Passos quer fim de greves nos transportes, PS fala em bancarrota social

09-07-2015
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Numa intervenção em que disse ser a sua última na presente legislatura, Pedro Passos Coelho aproveitou o debate do "Estado da Nação" para cumprimentar diplomaticamente todas as bancadas, apesar de também se ter queixado de episódios de "falta de urbanidade" em alguns momentos de debates quinzenais dos últimos quatro anos.

Na terceira ronda de perguntas, o primeiro-ministro foi confrontado com questões colocadas por 11 deputados do PS, na sua maioria sobre saúde, mas que optou por selecionar na resposta os temas da justiça e dos transportes públicos.

Depois de Filipe Neto Brandão ter falado nas consequências do colapso do sistema informático da justiça e da "conflitualidade permanente no setor", o líder do executivo afirmou estar "orgulhoso" da reforma que disse ter sido operada pelo seu executivo, considerando mesmo tratar-se "da mais importante após o 25 de Abril de 1974".

Depois, o deputado socialista Rui Paulo Figueiredo criticou "a opacidade" das concessões feitas pelo Governo no setor dos transportes, mas terminou com uma 'gaffe', dizendo que "a falta de promiscuidade é um legado deste Governo", o que motivou palmas e risos nas bancadas do PSD e CDS.

Neste ponto, o primeiro-ministro reivindicou que o seu Governo terminou "com os prejuízos operacionais crónicos" de muitas das empresas de transportes públicos - prejuízos "sempre pagos pelos contribuintes".

"Espero que as falsas graves, espero mesmo que essas greves políticas, acabem com a concretização das concessões" a privados dos transportes públicos, apontou Pedro Passos Coelho.

Na série de perguntas do PS, Vitalino Canas disse suspeitar que o primeiro-ministro faz dois discursos sobre a Grécia: Um para consumo interno a favor do acordo e outro na Europa a levantar obstáculos a um acordo.

"Ou então na Europa não entendem aquilo que o senhor primeiro-ministro diz", admitiu ainda o ex-secretário de Estado socialista.

Mas foi a deputada Eurídice Pereira (PS) que motivou maiores protestos nas bancadas da maioria PSD/CDS, quando contou a história de uma jovem estudante da Moita que teve de abandonar o curso de engenharia civil por falta de condições financeiras, estando agora a aprender alemão, num curso intensivo, para se candidatar a uma bolsa na ordem dos 850 euros mensais.

"O seu Governo deixou o país à beira da bancarrota social", acusou a deputada socialista eleita pelo círculo de Setúbal, perante sonoros protestos das bancadas da maioria PSD/CDS.

Na terceira ronda de questões, colocaram ainda perguntas a Pedro Passos Coelho, embora não respondidas por falta de tempo do primeiro-ministro, os deputados socialistas Renato Sampaio, Nuno Sá, Agostinho Santa, Idália Serrão, Mota Andrade, Paulo Pisco e Jorge Fão.

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Na terceira ronda de perguntas, o primeiro-ministro foi confrontado com questões colocadas por 11 deputados do PS, na sua maioria sobre saúde, mas que optou por selecionar na resposta os temas da justiça e dos transportes públicos.

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Depois, o deputado socialista Rui Paulo Figueiredo criticou "a opacidade" das concessões feitas pelo Governo no setor dos transportes, mas terminou com uma 'gaffe', dizendo que "a falta de promiscuidade é um legado deste Governo", o que motivou palmas e risos nas bancadas do PSD e CDS.

Neste ponto, o primeiro-ministro reivindicou que o seu Governo terminou "com os prejuízos operacionais crónicos" de muitas das empresas de transportes públicos - prejuízos "sempre pagos pelos contribuintes".

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Na terceira ronda de questões, colocaram ainda perguntas a Pedro Passos Coelho, embora não respondidas por falta de tempo do primeiro-ministro, os deputados socialistas Renato Sampaio, Nuno Sá, Agostinho Santa, Idália Serrão, Mota Andrade, Paulo Pisco e Jorge Fão.

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