made in viseu: vigília contestada

03-07-2011
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Grupo de jornalistas contesta vigília convocada pelo SJUm grupo de jornalistas dirigiu ao presidente do Sindicato dos Jornalistas uma carta em que contesta e se demarca da vigília de apoio à jornalista da RTP Maria João Barros. Ao presidente da Direcção do SINDICATO DOS JORNALISTAS 2008.12.09ASSUNTO -COMUNICADO sobre a Vigília de Apoio a MARIA JOÃO BARROSCaro Colega.Qualquer jornalista, mesmo os que são desconhecedores das razões que alimentaram este processo entre dois colegas da mesma equipa de trabalho, estará estupefacto com aquilo que leu no Comunicado de apoio a uma jornalista da Delegação de Viseu da RTP, emitido por essa Direcção. Como é óbvio, não se condena “o apoio” em causa mas, na verdade, esta Vigília, parece muito mais uma acção de apoio, de um trabalhador …contra outro. Independentemente das razões de cada um dos trabalhadores em causa, é de todo inaceitável que o “nosso” Sindicato tome o partido de um dos lados, esquecendo um dos principais mandamentos do Código Deontológico no que concerne ao Exercício do Contraditório. Por outras palavras, ouviu o sindicato o outro protagonista deste caso? Sabemos que não! O que mais repugna e envergonha os signatários, - alguns deles sócios do Sindicato dos Jornalistas - além de muitos outros que desconhecem o assunto, são os termos e acusações de AGRESSOR e CRIMINOSO, feitos a um dos envolvidos. Será que o Sindicato dos Jornalistas que condena sumariamente um dos lados, se quer substituir aos tribunais e forças policiais, onde, segundo apurámos, não existe qualquer acusação nesse sentido? É grave demais para ser verdade. O trabalhador em causa é também acusado de trabalhar ilegalmente, apesar de ser titular de uma Carteira Profissional de Estagiário emitida pela Comissão da Carteira Profissional. Que bonito exemplo vindo de um sindicato, organização que devia pugnar pelo emprego e não contra esse direito constitucional. Será que os jornalistas estagiários são menos dignos na sua honra e profissionalismo do que os outros jornalistas, nomeadamente, dos que são dirigentes sindicais? Sabemos, por exemplo e entre outros casos, de um colega do Jornal O CENTRO com um longo processo na justiça e que nunca mereceu UMA VIGÍLIA por parte do Sindicato dos Jornalistas. Felizmente, o Supremo Tribunal, ilibou-o. Os enormes danos morais que resultaram do Comunicado do SJ para um dos trabalhadores em questão, já não podem ser minimizados nem sequer apagados. Apesar desta realidade, o que se espera agora do Sindicato dos Jornalistas é que no âmbito das suas competências e obrigações, procure, junto dos trabalhadores em litígio e da RTP, a melhor solução para este caso, sem condenações públicas antecipadas. Por todas as razões supracitadas, demarcamo-nos desta Vigília que em boa verdade, só irá potenciar, como iremos ver, um conflito que TODOS LAMENTAMOS.Os jornalistas:Jorge Bastos (Viseu) - CP nº 2148Jorge Esteves (Guarda) - CP nº 2196Fátima Pinto (Aveiro) - CP nº 2159António Arede (Viseu)- CP nº 1588Emília Amaral (Viseu) - CP nº 3955Cristina Marques (Viseu) - CP nº 6102Carla Cristina Silveira (Viseu) - CP nº 7319Ismael Marques (Guarda) - CP nº 3045Emanuel Nunes - (Viseu) - CP nº 7875Pedro Luís Ribeiro (Coimbra) - CP nº 7105Paula Rocha (Aveiro) -CP nº 6157Manuel Portugal (Coimbra) CP nº 9515Joaquim Reis (Coimbra) CP nº 8146Maria José Santana (Aveiro) CP nº 4142Nuno Silva Costa (Vila Real) CP nº 7824Ana Paula Cardoso (Coimbra) CP nº 4238António Figueiredo (Viseu) - CP nº 2153Clemente Silva Pereira (Viseu) CP nº 2207Carla Adão (Lisboa) CP nº 3145Rui Silva CP nº 4449João Agante (Lisboa) CP nº 7673José António Fonseca (Lisboa) CP nº1957/1Graça Cunha (Coimbra) CP nº 5300NOTA – Ao longo desta 4ªFeira e porque foi impossível o contacto atempado, muitos mais jornalistas irão assinar esta comunicação.»


Grupo de jornalistas contesta vigília convocada pelo SJUm grupo de jornalistas dirigiu ao presidente do Sindicato dos Jornalistas uma carta em que contesta e se demarca da vigília de apoio à jornalista da RTP Maria João Barros. Ao presidente da Direcção do SINDICATO DOS JORNALISTAS 2008.12.09ASSUNTO -COMUNICADO sobre a Vigília de Apoio a MARIA JOÃO BARROSCaro Colega.Qualquer jornalista, mesmo os que são desconhecedores das razões que alimentaram este processo entre dois colegas da mesma equipa de trabalho, estará estupefacto com aquilo que leu no Comunicado de apoio a uma jornalista da Delegação de Viseu da RTP, emitido por essa Direcção. Como é óbvio, não se condena “o apoio” em causa mas, na verdade, esta Vigília, parece muito mais uma acção de apoio, de um trabalhador …contra outro. Independentemente das razões de cada um dos trabalhadores em causa, é de todo inaceitável que o “nosso” Sindicato tome o partido de um dos lados, esquecendo um dos principais mandamentos do Código Deontológico no que concerne ao Exercício do Contraditório. Por outras palavras, ouviu o sindicato o outro protagonista deste caso? Sabemos que não! O que mais repugna e envergonha os signatários, - alguns deles sócios do Sindicato dos Jornalistas - além de muitos outros que desconhecem o assunto, são os termos e acusações de AGRESSOR e CRIMINOSO, feitos a um dos envolvidos. Será que o Sindicato dos Jornalistas que condena sumariamente um dos lados, se quer substituir aos tribunais e forças policiais, onde, segundo apurámos, não existe qualquer acusação nesse sentido? É grave demais para ser verdade. O trabalhador em causa é também acusado de trabalhar ilegalmente, apesar de ser titular de uma Carteira Profissional de Estagiário emitida pela Comissão da Carteira Profissional. Que bonito exemplo vindo de um sindicato, organização que devia pugnar pelo emprego e não contra esse direito constitucional. Será que os jornalistas estagiários são menos dignos na sua honra e profissionalismo do que os outros jornalistas, nomeadamente, dos que são dirigentes sindicais? Sabemos, por exemplo e entre outros casos, de um colega do Jornal O CENTRO com um longo processo na justiça e que nunca mereceu UMA VIGÍLIA por parte do Sindicato dos Jornalistas. Felizmente, o Supremo Tribunal, ilibou-o. Os enormes danos morais que resultaram do Comunicado do SJ para um dos trabalhadores em questão, já não podem ser minimizados nem sequer apagados. Apesar desta realidade, o que se espera agora do Sindicato dos Jornalistas é que no âmbito das suas competências e obrigações, procure, junto dos trabalhadores em litígio e da RTP, a melhor solução para este caso, sem condenações públicas antecipadas. Por todas as razões supracitadas, demarcamo-nos desta Vigília que em boa verdade, só irá potenciar, como iremos ver, um conflito que TODOS LAMENTAMOS.Os jornalistas:Jorge Bastos (Viseu) - CP nº 2148Jorge Esteves (Guarda) - CP nº 2196Fátima Pinto (Aveiro) - CP nº 2159António Arede (Viseu)- CP nº 1588Emília Amaral (Viseu) - CP nº 3955Cristina Marques (Viseu) - CP nº 6102Carla Cristina Silveira (Viseu) - CP nº 7319Ismael Marques (Guarda) - CP nº 3045Emanuel Nunes - (Viseu) - CP nº 7875Pedro Luís Ribeiro (Coimbra) - CP nº 7105Paula Rocha (Aveiro) -CP nº 6157Manuel Portugal (Coimbra) CP nº 9515Joaquim Reis (Coimbra) CP nº 8146Maria José Santana (Aveiro) CP nº 4142Nuno Silva Costa (Vila Real) CP nº 7824Ana Paula Cardoso (Coimbra) CP nº 4238António Figueiredo (Viseu) - CP nº 2153Clemente Silva Pereira (Viseu) CP nº 2207Carla Adão (Lisboa) CP nº 3145Rui Silva CP nº 4449João Agante (Lisboa) CP nº 7673José António Fonseca (Lisboa) CP nº1957/1Graça Cunha (Coimbra) CP nº 5300NOTA – Ao longo desta 4ªFeira e porque foi impossível o contacto atempado, muitos mais jornalistas irão assinar esta comunicação.»

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