PALAVROSSAVRVS REX: HÁ MENOS PAÍS PARA LÁ DO PS

06-07-2011
marcar artigo


Mesmo que assistissem ao Ministério todas as razões para ficar a arder em tanto dinheiro (incompetência ou incapacidade do incumbente), o certo é que o pagamento integral e antecipado por serviços futuros foi um gesto perdulário com todas as características e condições de reunir a máxima estranheza da parte da Opinião Pública. O segundo contrato do ME com João Pedroso dificilmente se explica a não ser por razões que só a política e o pragmatismo conhecem e far-nos-ia muito mal conhecer. O não saber que «João Pedroso era um incumpridor nato» alegado pela ainda Titular do cargo fantasma de Ministra da Educação não faz justiça à prudência que deveria presidir a todas as decisões (supéfluas ou não) do ministério que tutela e determina o padrão global com que a legislatura trata o dinheiro dos contribuintes a leviandade e a negligência, tratando-se da silenciosa gama clientelar que assume todos os perfis e contornos e pretextos sornas, que João Pedroso aproveitou conforme quis e pôde. Avareza e estreiteza de critérios, tratando-se do profissional independente e livre provindo da sociedade civil para a orla errática da Função Pública. Definitivamente, há menos País para lá do PS: «A ministra da Educação afirmou hoje que João Pedroso reunia os requisitos académicos e técnicos para compilar toda a legislação do sector, mas que em 2005 não podia concluir que o jurista era um “incumpridor nato”, como acusou o PSD.O Ministério da Educação celebrou com o jurista um primeiro contrato tendo em vista a compilação de toda a legislação do sector, mas, apesar de o vínculo não ter sido cumprido na íntegra, a tutela acabou por renovar o contrato, no valor de 266 mil euros, o qual deveria ter sido realizado até ao final de 2007. No entanto, a tutela considerou que o segundo contrato foi cumprido em apenas 50 por cento, razão pela qual pediu ao jurista, em Novembro do ano passado, a devolução de 133 mil euros. [...] “Hoje o sr. deputado diz que ele é um incumpridor nato, mas isso não fazia parte do seu currículo na altura. É relativamente fácil avaliar hoje, mas na altura não era”, afirmou a titular da pasta da Educação.»


Mesmo que assistissem ao Ministério todas as razões para ficar a arder em tanto dinheiro (incompetência ou incapacidade do incumbente), o certo é que o pagamento integral e antecipado por serviços futuros foi um gesto perdulário com todas as características e condições de reunir a máxima estranheza da parte da Opinião Pública. O segundo contrato do ME com João Pedroso dificilmente se explica a não ser por razões que só a política e o pragmatismo conhecem e far-nos-ia muito mal conhecer. O não saber que «João Pedroso era um incumpridor nato» alegado pela ainda Titular do cargo fantasma de Ministra da Educação não faz justiça à prudência que deveria presidir a todas as decisões (supéfluas ou não) do ministério que tutela e determina o padrão global com que a legislatura trata o dinheiro dos contribuintes a leviandade e a negligência, tratando-se da silenciosa gama clientelar que assume todos os perfis e contornos e pretextos sornas, que João Pedroso aproveitou conforme quis e pôde. Avareza e estreiteza de critérios, tratando-se do profissional independente e livre provindo da sociedade civil para a orla errática da Função Pública. Definitivamente, há menos País para lá do PS: «A ministra da Educação afirmou hoje que João Pedroso reunia os requisitos académicos e técnicos para compilar toda a legislação do sector, mas que em 2005 não podia concluir que o jurista era um “incumpridor nato”, como acusou o PSD.O Ministério da Educação celebrou com o jurista um primeiro contrato tendo em vista a compilação de toda a legislação do sector, mas, apesar de o vínculo não ter sido cumprido na íntegra, a tutela acabou por renovar o contrato, no valor de 266 mil euros, o qual deveria ter sido realizado até ao final de 2007. No entanto, a tutela considerou que o segundo contrato foi cumprido em apenas 50 por cento, razão pela qual pediu ao jurista, em Novembro do ano passado, a devolução de 133 mil euros. [...] “Hoje o sr. deputado diz que ele é um incumpridor nato, mas isso não fazia parte do seu currículo na altura. É relativamente fácil avaliar hoje, mas na altura não era”, afirmou a titular da pasta da Educação.»

marcar artigo