Rumo a Bombordo: Sobre a taxa de IMI em vigor no concelho do Seixal

06-07-2011
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Também sobre este tema de fulcral importância na vida dos municipes, publico a intervenção, na Assembleia Municipal, do meu camarada e amigo Fonseca Gil:"São duas, as taxas que a Câmara Municipal propõe à votação desta Assembleia. Uma taxa de 0,7% numa moldura entre 0,4 e 0,8 para os prédios urbanos ainda não avaliados e uma taxa de 0,5%, numa moldura entre os 0,2 e 0,5% para os prédios urbanos avaliados já ao abrigo do CIMI.Do mapa comparativo que nos foi apresentado verificamos que a receita gerada pelo IMI cresceu 15% em 2005, prevendo-se que para o ano de 2006 o crescimento seja na ordem dos 23%.Pensaram bem nesta variação positiva – 23%?Não acham este número escandaloso?Quando os bancos geram lucros na ordem dos 2 dígitos o Partido Comunista e bem, vem à praça Pública revoltar-se contra o capitalismo.Esta Câmara comporta-se como uma empresa cujo fim é o lucro e se a lei lhe permite captar uma receita de imposto com uma subida de 23%, pouco importa que sejam os munícipes a pagar.É preciso que os munícipes do Concelho do Seixal tomem conhecimento desta realidade e saibam que aqueles que tanto apregoam que os cidadãos deste país sofrem com a carga fiscal imposta pelo Estado, não se coíbem de gerar um aumento de receita através de um imposto sem que se preocupem com uma justiça fiscal distributiva.Claro que uma gestão na defesa dos munícipes, deve ter em conta que se a receita pode subir significativamente, deveria haver uma redução da taxa para permitir aos proprietários proceder a obras de beneficiação dos imóveis.Esta gestão camarária preocupa-se mais em sistematicamente se colocar na sua posição sindicalista junto do governo esquecendo-se que também ela intervém e muito no bolso dos seixalenses. A renúncia a uma fatia de receita podia tornar mais felizes milhares de famílias que residem e têm a sua habitação no Concelho do Seixal.O PS não pode votar taxas de imposto que provocam aumentos de 23% da receita, a não ser que a Câmara assuma aqui nesta Assembleia e nos demonstre que as finanças estão altamente deficitárias.Como não é essa a linguagem pública do Senhor Presidente da Câmara que, sistematicamente, faz passar a mensagem de que as finanças do município gozam de boa Saúde, então aliviem a carga fiscal que estão a aplicar aos munícipes da Seixal."


Também sobre este tema de fulcral importância na vida dos municipes, publico a intervenção, na Assembleia Municipal, do meu camarada e amigo Fonseca Gil:"São duas, as taxas que a Câmara Municipal propõe à votação desta Assembleia. Uma taxa de 0,7% numa moldura entre 0,4 e 0,8 para os prédios urbanos ainda não avaliados e uma taxa de 0,5%, numa moldura entre os 0,2 e 0,5% para os prédios urbanos avaliados já ao abrigo do CIMI.Do mapa comparativo que nos foi apresentado verificamos que a receita gerada pelo IMI cresceu 15% em 2005, prevendo-se que para o ano de 2006 o crescimento seja na ordem dos 23%.Pensaram bem nesta variação positiva – 23%?Não acham este número escandaloso?Quando os bancos geram lucros na ordem dos 2 dígitos o Partido Comunista e bem, vem à praça Pública revoltar-se contra o capitalismo.Esta Câmara comporta-se como uma empresa cujo fim é o lucro e se a lei lhe permite captar uma receita de imposto com uma subida de 23%, pouco importa que sejam os munícipes a pagar.É preciso que os munícipes do Concelho do Seixal tomem conhecimento desta realidade e saibam que aqueles que tanto apregoam que os cidadãos deste país sofrem com a carga fiscal imposta pelo Estado, não se coíbem de gerar um aumento de receita através de um imposto sem que se preocupem com uma justiça fiscal distributiva.Claro que uma gestão na defesa dos munícipes, deve ter em conta que se a receita pode subir significativamente, deveria haver uma redução da taxa para permitir aos proprietários proceder a obras de beneficiação dos imóveis.Esta gestão camarária preocupa-se mais em sistematicamente se colocar na sua posição sindicalista junto do governo esquecendo-se que também ela intervém e muito no bolso dos seixalenses. A renúncia a uma fatia de receita podia tornar mais felizes milhares de famílias que residem e têm a sua habitação no Concelho do Seixal.O PS não pode votar taxas de imposto que provocam aumentos de 23% da receita, a não ser que a Câmara assuma aqui nesta Assembleia e nos demonstre que as finanças estão altamente deficitárias.Como não é essa a linguagem pública do Senhor Presidente da Câmara que, sistematicamente, faz passar a mensagem de que as finanças do município gozam de boa Saúde, então aliviem a carga fiscal que estão a aplicar aos munícipes da Seixal."

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