Vídeo-arte para noites de Verão em jardins de Lisboa

28-07-2011
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As apresentações são sempre em locais diferentes e livres da formalidade e constrangimentos das caixas negras em que, nos museus e galerias, costumam albergar estas imagens em movimento. Paralelamente à programação proposta pelos seis comissários - Jean-François Chougnet, Pedro Lapa, Miguel Amado, Jacinto Lageira, a brasileira Solange Farkas e Hugo Barata -, foi lançado uma open-call a artistas para receber vídeos para integrar a competição do festival.

A secção competitiva, da responsabilidade de Jacinto Lageira, tem 37 trabalhos a concurso e um prémio de 2500 euros utilizados para adquirir o trabalho vencedor para a colecção da Fundação PLMJ. A escolha do trabalho vencedor será feita pelo coleccionador António Cachola, a artista Ana Rito, Joachim Bernauer, director do Goethe-Institut Portugal, e Helena Barranha, directora do Museu do Chiado, Museu Nacional de Arte Contemporânea.

As noites de vídeo serão organizadas em torno de um mote este ano dado por Jacinto Lageira: "o fixo é movente", conceito explicado pelo filósofo, que diz que "não existem imagens (fotográficas, videográficas, fílmicas, televisivas...) fixas; tudo é movente. Mesmo quando se apresentam como fixas (a fotografia sendo o paradigma desta definição), as imagens estão sempre no tempo, decorrem dentro do tempo, estão na consciência temporal do espectador, e contêm um tempo histórico que é necessariamente diferente para todos". No texto de apresentação do festival, conclui: "Será uma ocasião de apresentar diversas obras - tradicionalmente entendidas como fixas, mas que o não são -, que reflectem essas diferenças ou conjuntos entre tempo pessoal, histórico, estético, plástico e artístico."

Os artistas são tão variados como António Olaio, Susana Guardado, Pedro Vaz, Rodney Graham, Stan Douglas ou Zined Sedira. Como resposta ao mote geral, cada programador apresenta uma proposta de leitura. Hugo Barata escolheu cinco trabalhos em torno do tema sucking reallity, Jean-François Chougnet apresenta um tríptico da artista francesa Zineb Sedira sobre a relação entre uma mãe e uma filha no contexto das sucessivas vagas de imigração argelinas - a artista estará presente durante a apresentação dos trabalhos para os comentar e falar com o público. Já Miguel Amado deu o título Coisas poéticas que são políticas à sua selecção de oito obras. Finalmente, a curadora brasileira Solange Farkas apresenta nove trabalhos de artistas brasileiros com os quais quer construir primeiro um olhar histórico sobre a vídeo-arte brasileira e, depois, um olhar contemporâneo - traz trabalhos de datas tão distintas como 1983 e 2011.

O programa começou ontem, continua hoje, às 22h00, no Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga, onde será apresentada a escolha de Pedro Lapa, e, no mesmo jardim, às 23h30, a artista Zineb Zedira e Jean-François Chougnet, ex-director do Museu Berardo, apresentam Mother Tongue. Amanhã, no jardim do Museu do Chiado, as sessões organizadas por Miguel Amado começam às 19h15 e continuam às 21h30, 22h15 e 23h30. Sexta-feira é o dia da competição, com duas sessões (22h00 e 23h30) no claustro do Museu de História Natural. O festival termina sábado no jardim do Carpe Diem (Rua de O Século, 79) com as duas sessões (22h00 e 23h30) dedicadas à vídeo-arte brasileira.

As apresentações são sempre em locais diferentes e livres da formalidade e constrangimentos das caixas negras em que, nos museus e galerias, costumam albergar estas imagens em movimento. Paralelamente à programação proposta pelos seis comissários - Jean-François Chougnet, Pedro Lapa, Miguel Amado, Jacinto Lageira, a brasileira Solange Farkas e Hugo Barata -, foi lançado uma open-call a artistas para receber vídeos para integrar a competição do festival.

A secção competitiva, da responsabilidade de Jacinto Lageira, tem 37 trabalhos a concurso e um prémio de 2500 euros utilizados para adquirir o trabalho vencedor para a colecção da Fundação PLMJ. A escolha do trabalho vencedor será feita pelo coleccionador António Cachola, a artista Ana Rito, Joachim Bernauer, director do Goethe-Institut Portugal, e Helena Barranha, directora do Museu do Chiado, Museu Nacional de Arte Contemporânea.

As noites de vídeo serão organizadas em torno de um mote este ano dado por Jacinto Lageira: "o fixo é movente", conceito explicado pelo filósofo, que diz que "não existem imagens (fotográficas, videográficas, fílmicas, televisivas...) fixas; tudo é movente. Mesmo quando se apresentam como fixas (a fotografia sendo o paradigma desta definição), as imagens estão sempre no tempo, decorrem dentro do tempo, estão na consciência temporal do espectador, e contêm um tempo histórico que é necessariamente diferente para todos". No texto de apresentação do festival, conclui: "Será uma ocasião de apresentar diversas obras - tradicionalmente entendidas como fixas, mas que o não são -, que reflectem essas diferenças ou conjuntos entre tempo pessoal, histórico, estético, plástico e artístico."

Os artistas são tão variados como António Olaio, Susana Guardado, Pedro Vaz, Rodney Graham, Stan Douglas ou Zined Sedira. Como resposta ao mote geral, cada programador apresenta uma proposta de leitura. Hugo Barata escolheu cinco trabalhos em torno do tema sucking reallity, Jean-François Chougnet apresenta um tríptico da artista francesa Zineb Sedira sobre a relação entre uma mãe e uma filha no contexto das sucessivas vagas de imigração argelinas - a artista estará presente durante a apresentação dos trabalhos para os comentar e falar com o público. Já Miguel Amado deu o título Coisas poéticas que são políticas à sua selecção de oito obras. Finalmente, a curadora brasileira Solange Farkas apresenta nove trabalhos de artistas brasileiros com os quais quer construir primeiro um olhar histórico sobre a vídeo-arte brasileira e, depois, um olhar contemporâneo - traz trabalhos de datas tão distintas como 1983 e 2011.

O programa começou ontem, continua hoje, às 22h00, no Jardim do Museu Nacional de Arte Antiga, onde será apresentada a escolha de Pedro Lapa, e, no mesmo jardim, às 23h30, a artista Zineb Zedira e Jean-François Chougnet, ex-director do Museu Berardo, apresentam Mother Tongue. Amanhã, no jardim do Museu do Chiado, as sessões organizadas por Miguel Amado começam às 19h15 e continuam às 21h30, 22h15 e 23h30. Sexta-feira é o dia da competição, com duas sessões (22h00 e 23h30) no claustro do Museu de História Natural. O festival termina sábado no jardim do Carpe Diem (Rua de O Século, 79) com as duas sessões (22h00 e 23h30) dedicadas à vídeo-arte brasileira.

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