pontos de vista: Organização da Componente de Apoio à Família

24-09-2020
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Organização da Componente de Apoio à Família

Graça Vilhena e Maria Isabel Lopes da Silva (2002). Organização da Componente de Apoio à Família. Lisboa: Ministério da Educação - Departamento da Educação Básica – Núcleo de Pré-Escolar.

 

A componente de apoio à família necessita de ser desenvolvida, pois o tempo em  jardim de infância tem dois momentos e finalidades diferentes, e é sobre esses dois tempos que nos fala este livro, porque as crianças não podem fazer  o mesmo todo o tempo. Existe o tempo da intencionalidade  e o da não intervenção directa. Cabe à equipa educativa encontrar formas de organizar a permanência para além do tempo da componente lectiva, noutro tempo e noutro espaço, com outros materiais, tempo concedido de forma diferente com visão clara dos períodos de mudança, enriquecendo-a e adequando-a às características da comunidade a que se destina.“A animação sócio-educativa  surge como estratégia complementar do sistema educativo e da acção pedagógica e procura reforçar essencialmente o processo de socialização infantil e juvenil” (p.15)A referida publicação tem como objectivo responder às necessidades sentidas de conceber orientações e materiais de apoio para a implementação da Componente de Apoio à Família, proporcionando a reflexão dos educadores, para adoptarem as decisões mais adequadas à educação e bem-estar das crianças, num tempo dedicado para além dos períodos específicos, onde existam tempos de actividades de animação e apoio às famílias num horário de funcionamento de acordo com as suas necessidades.Organizar este tempo respeitando desejos das crianças de acordo com os seus gostos, com as suas sugestões e ideias, para garantir um momento de bem-estar e de prazer, mas sobretudo de espaço ao brincar, tendo em conta que o tempo da animação sócio-educativa é menos estruturado, com espaço à informalidade, onde o mais importante é o grau de envolvimento, o tempo de partilha e a satisfação das crianças, do que a preocupação com a aprendizagem.

Elvira Cristina Silva

 

in rubrica Prelo CEI 64 (out/dez 2002)                                                                                                       

Organização da Componente de Apoio à Família

Graça Vilhena e Maria Isabel Lopes da Silva (2002). Organização da Componente de Apoio à Família. Lisboa: Ministério da Educação - Departamento da Educação Básica – Núcleo de Pré-Escolar.

 

A componente de apoio à família necessita de ser desenvolvida, pois o tempo em  jardim de infância tem dois momentos e finalidades diferentes, e é sobre esses dois tempos que nos fala este livro, porque as crianças não podem fazer  o mesmo todo o tempo. Existe o tempo da intencionalidade  e o da não intervenção directa. Cabe à equipa educativa encontrar formas de organizar a permanência para além do tempo da componente lectiva, noutro tempo e noutro espaço, com outros materiais, tempo concedido de forma diferente com visão clara dos períodos de mudança, enriquecendo-a e adequando-a às características da comunidade a que se destina.“A animação sócio-educativa  surge como estratégia complementar do sistema educativo e da acção pedagógica e procura reforçar essencialmente o processo de socialização infantil e juvenil” (p.15)A referida publicação tem como objectivo responder às necessidades sentidas de conceber orientações e materiais de apoio para a implementação da Componente de Apoio à Família, proporcionando a reflexão dos educadores, para adoptarem as decisões mais adequadas à educação e bem-estar das crianças, num tempo dedicado para além dos períodos específicos, onde existam tempos de actividades de animação e apoio às famílias num horário de funcionamento de acordo com as suas necessidades.Organizar este tempo respeitando desejos das crianças de acordo com os seus gostos, com as suas sugestões e ideias, para garantir um momento de bem-estar e de prazer, mas sobretudo de espaço ao brincar, tendo em conta que o tempo da animação sócio-educativa é menos estruturado, com espaço à informalidade, onde o mais importante é o grau de envolvimento, o tempo de partilha e a satisfação das crianças, do que a preocupação com a aprendizagem.

Elvira Cristina Silva

 

in rubrica Prelo CEI 64 (out/dez 2002)                                                                                                       

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