Loja do Cidadão no Seixal custou meio milhão e está fechada há dois anos

09-08-2011
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O município tem "elevado interesse" na abertura de uma loja no Seixal, diz uma assessora da autarquia. Actualmente, os mais de 150 mil habitantes do concelho têm de deslocar-se, por exemplo, a Lisboa para terem acesso aos serviços, embora já possam tratar de assuntos locais nas lojas do munícipe. A autarquia garante que "tem desenvolvido todos os esforços" para acelerar o processo, mas agora tudo depende da AMA, à qual cabe a elaboração do projecto e as obras de adaptação do espaço. Porém, até agora nada foi feito.

O PÚBLICO contactou o gabinete do secretário de Estado adjunto do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Feliciano Barreiras Duarte, mas não obteve resposta em tempo útil. O Seixal é um dos concelhos onde o Governo pretende abrir uma Loja do Cidadão, ao abrigo do processo de reestruturação da rede que está a ser preparado. O objectivo da reorganização é, por um lado, reduzir custos com rendas pagas a particulares - que custam 155 mil euros por mês aos cofres do Estado - e, por outro lado, alargar a rede a zonas populosas que ainda não têm acesso ao serviço.

Em declarações à SIC, Feliciano Barreiras Duarte disse que o processo vai abranger a área metropolitana de Lisboa. "Não se justifica que concelhos como Cascais e Sintra, que são dos mais populosos de Portugal, não tenham este tipo de infra-estrutura", afirmou. A verdade, porém, é que Cascais tem já praticamente pronta a primeira Loja do Cidadão, que vai ser inaugurada em Setembro, com base num protocolo assinado em Janeiro de 2009 entre a câmara e a AMA.

Em relação a Lisboa, está em análise a loja instalada nos Restauradores, que apresenta uma "qualidade de serviço deficitária", num espaço pelo qual o Estado paga uma renda "altíssima", de quase 51 mil euros, frisa o governante. O Governo equaciona fechar a loja assim que tiver uma alternativa na cidade. Esta hipótese não é, porém, nova: em Abril de 2010, o então ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, afirmou que a deslocação da loja dos Restauradores para a Baixa estava numa fase avançada, e que já havia negociações com o senhorio do edifício escolhido para a nova localização.

O município tem "elevado interesse" na abertura de uma loja no Seixal, diz uma assessora da autarquia. Actualmente, os mais de 150 mil habitantes do concelho têm de deslocar-se, por exemplo, a Lisboa para terem acesso aos serviços, embora já possam tratar de assuntos locais nas lojas do munícipe. A autarquia garante que "tem desenvolvido todos os esforços" para acelerar o processo, mas agora tudo depende da AMA, à qual cabe a elaboração do projecto e as obras de adaptação do espaço. Porém, até agora nada foi feito.

O PÚBLICO contactou o gabinete do secretário de Estado adjunto do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Feliciano Barreiras Duarte, mas não obteve resposta em tempo útil. O Seixal é um dos concelhos onde o Governo pretende abrir uma Loja do Cidadão, ao abrigo do processo de reestruturação da rede que está a ser preparado. O objectivo da reorganização é, por um lado, reduzir custos com rendas pagas a particulares - que custam 155 mil euros por mês aos cofres do Estado - e, por outro lado, alargar a rede a zonas populosas que ainda não têm acesso ao serviço.

Em declarações à SIC, Feliciano Barreiras Duarte disse que o processo vai abranger a área metropolitana de Lisboa. "Não se justifica que concelhos como Cascais e Sintra, que são dos mais populosos de Portugal, não tenham este tipo de infra-estrutura", afirmou. A verdade, porém, é que Cascais tem já praticamente pronta a primeira Loja do Cidadão, que vai ser inaugurada em Setembro, com base num protocolo assinado em Janeiro de 2009 entre a câmara e a AMA.

Em relação a Lisboa, está em análise a loja instalada nos Restauradores, que apresenta uma "qualidade de serviço deficitária", num espaço pelo qual o Estado paga uma renda "altíssima", de quase 51 mil euros, frisa o governante. O Governo equaciona fechar a loja assim que tiver uma alternativa na cidade. Esta hipótese não é, porém, nova: em Abril de 2010, o então ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, afirmou que a deslocação da loja dos Restauradores para a Baixa estava numa fase avançada, e que já havia negociações com o senhorio do edifício escolhido para a nova localização.

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