Rumo a Bombordo: Também pode comentar este texto para o jornal Comércio do Seixal e Sesimbra

03-07-2011
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Suprimentos a CDR – Cooperação e Desenvolvimento RegionalA maioria comunista fez aprovar transferências financeiras no valor de 75.000,00 euros que irão parar à CDR, Cooperação e Desenvolvimento Regional de Setúbal, S.A., para cobrir resultados negativos de 2007 e 2008, no valor de 475.000,00 euros. Ainda não há muito tempo esta empresa tinha salários em atraso. Para uma empresa que tem por objecto, entre outros, o apoio à gestão empresarial, é caso para dizer quem não sabe ou não quer gerir bem dificilmente será idóneo para formar terceiros.Sucede que essa empresa não parece fadada ao sucesso e foi, pela terceira vez em pouco tempo, necessário injectar dinheiro fresco na mesma.Perguntamos:A banca não acredita na viabilidade da empresa ou é mais fácil para o Conselho de Administração, através do controlo político, financiar-se junto dos seus accionistas?Se o passivo ronda os €: 475.000,00 €, depois de em 2008 ter sido injectado na empresa o montante de €: 525.000.00 € através de suprimentos, o que esperar desta empresa que se revelou um verdadeiro sorvedouro de fundos públicos? Como é possível apresentarem-se junto das Câmaras Municipais para que estas aprovem suprimentos ou aumentos de capital, sem que na documentação justificativa seja apresentado um projecto de viabilidade económico financeira da empresa, com parecer favorável dos órgãos de fiscalização ou a caracterização do interesse estratégico que poderia justificar a manutenção da empresa ainda que deficitária?Mas as maiorias comunistas nas Câmaras e Assembleias Municipais são dóceis e fáceis de contentar e, como o dinheiro que lhes pede não sai do seu bolso, mas do bolso dos munícipes, naturalmente que a sua confiança é total e é para si muito mais fácil arrecadar, desta forma, mais umas centenas de milhares de euros para serem gastos ao serviço de clientelismo do que ir junto da banca e pedir um financiamento a quem teria que demonstrar que iria aplicar o dinheiro de forma rentável e produtiva, o que naturalmente aqui não faz.O Partido Socialista não embarca nesta falta de responsabilidade e por isso votou contra este saque aos cofres do município.


Suprimentos a CDR – Cooperação e Desenvolvimento RegionalA maioria comunista fez aprovar transferências financeiras no valor de 75.000,00 euros que irão parar à CDR, Cooperação e Desenvolvimento Regional de Setúbal, S.A., para cobrir resultados negativos de 2007 e 2008, no valor de 475.000,00 euros. Ainda não há muito tempo esta empresa tinha salários em atraso. Para uma empresa que tem por objecto, entre outros, o apoio à gestão empresarial, é caso para dizer quem não sabe ou não quer gerir bem dificilmente será idóneo para formar terceiros.Sucede que essa empresa não parece fadada ao sucesso e foi, pela terceira vez em pouco tempo, necessário injectar dinheiro fresco na mesma.Perguntamos:A banca não acredita na viabilidade da empresa ou é mais fácil para o Conselho de Administração, através do controlo político, financiar-se junto dos seus accionistas?Se o passivo ronda os €: 475.000,00 €, depois de em 2008 ter sido injectado na empresa o montante de €: 525.000.00 € através de suprimentos, o que esperar desta empresa que se revelou um verdadeiro sorvedouro de fundos públicos? Como é possível apresentarem-se junto das Câmaras Municipais para que estas aprovem suprimentos ou aumentos de capital, sem que na documentação justificativa seja apresentado um projecto de viabilidade económico financeira da empresa, com parecer favorável dos órgãos de fiscalização ou a caracterização do interesse estratégico que poderia justificar a manutenção da empresa ainda que deficitária?Mas as maiorias comunistas nas Câmaras e Assembleias Municipais são dóceis e fáceis de contentar e, como o dinheiro que lhes pede não sai do seu bolso, mas do bolso dos munícipes, naturalmente que a sua confiança é total e é para si muito mais fácil arrecadar, desta forma, mais umas centenas de milhares de euros para serem gastos ao serviço de clientelismo do que ir junto da banca e pedir um financiamento a quem teria que demonstrar que iria aplicar o dinheiro de forma rentável e produtiva, o que naturalmente aqui não faz.O Partido Socialista não embarca nesta falta de responsabilidade e por isso votou contra este saque aos cofres do município.

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