Carlos Zorrinho considerou hoje "estranho" o momento escolhido pela Procuradoria Geral da República para abrir um inquérito crime a ex-ministros de José Sócrates por alegados procedimentos ilegais no pagamento de despesas.
O líder parlamentar do PS falou depois de ser confrontado com a decisão da PGR face à queixa apresentada pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses contra 14 ministros do anterior Governo.
"Considero estranho o ‘timing' desta iniciativa. Considero também estranho que esta iniciativa seja tomada exclusivamente em relação a um Governo em particular [de José Sócrates]. Mas, uma vez tomada a iniciativa, cabe à justiça apurar rapidamente possível os factos e os factos que forem apurados devem ser revelados", salientou Zorrinho.
Segundo Carlos Zorrinho, os cidadãos deverão considerar o motivo que levou a que se tomasse esta iniciativa face a um Governo em particular.
"Há separação de poderes, a justiça tem toda a liberdade de atuação, que faça o seu trabalho e que apure a verdade", disse.
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Carlos Zorrinho considerou hoje "estranho" o momento escolhido pela Procuradoria Geral da República para abrir um inquérito crime a ex-ministros de José Sócrates por alegados procedimentos ilegais no pagamento de despesas.
O líder parlamentar do PS falou depois de ser confrontado com a decisão da PGR face à queixa apresentada pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses contra 14 ministros do anterior Governo.
"Considero estranho o ‘timing' desta iniciativa. Considero também estranho que esta iniciativa seja tomada exclusivamente em relação a um Governo em particular [de José Sócrates]. Mas, uma vez tomada a iniciativa, cabe à justiça apurar rapidamente possível os factos e os factos que forem apurados devem ser revelados", salientou Zorrinho.
Segundo Carlos Zorrinho, os cidadãos deverão considerar o motivo que levou a que se tomasse esta iniciativa face a um Governo em particular.
"Há separação de poderes, a justiça tem toda a liberdade de atuação, que faça o seu trabalho e que apure a verdade", disse.