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09-07-2011
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Teresa Morais é a nova secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, mas na anterior legislatura foi uma das vozes fortes contra a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo e à lei de identidade de género, avança o site "Dezanove ".

Na página dedicada às notícias e cultura LGBT em português, surge o vídeo onde a nova secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade deixava claro, na Assembleia da República: "É uma lei com a qual não nos identificamos, que não desejámos e à qual apresentámos uma alternativa equilibrada, respeitando e consagrando novos direitos".

Casamento homossexual, uma "injustificada prioridade"

Teresa Morais, na altura, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD foi mais longe e considerou a nova lei uma "injustificada prioridade". "É nosso entendimento que o casamento, como tal, como se encontra consagrado no ordenamento jurídico português, deve manter a sua identidade enquanto contrato, mas também enquanto instituição assente na união de pessoas de sexo diferente".

Também na discussão da lei de identidade de género, em outubro passado, a deputada defendeu dois requisitos que considerava que deviam estar presentes na lei. "Achamos importante que esteja consagrada a irreversibilidade deste processo [de mudança de sexo] e a circunstância de essas pessoas não estarem já em condições de procriar".

As leis do casamento e da identidade de género acabaram por ser aprovadas, incluindo com votos favoráveis de deputados da bancada do PSD.

Teresa Morais, de 52 anos, é jurista, deputada do PSD e mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Sucede a Elza Pais enquanto secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade.

Teresa Morais é a nova secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, mas na anterior legislatura foi uma das vozes fortes contra a aprovação do casamento entre pessoas do mesmo sexo e à lei de identidade de género, avança o site "Dezanove ".

Na página dedicada às notícias e cultura LGBT em português, surge o vídeo onde a nova secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade deixava claro, na Assembleia da República: "É uma lei com a qual não nos identificamos, que não desejámos e à qual apresentámos uma alternativa equilibrada, respeitando e consagrando novos direitos".

Casamento homossexual, uma "injustificada prioridade"

Teresa Morais, na altura, vice-presidente do grupo parlamentar do PSD foi mais longe e considerou a nova lei uma "injustificada prioridade". "É nosso entendimento que o casamento, como tal, como se encontra consagrado no ordenamento jurídico português, deve manter a sua identidade enquanto contrato, mas também enquanto instituição assente na união de pessoas de sexo diferente".

Também na discussão da lei de identidade de género, em outubro passado, a deputada defendeu dois requisitos que considerava que deviam estar presentes na lei. "Achamos importante que esteja consagrada a irreversibilidade deste processo [de mudança de sexo] e a circunstância de essas pessoas não estarem já em condições de procriar".

As leis do casamento e da identidade de género acabaram por ser aprovadas, incluindo com votos favoráveis de deputados da bancada do PSD.

Teresa Morais, de 52 anos, é jurista, deputada do PSD e mestre em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Sucede a Elza Pais enquanto secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade.

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