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29-10-2013
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Sociedade

Comerciantes dizem que visitantes "compram pouco"

Os comerciantes queixam-se do fraco poder de compra dos visitantes por causa da crise.

Por Tiago Griff - Correio da Manhã

"As pessoas apareceram, mas gastaram um pouco menos do que no ano passado". A declaração é de Joaquim Ferreira, 65 anos, vendedor de doces regionais na Feira de Santa Iria, em Faro, mas parece ser unânime para a maioria dos comerciantes que este ano alugaram stand para fazer negócio. A tradicional feira, que terminou ontem depois de uma semana instalada no largo de São Francisco, juntou largas dezenas de comerciantes dos mais diversos setores, como a gastronomia, divertimentos ou vestuário, entre outros."Em relação ao número de pessoas, este ano até esteve bem. Tirando três dias de chuva que tiraram alguma clientela, esteve bem composto, muito parecido com o ano passado", começa por contar ao CM Emília Santos, 59 anos, que há 17 anos vende castanhas naquela feira. Mas admite, a crise económica tem pesado: "As pessoas agarram-se mais ao dinheiro e compram pouco. Eu não noto muito porque as castanhas são um produto barato, mas já ouvi queixas de outros colegas", reconhece.O alentejano Manuel Pires, de 58 anos, comerciante de loiça, também se queixa da chuva, que terça, quarta e quinta-feira foi "má para o negócio", mas realça o bom tempo deste último fim de semana que "equilibrou

as coisas". O comerciante diz, no entanto, que na Feira de Praia de Vila Real de Santo António, na semana passada, os espanhóis fizeram a diferença: "Vendi mais do dobro do que aqui. Eles também estão mal de dinheiro, mas não se importam de gastar".

Sociedade

Comerciantes dizem que visitantes "compram pouco"

Os comerciantes queixam-se do fraco poder de compra dos visitantes por causa da crise.

Por Tiago Griff - Correio da Manhã

"As pessoas apareceram, mas gastaram um pouco menos do que no ano passado". A declaração é de Joaquim Ferreira, 65 anos, vendedor de doces regionais na Feira de Santa Iria, em Faro, mas parece ser unânime para a maioria dos comerciantes que este ano alugaram stand para fazer negócio. A tradicional feira, que terminou ontem depois de uma semana instalada no largo de São Francisco, juntou largas dezenas de comerciantes dos mais diversos setores, como a gastronomia, divertimentos ou vestuário, entre outros."Em relação ao número de pessoas, este ano até esteve bem. Tirando três dias de chuva que tiraram alguma clientela, esteve bem composto, muito parecido com o ano passado", começa por contar ao CM Emília Santos, 59 anos, que há 17 anos vende castanhas naquela feira. Mas admite, a crise económica tem pesado: "As pessoas agarram-se mais ao dinheiro e compram pouco. Eu não noto muito porque as castanhas são um produto barato, mas já ouvi queixas de outros colegas", reconhece.O alentejano Manuel Pires, de 58 anos, comerciante de loiça, também se queixa da chuva, que terça, quarta e quinta-feira foi "má para o negócio", mas realça o bom tempo deste último fim de semana que "equilibrou

as coisas". O comerciante diz, no entanto, que na Feira de Praia de Vila Real de Santo António, na semana passada, os espanhóis fizeram a diferença: "Vendi mais do dobro do que aqui. Eles também estão mal de dinheiro, mas não se importam de gastar".

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