso. Nos últimos 20 anos, três das quatros candidaturas a Belém, apresentadas nos três meses antes das eleições, foram vencedoras.
Este facto deve ser tido em conta para o próximo exercício eleitoral para escolher o sucessor de Cavaco. É que antes há eleições legislativas, já em setembro deste ano, e tanto à esquerda, como à direita, parecem existir vários candidatos prontos a começar a corrida. Nos últimos dias, Pedro Santana Lopes, antigo primeiro-ministro, deu um primeiro passo para se posicionar na linha de partida.
Feliciano Barreiras Duarte, refere o Diário Económico, diretor de campanha de Ferreira do Amaral, defende que esta discussão sobre só deve acontecer depois das legislativas".
"O lançamento das candidaturas mais cedo tem a ver com estratégias de marcação dentro do próprio território ideológico/partidário", diz, acrescentando que "normalmente quem avança mais cedo tem mais dificuldades em convencer o País".
Mas vamos às lições de história: nas últimas duas décadas de democracia, a única exceção a esta regra foi Jorge Sampaio.
O socialista anunciou a sua disponibilidade quase um ano antes do exercício eleitoral, facto que nem por isso o impediu de derrotar Cavaco Silva, que apenas avançou alguns meses antes das eleições.
Nas outras eleições o último a anunciar saiu sempre vencedor: Sampaio derrotou Ferreira do Amaral, em 2001, e Cavaco Silva triunfou sobre Manuel Alegre, tanto em 2006 como em 2011.
Notícias ao Minuto nomeado para os Prémios Marketeer
O Notícias ao Minuto é um dos nomeados da edição de 2022 dos Prémios Marketeer, na categoria de Digital Media. As votações decorrem até ao próximo dia 31 de maio.
Para nos ajudar a vencer, basta aceder ao site da iniciativa organizada pela revista Marketeer, clicando aqui, e proceder ao preenchimento do formulário, selecionando Notícias ao Minuto na categoria de Digital Media e formalizando depois a votação. Obrigada pela sua preferência!
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Há quem diga que o timing é tudo, especialmente no que toca à política. No caso das eleições presidenciais portuguesas parece ser mesmo esse o caso. Nos últimos 20 anos, três das quatros candidaturas a Belém, apresentadas nos três meses antes das eleições, foram vencedoras.
Este facto deve ser tido em conta para o próximo exercício eleitoral para escolher o sucessor de Cavaco. É que antes há eleições legislativas, já em setembro deste ano, e tanto à esquerda, como à direita, parecem existir vários candidatos prontos a começar a corrida. Nos últimos dias, Pedro Santana Lopes, antigo primeiro-ministro, deu um primeiro passo para se posicionar na linha de partida.
Feliciano Barreiras Duarte, refere o Diário Económico, diretor de campanha de Ferreira do Amaral, defende que esta discussão sobre só deve acontecer depois das legislativas".
"O lançamento das candidaturas mais cedo tem a ver com estratégias de marcação dentro do próprio território ideológico/partidário", diz, acrescentando que "normalmente quem avança mais cedo tem mais dificuldades em convencer o País".
Mas vamos às lições de história: nas últimas duas décadas de democracia, a única exceção a esta regra foi Jorge Sampaio.
O socialista anunciou a sua disponibilidade quase um ano antes do exercício eleitoral, facto que nem por isso o impediu de derrotar Cavaco Silva, que apenas avançou alguns meses antes das eleições.
Nas outras eleições o último a anunciar saiu sempre vencedor: Sampaio derrotou Ferreira do Amaral, em 2001, e Cavaco Silva triunfou sobre Manuel Alegre, tanto em 2006 como em 2011.
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